O GP da Austrália de F1, disputado neste domingo em Melbourne, abriu a temporada 2025 com uma marca: a estreia do piloto mais vitorioso de todos os tempos (Lewis Hamilton) na única equipe a competir em todos os campeonatos desde a geração da categoria, em 1950 (a Ferrari).
O resultado, é muito verdade, foi aquém do esperado pelos milhões de fãs: décimo lugar para o heptacampeão mundial. Seu companheiro de equipe, Charles Leclerc, também esteve em dia de dificuldades e foi unicamente o oitavo, fazendo deste início de temporada o pior da equipe italiana desde 2009. Mas a chegada de Hamilton na Ferrari colocou o time em um outro patamar de destaque e atenção ao longo do final de semana em Melbourne.
A debutar pela rotina do time. A mais tradicional das escuderia providenciou mudanças no final de semana de corrida e em sua sede, em Maranello, para deixar a vinda de Hamilton a mais confortável provável. Isso incluiu a volta do trabalho da fisioterapista Angela Cullen, que esteve com o inglês em boa segmento de sua curso, mas havia sido afastada nos anos finais da Mercedes.
Outra mudança tem a ver com a alimento: prosélito de uma dieta a base de vegetação, Hamilton tem menu próprio para sua refeições nas corridas e mesmo nos tradicionais restaurantes frequentados pelos pilotos em Maranello, incluindo pizza vegana. A mudança incluiu até uma soma no cardápio do tradicional Montana, que fica próximo ao volta de Fiorano, a pista de testes pessoal da Ferrari na Itália.
E foi justamente a comida uma das sinais de que a adaptação de Hamilton na equipe está indo melhor do que o esperado. Questionado sobre uma vez que o inglês estaria se adaptando ao jeito italiano de trabalhar nas corridas, em seguida ter feito sua curso inteira na F1 em escuderias britânicas e alemãs, o gerente de equipe da Ferrari, Frederic Vasseur, brincou: “acho que não é nenhum drama se ajustar à comida italiana quando você vem do Reino Unificado”.
Se fora das pistas a adaptação para a Itália parece originário, do lado técnico há muito a ser feito. Hamilton prefere uma ordem de botões no volante dissemelhante da usada por seu companheiro de equipe, Charles Leclerc. O botão de bebida para hidratação para Hamilton é acionado em lado oposto ao do monegasco, e pode ser confundido com o acionamento da potência elétrica da unidade de potência do sege, por exemplo –no GP da Austrália não houve registros de nenhum incidente de trocas de comando.
Sobre o motor da Ferrari, Hamilton também se disse surpreso com o som (mais possante) e o próprio torque. Tudo muito dissemelhante do que ele estava afeito: finalmente, desde que estreou na F1, em 2007, o piloto inglês só competiu em times tal qual fornecedor de motores era a Mercedes. Primeiro com a McLaren e depois com a equipe solene de fábrica, de 2013 em diante.
Hamilton também está tendo que mourejar com um novo time de mecânicos –e a tradição da Ferrari é que esta dimensão é composta basicamente por profissionais italianos. Ele tem um conhecimento da língua muito supra do padrão, pois morou na Itália em seus anos de competição no kart. Mesmo assim, está fazendo aulas de italiano e deve se mudar de Mônaco para Milão para permanecer mais próximo da equipe e também se aprofundar na cultura italiana.
Seu engenheiro de pista, Riccardo Adami, também é o mesmo que trabalhou com Carlos Sainz nos últimos anos –Hamilton entrou no lugar do piloto espanhol. Ele também foi o engenheiro de Sebastian Vettel em seus anos de Ferrari.
Se na estrutura de mecânicos e engenheiros a Ferrari manteve praticamente o mesmo time de 2024, na dimensão de informação a revolução foi grande. Normalmente a Ferrari já é a equipe mais procurada do grid, por jornalistas do mundo inteiro e milhares de fãs espalhados em todos os circuitos. Mas a concentração e aglomerações em torno do box da Ferrari no volta de Albert Park foram muito supra do geral –a ponto de que pilotos de outras equipes tinham que penetrar caminho pelo meio de VIPs aglomerados ao volta do box da Ferrari–, tudo para tentar uma selfie ou mesmo uma foto de Hamilton agora trajando o tradicional macacão vermelho da Ferrari.
Em seus compromissos de prelo, Hamilton recebeu também uma assessora de prelo exclusiva, a italiana radicada em Londres Ella, que foi escolhida por meio do “Mission 44”, coordenado pelo manager de Hamilton, Marc Hynes, e que procura “empoderar jovens a superar a injustiça social” por meio da instrução e oportunidades profissionais.
A assessora acompanha o piloto em todos os seus compromissos e foi presença jacente em sua estreia na Ferrari na Austrália. Esta “regalia”, no entanto, não é exclusiva da Ferrari –há outros times que optam por levante tipo de atendimento 100% individual, uma vez que a Red Bull fazia com Vettel (sua RP, Britta Roeske, inclusive, foi levada para a própria Ferrari quando o boche trocou de time).
A lua de mel entre Ferrari e Hamilton ainda é visível. “Estou me sentindo tão feliz uma vez que da primeira vez que corri de F1 cá em Melbourne, em 2007”, disse Hamilton antes do GP deste domingo. “Passei tantos anos pela garagem vermelha e agora estou nela. É uma sensação muito lícito”, disse. Sobre a pressão extra por um bom resultado, agora na Ferrari, o inglês desconversa. “Eu não sinto a pressão: não leio as notícias, fico muito tempo longe das mídias sociais e não fico sendo bombardeado por levante tipo de teor, é uma vez que se eu me isolasse dentro de minha própria bolha”, completou.
Uma vez que todo matrimónio, a prova do paixão incondicional será testado já nos próximos GPs. A corrida em Melbourne, considerada atípica pela chuva e por ser em um volta de rua, pode ter contribuído para o reles desempenho dos carros de Maranello. Mas a sequência de três provas em autódromos “normais” (China, Japão e Bahrein) colocará aquela ração extra de pressão nos italianos. Por enquanto, os tifosi estão eufóricos com seu novo ídolo. O tempo dirá se a contratação de um vencedor mundial será tão feliz quanto foi com Michael Schumacher, com cinco títulos de 2000 a 2004, ou com o amargo sabor de Fernando Alonso, Vettel e Alain Prost –que saíram de Maranello sem outra taça de vencedor.