Pela primeira vez em seus 75 anos de história, a F1 abriu seu paddock, seus boxes, seu grid e até suas corridas por mais de dois anos para uma superprodução de Hollywood.
Com elenco estrelado, com Brad Pitt uma vez que protagonista, e tendo um consultor uma vez que o piloto que mais venceu corridas na história da F1, Lewis Hamilton, o objetivo de “F1 – O Filme” é simples: aumentar ainda mais a base de fãs do esporte no mundo inteiro e em privativo nos Estados Unidos. A estreia nos cinemas será em 26 de junho.
O padrão de oprimir um novo público com uma produção eficiente audiovisual já deu claro uma vez na categoria: o lançamento da série “Drive to Survive” (Encaminhar para Viver), do Netflix, foi um sucesso e ampliou o público da F1, ganhando maior presença feminina e do público mais jovem, na filete de 18 a 25 anos.
“O impacto do filme será gigantesco. Se o da série da Netflix foi grande, com o cinema vamos atingir um público que ainda não está presente nas corridas”, diz Stefano Domenicali, CEO da categoria.
Em Montreal, durante o GP do Canadá de F1, a reportagem da Folha, ao lado de outros convidados, assistiu à primeira sessão do filme no formato Imax –que proporciona maior veras para as cenas de corrida, um dos principais pontos altos do filme. Antes, o produtor Jerry Bruckheimer destacou o efeito da exibição do filme em uma audiência que ainda não conhecia o esporte.
“Antes de iniciarmos o filme, perguntamos a 20 pessoas quem já tinha presenciado um GP de F1. Unicamente uma levantou a mão. Depois a exibição, perguntamos quem gostaria de ver uma corrida e todos as levantaram. Nunca tinha visto isso em minha curso”, diz Bruckheimer.
O filme conta a história de Sonny Hayes, interpretado por Brad Pitt, um piloto considerado um jovem talento nas pistas nos anos 1990 –inclusive competindo contra Ayrton Senna. Depois de um grave acidente, ele tem uma vida um tanto quanto errática, mas segue demonstrado grande talentos nas pistas, uma vez que na belíssima sequência de rombo das 24 Horas de Daytona, uma grata surpresa aos fãs de corrida, com belas imagens da famosa corrida de endurance nos Estados Unidos.
Eis que surge o invitação de Ruben, interpretado por Javier Bardem, para que ele volte para a F1, ajudando um novato (Joshua Pearce) e seu time, a fictícia APX GP, a conseguir resultados competitivos para que ele (que foi piloto e companheiro de equipe nos anos 1990) possa permanecer no comando da equipe.
Um piloto com mais de 50 anos voltando para F1 e a maneira uma vez que Haynes ajuda seu companheiro de equipe podem promover incômodo pela premissa um tanto difícil de intercorrer nos dias atuais da categoria, mas são os próprios pilotos que relevam alguns detalhes em nome de um prol maior, que é ampliar a audiência da F1.
“O filme é muito lítico. É simples que nós, uma vez que pilotos da F1, acabamos vendo pequenos detalhes que não são exatamente assim uma vez que a gente vive na veras, mas acho que tudo muito, o filme não é para a gente, e sim para uma audiência muito maior. Eu fiquei muito impressionado uma vez que as câmeras colocadas nos carros deram ângulos incríveis de uma vez que a gente pilota”, disse Charles Leclerc.
Fred Vasseur, director da equipe Ferrari, também diz crer que o efeito do filme será uma vez que o visto com a série da Netflix. “Sim, você pode fazer nascente paralelo e com certeza as pessoas que assistirem o filme vão querer ver as corridas e assim aumentar nossa base de fãs”, disse.
Em Montreal, Joseph Kosinski, diretor do filme (que fez também “Top Gun – Maverick”), fez questão também de expor que não buscou somente um novo público e fez referências a filmes clássicos de automobilismo, uma vez que “Grand Prix” e “Le Mans”, além de produções recentes uma vez que “Rush” e “Ford vs Ferrari”.
“É importante que o público que veja o filme perceba que nossa produção teve um aproximação nunca antes visto na história da F1. Fomos uma vez que o 11º time, gravamos cenas com os pilotos reais, em diversos autódromos pelo mundo. Queríamos fazer nos locais reais, e não somente em estúdios. E fizemos alguns ângulos de câmeras que trazem imagens inéditas, com uma tecnologia da Apple (produtora do filme) que nos permitiu colocar nos F1 durante GPs reais, trazendo detalhes incríveis para a produção”, diz.
De veste, em 2024 a reportagem da Folha presenciou uma das cenas que aparece no filme sendo gravada em pleno grid: a equipe de filmagem tinha somente dez minutos para conseguir que ela fosse produzida em tempo real, já que a corrida “de verdade” aconteceria logo depois. Para quem presenciar ao filme, ela ocorre no diálogo entre o personagem de Pitt e um jornalista na corrida de Abu Dhabi.
Lewis Hamilton também trabalhou uma vez que consultor e seu nível de detalhamento foi realçado pelo diretor. “Ele chegou a comentar: ‘nesta curva o som tem que ser dissemelhante, não estamos em terceira marcha, e sim em quarta marcha’. Em uma cena em Budapeste, ele comenta que o tipo de acidente que a gente filmaria só poderia intercorrer na curva 6. É nascente tipo de pormenor”, respondeu.
Hamilton admitiu nervosismo antes da exibição aos pilotos da F1 –elas ocorreram em Mônaco e também nesta semana, em Novidade York. “Estava ansioso para saber a opinião deles e fiquei feliz de que eles acharam que nosso esporte foi muito representado em uma produção de Hollywood”, disse.
A preocupação com alguns dos detalhes muito fiéis ao filme serão percebidas pelos fãs. Inclusive na cena importante sobre Haynes competindo contra Senna. Questionado se estes pequenos detalhes, incluindo a presença do sege do brasílico, eram referências para os fãs também se sentirem atraídos pelo filme, o diretor respondeu.
“Com certeza, ainda mais falando com Lewis e todos os pilotos, a era dos anos 1990 é considerada a grande era da F1, com o som dos motores, Senna sendo o grande ícone. Era uma ótima oportunidade de colocar no filme e deleitar quem entende da história do esporte”, disse.
Se os grandes fãs da F1 irão considerar o novo filme um grande clássico, ainda é difícil prever, mas que uma novidade audiência chegará na categoria e que os objetivos de tornar a F1 ainda mais popular, sobretudo nos EUA, é uma aposta até fácil de prever. Tanto quanto o que acontece na trajetória da APX durante “F1 – o Filme”.
