Os brasileiros de modo universal e os moradores do Rio Grande do Sul, em próprio, devem estar atentos para se vacinar contra a Influenza A (vírus da gripe), muito porquê usar máscaras adequadas (N95, KN95, PFF2) quando forem a uma unidade de saúde. O uso de máscaras é indicado também para quem estiver com sintomas de infecção respiratória. O alerta foi oferecido pelo pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc) da Instalação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Marcelo Gomes, também coordenador do InfoGripe.
Marcelo Gomes destacou que a vacina e os cuidados são fundamentais na medida em que os quadros respiratórios podem se exacerbar com a queda das temperaturas no estado gaúcho e a situação de vulnerabilidade da população. O pesquisador lembrou que o Rio Grande do Sul já vinha registrando, nas últimas semanas epidemiológicas, aumento das internações por infecções respiratórias, mormente influenza A e vírus sincicial respiratório (VSR).
“Com muitas pessoas em abrigos, vivendo em condições bastante particulares, é importante a gente conscientizar mormente sobre o uso de máscaras para quem está com sintomas”, avalia o pesquisador. Marcelo Gomes sugeriu também implementar qualquer nível de distanciamento dos infectados e dos sintomáticos nos locais em isso for provável, para ajudar a reduzir a propagação de vírus respiratórios nesses locais. Segundo ele, a queda das temperaturas cria uma situação muito propícia para a propagação desses vírus. “Diante desse cenário, é óbvio e fundamental que o grupo de risco esteja em dia com as vacinas contra a gripe e contra a covid-19”, disse o pesquisador. Gomes reforçou ainda a influência da vacinação também contra o tétano e a hepatite, doenças comuns durante desastres climáticos porquê o enfrentado pelos gaúchos.
Alerta
O novo Boletim InfoGripe, divulgado pela Fiocruz, reafirma o alerta para as internações de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), principalmente em função da influenza A e do VSR, que ainda estão em subida em boa segmento do território brasílio. Alguns estados, entretanto, apresentam interrupção do desenvolvimento das SRAG por aquelas doenças. em alguns estados. O estudo se refere à Semana Epidemiológica (SE) 19, de 5 a 11 de maio, o estudo tem porquê base os dados inseridos Sivep-Gripe até o dia 13 de maio.
Face à situação de calamidade no Rio Grande do Sul, em decorrência das enchentes, os dados das semanas recentes registrados no estado não foram considerados no boletim diante da dificuldade de atendimento da população atingida pela catástrofe, muito porquê da digitação de casos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe). No país porquê um todo, percebe-se sinal de firmeza de SRAG na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de queda no limitado prazo (últimas três semanas).
Por outro lado, 16 estados apontam desenvolvimento de SRAG na tendência de longo prazo: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Setentrião, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.
Já em alguns estados do Nordeste, Meio-Oeste e Sudeste, observa-se interrupção do desenvolvimento ou queda do VSR. Em relação à influenza A, associada ao aumento de SRAG em adolescentes e adultos, já se nota desaceleração no Nordeste e em segmento do Setentrião e Sul do Brasil.
Entre as capitais, 15 mostram indícios de aumento de SRAG: Aracaju (SE), Boa Vista (RR), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Florianópolis (SC), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA).
Crianças
A nível vernáculo, a circulação do VSR mantém valores expressivos de incidência e mortalidade de SRAG nas crianças pequenas. Outros vírus respiratórios com destaque para essa filete etária são o rinovírus, a influenza A (gripe) e a covid-19. Já nos idosos, prevalece a influenza A e a covid-19. A mortalidade da SRAG nas últimas oito semanas foi semelhante entre os dois grupos.
De convenção com o boletim, nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos porquê resultado positivo para vírus respiratórios foi de influenza A (27,6%), influenza B (0,2%), vírus sincicial respiratório (56,8%) e Sars-CoV-2/covid-19 (5,1%). Entre os óbitos, a presença desses mesmos vírus entre os positivos foi de influenza A (47,1%), influenza B (0,8%), vírus sincicial respiratório (13,4%), e Sars-CoV-2/covid-19 (35,1%).
Ano epidemiológico
Referente ao ano epidemiológico 2024, o Boletim InfoGripe revela que já foram notificados 53.179 casos de SRAG, sendo 25.194 (47,4%) com resultado laboratorial positivo para qualquer vírus respiratório e 19.434 (36,5%) negativos. Pelo menos 5.645 (10,6%) casos aguardam resultado laboratorial. Dados de positividade para semanas recentes estão sujeitos a grandes alterações em atualizações seguintes por conta do fluxo de notificação de casos e inserção do resultado laboratorial associado. Dentre os casos positivos do ano manante, tem-se influenza A (18%), influenza B (0,3%), vírus sincicial respiratório (39,6%) e Sars-CoV-2/covid-19 (29,5%).
Em relação aos óbitos de SRAG verificados oriente ano, independentemente da presença de febre, já foram registrados 3.703 óbitos, sendo 2.146 (58%) com resultado laboratorial positivo para qualquer vírus respiratório, 1.238 (33,4%) negativos e muro de 117 (3,2%) aguardam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos do ano manante, tem-se influenza A (18,6%), influenza B (0,4%), vírus sincicial respiratório (5,8%) e Sars-CoV-2/covid-19 (71,4%), indica o Boletim InfoGripe.