Fifa Defende Derrota Automática Em Casos De Racismo 22/01/2024

Fifa defende derrota automática em casos de racismo – 22/01/2024 – Esporte

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O presidente da Fifa (Federação Internacional de Futebol), Gianni Infantino, pediu proibições nos estádios de todo o mundo para espectadores racistas e “guião automática” para equipes cujos torcedores tenham condutas “abomináveis”, em seguida incidentes de racismo em jogos na Inglaterra e na Itália, no sábado (20).

Infantino declarou que não há lugar para discriminação no futebol e na sociedade em universal. “Os eventos ocorridos em Udine e Sheffield no sábado são totalmente abomináveis e completamente inaceitáveis”, afirmou o dirigente em um transmitido. “Os jogadores afetados pelos acontecimentos de sábado têm o meu totalidade escora”, acrescentou.

Torcedores no estádio Friuli, em Udine, ofenderam o goleiro galicismo Mike Maignan, do Milan, durante a vitória do time ‘rossonero’ sobre a Udinese por 3 a 2. O incidente fez o perito interromper a partida por alguns minutos.

Na Inglaterra, o meio-campista jamaicano Kasey Palmer, do Coventry, acusou torcedores do Sheffield Wednesday de fazerem o mesmo contra ele durante jogo da segunda repartição do Campeonato Inglês, que sua equipe venceu por 2 a 1.

O presidente da Fifa sugeriu um processo em três etapas: interromper a partida, voltar a interrompê-la depois de reiniciada e encerrá-la se a má conduta persistir.

Adicionalmente, “temos que implementar uma guião automática para o time cujos torcedores cometeram racismo e causaram o fecho da partida, muito uma vez que proibições mundiais nos estádios e acusações criminais para racistas”.

“A Fifa e o futebol mostram totalidade solidariedade às vítimas do racismo e de qualquer forma de discriminação. De uma vez por todas: Não ao racismo! Não a qualquer forma de discriminação!”.

Episódios de racismo são frequentes no futebol italiano. Maignan inclusive já foi mira de discriminação de torcedores da Juventus (2021) e do Cagliari (2022).

“Fazemos comunicados, campanhas publicitárias, protocolos e zero muda”, lamentou Maignan em uma mensagem publicada na rede social X (velho Twitter) neste domingo (21), na qual pediu a todas as pessoas envolvidas para “assumirem responsabilidades”.

“Hoje, todo um sistema deve assumir a responsabilidade: os autores desses atos, porque é fácil agir em grupo, no anonimato de uma arquibancada. Os espectadores que estavam nessa arquibancada, que escutaram tudo, mas se calaram, vocês são cúmplices. O clube Udinese, que só falou de uma interrupção do jogo, uma vez que se não fosse importante, é cúmplice. As entidades e o Ministério Público, com tudo o que está acontecendo, se vocês não fizerem zero, vocês TAMBÉM SERÃO CÚMPLICES”, denunciou o goleiro.

“São pessoas estúpidas… Você pode ser vaiado pela torcida adversária quando joga fora de morada, é normal, mas imitar gritos de macaco…”, lamentou o goleiro.

“É uma luta difícil, que exige tempo e coragem, mas é uma luta que vamos vencer”, acrescentou Maignan, que agradeceu o escora recebido do Milan, de seus companheiros e dos jogadores da Udinese.

No jogo contra a Udinese, Maignan já tinha comunicado o perito no primeiro tempo sobre o que estava acontecendo nas arquibancadas e, minutos depois, decidiu deixar o campo, escoltado por seus companheiros de equipe.

Todos eles permaneceram alguns instantes à extremo do gramado, com os jogadores do Milan prestando escora a Maignan. Depois de cinco minutos, o jogo foi reiniciado.

“É preciso mostrar ao perito e a todo o mundo que temos que agir assim”, reclamou o galicismo.

Mbappé e federação francesa manifestam escora nas redes sociais

Também através da rede social X, o planeta do PSG (Paris Saint-Germain), Kylian Mbappé, mostrou escora a seu companheiro de seleção francesa: “Você está muito longe de estar sozinho, Mike Maignan. Nós todos estamos com você”.

Mbappé também criticou a falta de ação dos dirigentes esportivos: “Sempre os mesmos problemas e sempre NENHUMA solução. Basta!”, escreveu o atacante.

Na mesma rede social, a Federação Francesa de Futebol (FFF) mostrou “totalidade escora” a Maignan e condenou os incidentes em Udine.

“Precisamos que todas as partes interessadas relevantes tomem medidas, começando pela instrução nas escolas, para que as gerações futuras compreendam que isto não faz secção do futebol e da sociedade”, declarou Infantino.

Outros clubes do país, uma vez que a Inter de Milão, e a Federação Italiana de Futebol (FIGC) também mostraram escora a Maignan pelas redes sociais, mas as palavras mais duras foram do ex-técnico do Milan e da seleção da Itália, Arrigo Sacchi.

“Uma vez que é verosímil que em 2024, num estádio onde você vai observar a um espetáculo, ainda se ouçam cânticos racistas? O problema, a meu ver, é cultural: não me surpreendo mais porque neste país a ignorância triunfa e o racismo sempre andou de mãos dadas com a ignorância”, escreveu Sacchi em sua pilastra no jornal Gazzetta dello Sport.

Folha

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