Feira de artesãos mira profissionalização e não vê ia como

Feira de artesãos mira profissionalização e não vê IA como adversária

Brasil

Em uma quadra de crescente preocupação com o horizonte do tarefa no cenário de desenvolvimento da perceptibilidade sintético (IA), artesãos reunidos em uma feira no Rio de Janeiro apostam na originalidade humana para geração de renda e participação na economia.

“Contra a originalidade do ser humano, não tem para ninguém. Sempre estão renovando, inventando, o artesanato é tudo”, diz a artesã Andreia Pugliese, que trabalha com a fabricação de laços. Ela tinha feito de trespassar de uma oficina de pintura em epiderme quando conversou com a Sucursal Brasil sobre uma vez que via o horizonte do artesanato e da IA.

Andreia estava acompanhada da também artesã Cátia Benigno, que não vê a IA uma vez que uma adversária.

“A perceptibilidade sintético veio para somar e não para tomar lugares. É o novo, assusta, mas não vai tomar o lugar da nossa perceptibilidade, da nossa originalidade. Portanto, não tem que ter susto”, diz ela, que trabalha com biscuit – tamanho de modelar feita de porcelana fria – e pintura em tecido.

 


Rio de Janeiro (RJ), 09/04/2025 - A artesã Andréia Pugliese participa da Feira Rio Artes para capacitação e negócios em economia criativa, no Centro de Convenções Expomag, centro da cidade. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 09/04/2025 - A artesã Andréia Pugliese participa da Feira Rio Artes para capacitação e negócios em economia criativa, no Centro de Convenções Expomag, centro da cidade. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A artesã Andréia Pugliese participa da Feira Rio Artes para capacitação e negócios em economia criativa Tânia Rêgo/Sucursal Brasil

As duas participaram nesta quarta-feira (9) do primeiro dia da Feira Rio Artes 2025, que vai até domingo (13), no Meio de Convenções Expomag, região meão do Rio de Janeiro.

O evento reúne expositores de várias cidades fluminenses, espaço para comercialização e oficinas voltadas à economia criativa, ramo que concentra atividades uma vez que artesanato, design, voga, artes cênicas e decoração.

7 milhões de empregos

Um levantamento feito pelo Observatório Vernáculo da Indústria, núcleo de perceptibilidade e estudo de dados da Confederação Vernáculo da Indústria (CNI), apontou que a economia criativa representava 3,11% do Resultado Interno Bruto (PIB) – totalidade de produtos e serviços produzidos no país – em 2023.

Ainda de consonância com o estudo, no termo de 2022, a economia criativa empregava 7,4 milhões de pessoas e deve encomiar esse temporário para 8,4 milhões até 2030. Isso representa expectativa de que um a cada quatro empregos criados nos próximos anos seja em setores e ocupações ligadas à originalidade. A pesquisa inclui nesse ramo atividades uma vez que publicidade e tecnologia da informação (TI).

O coordenador da Rio Artes, Roberto Santos, define a economia criativa uma vez que todas as pessoas que desenvolvem atividades e transformam “qualquer insumo em um resultado comercializável, com a sua própria propriedade”. É uma relação entre os valores econômico e criativo.

 


Rio de Janeiro (RJ), 09/04/2025 - Começa a Feira Rio Artes para capacitação e negócios em economia criativa, no Centro de Convenções Expomag, centro da cidade. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 09/04/2025 - Começa a Feira Rio Artes para capacitação e negócios em economia criativa, no Centro de Convenções Expomag, centro da cidade. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Feira Rio Artes para capacitação e negócios em economia criativa, no Rio de Janeiro Tânia Rêgo/Sucursal Brasil

Valorizar os produtos

Para o coordenador, “é um campo muito grande a ser conquistado ainda”. Ele acredita que a feira é um espaço para circulação de conhecimento que ligeiro à valorização do trabalho do artesão. Uma das formas é a partir do esforço de reunir valor aos produtos.

“A gente ensina procedimentos para os artesãos de uma vez que valorizar, precificar sua arte, de comprar melhor o seu insumo, de uma vez que embalar o seu trabalho. Isso tudo é um dispêndio do artesão, e ele tem que colocar esse dispêndio”, diz.

“Tem artesão que, às vezes, diz que vende muito, mas quando vai fechar a conta, ele pagou para vender”, constata.

Roberto Santos compartilha da teoria de que a IA não é uma ameaço para o setor de economia criativa. “A produção acontece através das mãos das pessoas”, afirma.

“Eu não vou ter um robô fazendo artesanato. Eu acho que as ferramentas da perceptibilidade sintético podem reunir a impulsionar a economia criativa, mas não ser fator decisivo dentro da economia criativa”.

A feira conta com a participação da Secretaria estadual de Cultura e Economia Criativa, Serviço Social do Negócio (Sesc), Serviço Vernáculo de Aprendizagem Mercantil (Senac) e Serviço Brasiliano de Base às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Meio envolvente

Um dos espaços de exposição e comercialização era ocupado pela Federação do Artesanato do Rio de Janeiro (Faerj), que reúne 1,5 milénio artesãos de associações espalhadas por quase todo o estado.

Além de tesoureira da federação, a artesã Cintia Miller vendia itens de crochê, bolsas, peças de vestuário, adereços, itens de decoração e bijuterias. A Faerj se dedica a pronunciar com autoridades políticas públicas voltadas à profissão de artesão.

“A nossa luta é justamente por isso, valorizar o trabalhador manual”, conta. “Com essa questão da perceptibilidade sintético, eu acho que muita gente vai perder o tarefa em outros setores, mas eu acredito que no artesanato ela não afete tanto”, prevê.

 


Rio de Janeiro (RJ), 09/04/2025 - Cintia Miller, artesã e representante da FAERJ - Federação do Artesanato do Estado do Rio de Janeiro, participa da Feira Rio Artes para capacitação e negócios em economia criativa, no Centro de Convenções Expomag, centro da cidade. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 09/04/2025 - Cintia Miller, artesã e representante da FAERJ - Federação do Artesanato do Estado do Rio de Janeiro, participa da Feira Rio Artes para capacitação e negócios em economia criativa, no Centro de Convenções Expomag, centro da cidade. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Cintia Miller participa da Feira Rio Artes, no Rio de Janeiro Tânia Rêgo/Sucursal Brasil

Em um mundo com grande preocupação com a conservação do meio envolvente, ela destaca o papel do artesanato uma vez que atividade econômica que preserva o planeta.

“Temos pessoas que fazem seu trabalho artesanal, fazem estátua com aquilo que vai para o lixo. Para a gente, é tudo matéria-prima”, diz, enquanto aponta no estande a miniatura de um navio feito com madeira descartada e uma bolsa confeccionada a partir do que um dia foi câmara de ar de pneus.

Projeto de Lei

Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei (PL) 2.732/2022, apresentado em novembro de 2022. O texto institui a Política Vernáculo de Desenvolvimento da Economia Criativa (PNDEC).

A material prevê incentivos ao setor, uma vez que parcerias entre empresas e universidades para qualificação profissional e desenvolvimento de infraestrutura para os setores criativos.

Com base em dados da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), o texto de justificativa do PL destaca a crescente relevância do setor para a economia, saltando de 2,09% do PIB em 2004 para 2,91% em 2020.

O PL já passou pela Percentagem de Ciência e Tecnologia, Informação e Informática e agora está na Percentagem de Cultura.

Fonte EBC

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