Esquiador lucas braathen quer inspirar fãs brasileiros 02/05/2025

Esquiador Lucas Braathen quer inspirar fãs brasileiros – 02/05/2025 – Esporte

Esporte

Rebento de pai norueguês e mãe brasileira, o esquiador Lucas Pinho Braathen, 25, é proveniente de Oslo, capital do país nórdico, mas com raízes muito fincadas no Brasil.

Com visitas frequentes ao país para visitar a família materna desde a puerícia, Braathen é fã de bossa-nova e futebol. Ele é torcedor do São Paulo.

Grande apreciador da culinária da região, em privativo de churrasco, pão de queijo, brigadeiro e guaraná, também é considerado pelos pares um fenômeno em sua modalidade disputada em grandes morros cobertos de neve.

Em março de 2023, foi o vencedor na categoria slalom da Despensa do Mundo de esqui alpino, quando ainda defendia a bandeira da Noruega.

Unicamente sete meses posteriormente a conquista, surpreendeu o mundo ao anunciar a aposentadoria precoce do esporte, devido a desentendimentos com a federação norueguesa sobre a transporte de sua curso.

Não demorou muito, porém, para que Braathen voltasse às pistas geladas de esqui, em outubro de 2024, mas dessa vez defendendo as cores do Brasil.

Em dezembro do ano pretérito, ele foi o responsável por invadir a primeira medalha do país em uma lanço da Despensa do Mundo de esqui alpino, ficando com a prata em Beaver Creek, nos Estados Unidos.

Em março, encerrou a temporada 2024/25 em sexto na classificação universal e veio na sequência para um período de férias no Brasil antes de retomar os treinos com o foco nos Jogos de Inverno Milano Cortinado, em 2026.

O objetivo é trazer a primeira medalha do país em uma Olimpíada de Inverno na história, retribuindo todo o carinho que passou a receber dos fãs brasileiros nos últimos meses.

“Meu sonho é voltar para o Brasil com uma medalha”, afirmou Braathen em entrevista na sede da CBDN (Confederação Brasileira de Desportos na Neve), no Itaim Bibi, em São Paulo.

Ele afirmou que durante sua estadia no país, com recta a uma paragem no Rio de Janeiro para sessões de surfe com Pedro Scooby e Lucas Chumbo, já começou a ser parado nas ruas por fãs que fazem questão de agradecê-lo por simbolizar as cores virente e amarelo nas competições na neve.

“Esse é um tipo de paixão que só existe cá no Brasil”, afirmou Braathen em um simples português com poderoso sotaque e um grande sorriso no rosto.

“Essa primeira temporada representando o Brasil foi uma jornada com muitas experiências muito lindas”, acrescentou, citando um fã brasiliano que pediu à mãe para preparar brigadeiros para lhe presentear durante uma lanço da Despensa do Mundo.

Fã dito do ex-atacante Ronaldo e chamado de ‘fenômeno’ em capote da revista francesa L’Équipe, Braathen afirmou que sentiu a pressão aumentar posteriormente a publicação, mas também não escondeu as ambições que alimenta no esporte.

“Eu tenho o sonho de virar o melhor do mundo. Eu quero virar um fenômeno. Essa pressão é um privilégio que me deixa encontrar meu potencial.”

Embora atue em uma modalidade ainda pouco conhecida entre os brasileiros, Braathen diz que quer servir porquê inspiração para os fãs para além do campo esportivo.

“Quero simbolizar essas pessoas e mostrar que tudo é verosímil”, diz o jovem desportista, que é divulgado no rodeio internacional pelas dancinhas durante as comemorações e pelas unhas pintadas com cores extravagantes.

Fã de tendência, com publicações nas redes sociais vestindo trajes diferentes, Braathen afirma que vê o esporte somente porquê mais uma forma de se expressar artisticamente junto ao público jovem que o acompanha.

“Meu jeito de esquiar é uma representação da minha personalidade, da minha história. Quero mostrar que não importa de onde você é, o seu sotaque, a sua roupa. Que o que importa são seus sonhos e que você pode fazer tudo o que quiser”, afirmou.

Ele acrescentou que a liberdade que tem para se expressar foi fundamental ao trocar a bandeira da Noruega pela do Brasil nas competições. “A liberdade é o mais importante. A maior diferença [entre as federações] é que estou em uma situação em que sou aceito.”

Quando se reformar das competições de esqui alpino, as maiores conquistas além das medalhas, disse Braathen, terão sido as pessoas que ele inspirou ao longo do caminho.

Quando o momento da aposentadoria chegar, ele poderá realizar o sonho morar no Brasil, provavelmente no Rio de Janeiro, pela conexão com o mar e a natureza.

Um pouco que no momento não é verosímil não somente pelos muitos compromissos profissionais na Europa, mas para que possa se manter em forma para competir. Isso porque, quando está no país, ele confessou que é difícil se controlar diante da saciedade gastronômica. “Enquanto for um esquiador, não posso viver no Brasil, porque a comida cá é uma delícia.”

Folha

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