Festival No Rj Traz Matemática Lúdica Para Crianças E Adolescentes

Festival no RJ traz matemática lúdica para crianças e adolescentes

Brasil

Promovido pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), o Festival Vernáculo da Matemática (FestMat) teve início no Rio de Janeiro com a proposta de mostrar ao público um lado encantador e lúdrico da matemática. Em sua terceira edição, o evento traz uma vez que tema Matemática é Inovação e vai até o sábado (7), na Marina da Glória, na zona sul da cidade. A partir da tarde desta sexta-feira (6), o festival passa a ser ingénuo para todo o público. A visitação é gratuita e a programação pode ser conferida no site do FestMat. 

O primeiro dia, a quinta-feira (4), foi restrito para as escolas públicas e privadas anteriormente cadastradas.

O diretor-geral do Impa, Marcelo Viana explica que o FestMat começou com a teoria de “encantar, divertir e entreter as pessoas” a partir de aspectos lúdicos.

 “Ninguém vem cá para aprender matemática, mas para aprender que a matemática é legítimo”, afirma.

Foi com o sucesso da primeira edição, de 2017, que o festival se tornou um evento periódico, realizado a cada dois anos no Rio de Janeiro. “Em princípio no Rio de Janeiro, porque é onde o Impa está fundamentado, mas queremos incentivar também que pedaços do festival aconteçam em outros pontos do país. Vamos trabalhar na procura por parceiros que viabilizem essa realização em outros pontos do Brasil”. 

Rio de Janeiro (RJ), 05/09/2024 – Estudantes participam das atividades do Festival Nacional da Matemática (FestMat) 2024 na Marina da Glória, no Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 05/09/2024 – Estudantes participam das atividades do Festival Nacional da Matemática (FestMat) 2024 na Marina da Glória, no Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Rio de Janeiro (RJ), 05/09/2024 – Estudantes participam das atividades do Festival Vernáculo da Matemática (FestMat) 2024. Foto:Tomaz Silva/Dependência Brasil

Segundo Viana, somando o público das duas primeiras edições, tapume de 32 milénio pessoas, entre crianças e professores, já passaram pelo festival. Na edição de 2024, 15 milénio visitantes são esperados.

Para atrair as crianças, o evento foca em instrumentos que mostrem a emprego prática da matemática. “Quando você mostra para a párvulo a conexão entre a matemática que ela aprendeu na escola e aquilo que você consegue realizar com esse conhecimento, em termos de tecnologia e de diversão, isso serve uma vez que atrativo”, diz, acrescentando que o instituto é responsável pela Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas.

“Tem poucas coisas na vida que são tão apaixonantes quanto a sensação de resolver um problema de matemática”, destaca.

Bicicleta quadrada

Uma das principais atrações do é uma bicicleta com rodas quadradas, projetada pela Firjan Sesi e que faz segmento do evento desde a primeira edição. “Acho que ela é um bom exemplo do que labareda a atenção das pessoas em matemática, porque ela é muito contra intuitiva”, diz o gerente de Ensino Básica da Firjan, Vinícius Mano.

“Você olha para uma bicicleta, vê que as rodas dela são quadradas, normalmente você pensa que ela não vai marchar ou que vai ser muito difícil fazer as rodas girarem. Só que a matemática consegue nos fazer entender coisas que às vezes são contra a nossa percepção”. 

No caso da bicicleta, o piso em que ela circula, em vez de uma superfície lisa, tem o formato de curvas — chamada na matemática de “catenária” —, fazendo com que o meio do quadrângulo esteja sempre na mesma fundura. “A roda encaixa perfeitamente naquele pavimento pronto para ela. A lógica por trás da roda quadrada é justamente essa: transformamos a roda em outra figura e, por consequência, precisamos transformar também o pavimento em outra forma para o passeio poder continuar”.

Mais do que divertida e interessante, Mano reforça que a matemática é uma ciência verosímil para todos. Com isso, outra atração levada ao FestMat é a Escola Traste de Matemática, uma unidade traste que buscar levar toda robustez de um festival de matemática para onde for.

“Sendo um caminhão, a teoria é que ele vá visitar escolas, praças públicas, grandes eventos e espaços de ensino para que as pessoas possam, em qualquer lugar, se divertirem, verem uma vez que a matemática funciona e uma vez que ela é”, descreve Mano. A intenção para os próximos anos, conforme o gerente da Firjan, é que o projeto possa circunvalar por todos os espaços públicos de ensino do Rio de Janeiro, para que alunos de escolas municipais e estaduais possam ter um contato risonho com a extensão de conhecimento. 

Meninas na matemática

Outro projeto com ênfase na popularização da matemática é o Meninas Olímpicas do IMPA (MOI), programa em parceria com o Escola de Emprego da Universidade Federalista do Rio de Janeiro (CAp-UFRJ), que promove o aumento da presença de meninas em atividades de matemática, computação e robótica.

Rio de Janeiro (RJ), 05/09/2024 – Estudantes participam das atividades do Festival Nacional da Matemática (FestMat) 2024 na Marina da Glória, no Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 05/09/2024 – Estudantes participam das atividades do Festival Nacional da Matemática (FestMat) 2024 na Marina da Glória, no Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Rio de Janeiro (RJ), 05/09/2024 – Estudantes participam das atividades do Festival Vernáculo da Matemática (FestMat) 2024. Foto: Tomaz Silva/Dependência Brasil

Iniciado em 2019 com a participação de alunas da ensino básica, graduandas em licenciatura em Matemática e pedagogas e professoras atuantes em sala de lição com o ensino vital, o programa desenvolve visitas a espaços científicos e atividades específicas em matemática e robótica para “superar os estereótipos que afastam meninas dessas áreas”, segundo a professora do CAp-UFRJ e coordenadora do MOI, Leticia Rangel.

“Temos um planejamento que propõe atividades de raciocínio matemático, logo as meninas têm contato com a matemática lúdica e com raciocínio matemático sem ser na cobrança típica da sala de lição”, explica a coordenadora à Dependência Brasil.

“Também realizamos atividades de robótica, que atrai muitas meninas e que envolve muita matemática, e procuramos levá-las a espaços de produção científica e promover contato com mulheres cientistas que atuam nessas áreas. Fazemos várias atividades para desmistificar que elas não dão conta disso cá”, diz.

A professora ressalta que a maior taxa do projeto é o impacto na ensino, fazendo com que as meninas escolham a matemática já na ensino básica. “É evidente que as profissionais e cientistas precisam de suporte para enfrentar todas as adversidades que vêm da profissão em um cenário masculino, no entanto, para que elas queiram essas áreas, temos que desenvolver a autoestima e a autoconfiança delas na ensino básica”, acrescenta. 

Estudante de Ciências Matemáticas e da Terreno na UFRJ, Emanuella Carneiro participou uma vez que aluna do programa em 2022. À Dependência Brasil, ela compartilha que sua relação com a disciplina começou a mudar a partir do fundamental II, quando passou a “ver formosura na matemática”.

“Quando comecei o ensino médio, não tinha matemática uma vez que visão de curso, apesar de gostar muito. Não conseguia ultrapassar aquela risca e poder me imaginar naquele envolvente. A minha experiência no MOI, além de me aproximar mais da matemática e de me fazer enxergar a matemática uma vez que curso, também me fez entender que eu poderia aprender o que quisesse. Essa relação mudou completamente a minha vida”, conta.

* Estagiária sob supervisão de Vinícius Lisboa

Fonte EBC

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