Francine Piaia, Do 'bbb 9', Diz Que Onlyfans é 'extensão

Francine Piaia, do 'BBB 9', diz que OnlyFans é 'extensão da Playboy': 'Só que mais quente'

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Ex-sister passou a produzir teor +18 depois terminar conúbio em 2021: ‘Muita gente que me julgou já veio pedir numerário emprestado’, diz ao g1. Ex-BBBs falam sobre trajetória em plataformas de teor adulto
Em agosto de 2021, depois de terminar um conúbio, a ex-BBB Francine Piaia decidiu produzir um conduto no OnlyFans, plataforma de teor adulto. “Eu entrei sem pretensão nenhuma”, conta.
Completando quase três anos no site, a participante da nona edição do reality show define seu conduto uma vez que “a extensão da minha Playboy, só que o teor é muito mais quente”. Francine foi capote da revista masculina em junho de 2009, meses depois o término do programa.
Nesta semana, o g1 publica uma série de reportagens sobre ex-BBBs que complementam a renda produzindo teor adulto na internet. Plataformas uma vez que Privacy e OnlyFans viraram as novas revistas eróticas? Por que elas atraem tantos ex-participantes de realities?
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Em entrevista ao g1, Francine, de 40 anos, diz que seu teor na plataforma é “um dos mais picantes do Brasil”. Ela conta que assina outros canais eróticos, para seguir o que está sendo feito no mercado e aprimorar as postagens.
“O pessoal pergunta se eu fico pelada. Óbvio que fico, né?”, diz, brincando. “Mas tem teor acompanhada, tem com brinquedos eróticos…”. Francine também recebe a ajuda dos seguidores, para ter novas ideias e não deixar que as postagens se tornem repetitivas.
Francine Piaia vai completar três anos desde a geração de seu conduto no OnlyFans
Reprodução/OnlyFans/Instagram
Em sites uma vez que o OnlyFans e o Privacy, é provável cobrar pelo entrada a fotos e vídeos sensuais e pornográficos — seja estipulando um preço para cada teor ou através de assinaturas. Geralmente, as plataformas ficam com 20% do rendimento e o fundador embolsa o restante.
Em seu conduto, a ex-BBB já fez mais de 320 postagens, entre fotos e vídeos, somando murado de 83 milénio curtidas. A assinatura mensal da página é de US$ 13 (murado de R$ 66). Seu público-alvo são homens na filete dos 35 aos 55 anos.
Ela não revela o número de assinantes, nem quanto fatura por mês com a página, mas diz que o Onlyfans traz uma boa ajuda financeira, embora não seja sua única manancial de renda.
“Eu trabalho também com cerâmica. Comecei há uns oito meses. Produzo e pinto cerâmica, que é a minha novidade paixão”. Mas a presença na plataforma já teve impacto negativo em outros projetos profissionais, ela conta. “As pessoas têm preconceito.”
“Mas eu vou te falar uma coisa: muita gente que me julgou já veio me pedir numerário emprestado.”
Sem público é mais difícil
É geral se deparar com histórias de pessoas que dizem ter enriquecido com teor erótico. Mas especialistas dizem que é preciso ter cautela.
“Se você não tem um público já construído, é muito mais difícil vender”, explica a produtora e diretora de filmes adultos Mayara Medeiros, fundadora de um grupo de base a mulheres que trabalham com sexualidade.
Com perrengues e um mercado que já ourela a saturação, o trabalho com nudez na internet exige planejamento, organização e, em alguns casos, investimento em marketing. Está longe de ser um história de fadas, mormente para as mulheres, que ainda sofrem com o preconceito, afirma Mayara.
“Se a pessoa está entrando com a intenção de fazer numerário, porque ouviu sobre esses valores inflacionados, mas ela não tem público nenhum, a chance de se arrepender é muito grande. No caso das mulheres, muitas ainda lidam com violência, xingamentos, e são excluídas da sociedade por trabalharem com sexualidade.”
Pedidos exclusivos
Francine Piaia
Reprodução/Instagram
No OnlyFans, além das assinaturas mensais, Francine fatura com pedidos exclusivos dos seguidores, pelos quais ela ofídio mais custoso. Entre as encomendas que já atendeu, estão vídeos usando meia-calça, com a unha pintada, passeando na praia e vestindo uma camiseta branca.
Mas ela não aceita todas as solicitações que chegam na caixinha privada. “Teve um moço que pediu foto do… uma vez que é que eu vou manifestar isso? Do meu cocô no vaso”, lembra. “Eu não mandei. Achei muito nojento.”
E as famosas fotos de pé? Para satisfazer pedidos de podólatras, a ex-BBB diz já ter alguns conteúdos especiais guardados, embora a fantasia não seja tão popular assim entre seus seguidores.
“Essa coisa de pé é tudo peta, tá? Quase ninguém pede pé. O pessoal fala que enriquece com pé. Não é isso, não.”
‘Eu, o tripé e o celular’
Francine mantém um registo com alguns conteúdos já gravados, mas tenta produzir novos materiais dia sim, dia não. Se viaja, aproveita para inovar na paisagem. Ou por outra, conta passar murado de cinco horas por dia respondendo mensagens de seus seguidores.
Francine Piaia
Reprodução/Instagram
Isso tudo ela faz sozinha. A ex-BBB não tem uma equipe de produção. “Sou só eu, o tripé e o celular. Não tem muito mais do que isso, não”. Não é por falta de investimento, ela afirma, mas sim porque seus seguidores preferem uma produção mais caseira.
“Eu já fiz fotos profissionais, nua. Não rola muito [engajamento] uma vez que nas caseiras.”
Famosos +18
Segundo o Privacy, site concorrente do OnlyFans, também usado por ex-BBBs para faturar com teor adulto, a adesão de ex-participantes de realities e outras celebridades ajuda a validar e naturalizar a geração de teor adulto, além de atrair novos usuários, o que acaba aumentando os rendimentos também dos criadores anônimos.
Lançada em 2020, a empresa já chegou a convocar e negociar parcerias diretamente com famosos, mas hoje não faz mais esse tipo de pacto.
Francine Piaia
Reprodução/Instagram
“A gente não quer convencer [ninguém] ou ter que remunerar. A gente acha que tem que ser a pessoa que tem vontade de produzir um perfil e monetizar, seja com teor mais exibicionista ou de ‘lifestyle’ [estilo de vida].”, afirma um representante da plataforma ao g1.
Segundo a Privacy, as mulheres criadoras de teor chegam a faturar, em média, mais do que o duplo do que os homens na plataforma.
Francine já chegou a pensar em se reformar do teor adulto, mas descartou a teoria: “Meses detrás, pensei: ‘Ah, vai chegar final do ano, vou parar’. Mas não. É um caminho meio que sem volta, né?”.

Fonte G1

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