Artista participou ao vivo do g1 Ouviu nesta terça-feira (21) e relembrou seu início na elaboração, além de falar sobre sua relação com redes sociais. “Eu não queria ser cantor”, relembra Felipe Amorim sobre início da curso
Felipe Amorim participou ao vivo do g1 Ouviu, o podcast e videocast de música do g1, nesta terça-feira (21).
Voz de hits uma vez que “No Ouvidinho” e “Toca o Trompete”, ambas versões de sucessos internacionais, Felipe contou que não queria ser cantor e que a teoria surgiu por motivo das gravações de guias de suas composições.
“Não imaginava que ia trovar um dia. Nem no chuveiro eu imaginava, mas foi alguma coisa que aconteceu, muito originário”, afirmou o artista.
“A gente escrevia a música e tinha que gravar a guia pra mandar pro artista. E sempre faltava o cantor. Aí comecei a gravar porque a gente perdia muito tempo detrás da galera.”
Ele relembrou que fez um show e, dali, decidiu: “Não quero isso”. Mas a pandemia fez com que ele mudasse de teoria. “Agora já me acostumei com o palco. Já vai fazer três anos”, diz.
“Eu só fui trovar porque achava que ia porfiar dois meses. Não vai dar em zero mesmo… Rendimento que foi desse jeito”, relembrou Felipe, acreditando que a orquestra não daria perceptível. “Passou um tempinho pra gente ver numerário com a orquestra.”
Ingresso na elaboração
Felipe Amorim é recebido no estúdio do g1 em São Paulo para entrevista ao ‘g1 Ouviu’
Fábio Tito/g1
Felipe relembrou seu início, também, uma vez que compositor. “Sofri muito pra entrar no mercado da elaboração. É muito compositor espargido, consagrado”.
Ele ainda confessou que entrou na “vaga por farra. Vi que dava numerário, é lícito, tô com meus amigos, no meio da música…”.
Felipe contou que não envia mais músicas para outros artistas, mas explicou uma vez que fazia a repartição do que entregava para outros músicos do mercado e o que ficava para seu projeto.
“Seguimos a risco do desapego, balada, gostosinho até de manhã. Quando tá nessa risco, fica pra gente”, contou.
Ele ainda brincou com o indumentária de “viver” um pouco sobre o que canta. “Nem tudo o que você canta é o que você vive. Mas paladar de sarau, de curtir, juntar a galera, passar a noite bebendo e ouvindo música”.
Felipe disse que sempre grava no celular quando vem alguma teoria na cabeça para composições. “Tem muita coisa no celular. Tem coisa que nem entendo. De vez em quando, volto lá pra ouvir.”
E ainda analisou o que considera uma música boa: “Uma música que faça sentido do primórdio até o final e que tenha uma melodia boa, que fica na cabeça”.
Redes sociais
“A gente tenta ir no caminho do mercantil”, diz Felipe Amorim sobre processo de elaboração
Apesar de estar sempre com o celular para gravar suas ideias de composições, Felipe contou que não é muito ligado nas redes sociais.
“Não paladar de nascer muito, não. Esse lado, sou muito tímido”. O artista comentou que tem trabalhado esse lado.
Mas quando se trata sobre os projetos profissionais, ele diz que as redes sociais são “a base, muito importante” para bombar.
“Popseiro”
Nome frequente nas paradas musicais brasileiras, Felipe é espargido por misturar forró, pop, funk, rap e música eletrônica, num gênero que ele costuma invocar de “popseiro”.
Questionado se ele recebe críticas dos artistas do piseiro, ele nega.
“Que eu saiba, não. Mas acho que a galera nem me considera piseiro. Eles olham uma vez que se fosse um forró eletrônico. A vibe da gente é oura. Porquê se fosse piseiro de outra região.”
Nome frequente nos rankings musicais, ele confessou que sempre deseja percutir o Top1 das músicas mais tocadas. “Porquê a gente veio da elaboração, a gente sempre quis estar no Top1. Aí quando a gente bateu [“No Ouvidinho”], a gente pensa todo dia sobre qual vai ser a próxima. Não é pelo indumentária do retorno financeiro. Não tem explicação você ver que sua música está em primeiro lugar.”
Durante o bate-papo, ele ainda fez uma estudo sobre o público. “Acho que a galera sempre foi muito exigente. O público não quer saber se você dormiu duas horas, se você tá vindo de outro show. Eles querem que você entregue o que eles viram no vídeo.”
“E gente tem que entregar, senão acaba que frustra. É uma pressão boa, mas ao mesmo tempo a gente sabe também que é ruim.”
Felipe Amorim é recebido pelas jornalistas Julienne Moretti e Carol Prado no estúdio do g1 em São Paulo, para entrevista ao ‘g1 Ouviu’
Fábio Tito/g1
Fonte G1
