Uma das práticas mais comuns de recursos humanos é promover o “Dia da Família” nas empresas: quando os filhos visitam os escritórios, fábricas ou comércios onde os pais trabalham para saber um pouco do dia a dia.
Em universal, as crianças são recepcionadas com um farto moca da manhã, lanche ou almoço caprichado, um tour guiado pela empresa e recebem brindes porquê recordação.
Na rede de contatos profissionais LinkedIn, são os funcionários que levam os pais para conhecerem a sede da companhia no Brasil. “A idade média da nossa equipe é 28 anos. Cá nós não produzimos um tanto físico, nem prestamos um serviço tangível. Temos uma rede social que fatura fornecendo chegada a informações, ferramentas de recrutamento, publicidade etc. A gente traz os pais para entenderem o que os filhos fazem”, diz Milton Beck, diretor universal do LinkedIn para América Latina e África, em entrevista à Folha na sede que fica na zona oeste de São Paulo.
“Também explicamos porquê a companhia carteira uma geladeira que oferece tudo de perdão aos funcionários”, brinca Beck, um dos poucos executivos 60+ (talvez o único) do LinkedIn no país.
Prata da vivenda da Microsoft, dona do LinkedIn, Beck aproveita a sua experiência em tempo integral com a geração Z –os nascidos entre 1995 e 2010, que hoje têm entre 14 e 29 anos– para guiar as estratégias de incremento da rede social no país, onde os jovens vêm se tornando a maioria.
“Assim porquê os pais que vêm nos visitar, eu também tenho uma filha de 26 anos e um fruto de 24. São nativos digitais, conhecem todas as redes sociais. Essa geração que já está na faculdade ou em prelúdios de curso usa cada vez mais o LinkedIn para auxiliá-la nas decisões profissionais”, diz o executivo.
Em todo o mundo, a rede social acaba de ocupar a marca de 1 bilhão de usuários, 75 milhões deles no Brasil, seu terceiro maior mercado, depois dos Estados Unidos e da Índia. A geração Z é a que mais cresce na base brasileira: representa hoje 35,4% do totalidade, contra 23% de 2019. O atual índice coloca o Brasil com a segunda maior proporção destes jovens na plataforma, só detrás da Índia (41%), adiante dos EUA (20%).
Vale lembrar que, na pirâmide etária brasileira, a geração Z representa uma proporção muito subalterno, em torno de 23% da população, segundo o IBGE (Instituto Brasílico de Geografia e Estatística).
Essa presença maciça de jovens labareda a atenção pelo trajo de a plataforma desestimular conteúdos virais e trabalhar o seu algoritmo para que o feed (fluxo de teor) seja mais informativo.
“Em universal essa tira etária procura o LinkedIn quando está entre o meio e o final da sua formação acadêmica, incentivada inclusive pelos professores”, afirma Beck. Eles começam a seguir empresas que atuam nas suas áreas de interesse. “É uma rede mais segura que as demais, tem muito menos ‘haters’ [usuários que postam conteúdos de ódio], as pessoas não se escondem sob pseudônimos para publicar absurdos”, diz. “No LinkedIn, os usuários têm nome, na maioria das vezes estão ligados a uma empresa, uma instituição, pensam duas vezes antes de fazerem uma postagem.”
Beck discorda em segmento das críticas que apontam os jovens da geração Z porquê pouco comprometidos com o trabalho e impacientes com a curso, interessados somente em empresas que se encaixam ao seu perfil, e não em se adequar ao perfil da empresa.
“É verdade que eles estão muito mais preocupados com o que pensam os executivos da companhia hoje, pesquisam o histórico e a atuação da empresa”, diz. “Querem trabalhar com propósito, saber que o que fazem é relevante”, afirma. Ainda assim, diz, seria utópico pensar que a geração Z se guia somente por moral e identificação. “Eles também precisam remunerar contas e estão em procura de um bom salário.”
Na opinião de Beck, trata-se de uma perspectiva dissemelhante das gerações anteriores. “Quando comecei minha curso, por exemplo, nem sabia quem eram os executivos da empresa, só os vi passando pelo galeria dois anos depois de entrar na companhia'”, diz ele, um engenheiro mecânico de 61 anos, que começou em uma empresa de autopeças de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, depois de ver um pregão no mural da faculdade, que buscava engenheiros recém-formados.
“Não sabia zero sobre missão, visão, valores da empresa. Era uma oferta de trabalho dentro da minha dimensão, pagava muito e era de fácil chegada. O suficiente para mim na idade”, diz.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA BUSCA PELA MELHOR VAGA
Para ajudar o usuário a atingir seus objetivos profissionais, o LinkedIn vem investindo cada vez mais em ferramentas de lucidez sintético.
“Temos IA na plataforma desde 2007, para identificar contatos e vagas que sejam do mesmo perfil do usuário”, afirma. “Mas agora os novos recursos contribuem para o público traçar melhor o seu planejamento de curso.”
Um crítico de marketing, por exemplo, que sonha em chegar à vice-presidência da dimensão pode desenredar quais habilidades e competências precisa ter a partir dos dados dos VPs de marketing disponíveis na plataforma, afirma.
Também é provável emendar as lacunas na formação a partir de cursos: a partilha LinkedIn Learning soma 21 milénio programas de curta, média ou longa duração, boa segmento deles relacionados a habilidades comportamentais. É voltada às empresas, mas com teor ingénuo a usuários premium –que pagam mensalidades a partir de R$ 49,90, contando com maior alcance de conexões e visualização das visitas ao seu perfil. “Temos ainda cursos gratuitos, porquê os de IA, que hoje somam 250.”
As assinaturas premium são somente segmento do negócio –que também inclui soluções de talentos (LinkedIn Learning e ferramentas para seleção de candidatos), soluções de marketing (anúncios no “feed”) e soluções de vendas (filtros que auxiliam vendedores), todas dirigidas às empresas.
No mundo, o LinkedIn faturou US$ 15 bilhões (R$ 77,4 bilhões) em 2023, subida de 10% sobre o ano anterior. O índice de incremento é maior que o da Microsoft, que registrou no tirocínio de 2023 receita de US$ 211,9 bilhões (R$ 1 trilhão), subida de 7% na conferência anual. A Microsoft, por sinal, vem ganhando protagonismo na cena da lucidez sintético: é a principal acionista da OpenAI, criadora do ChatGPT.
Apesar dos bons resultados, o LinkedIn promoveu um namoro de quase 1.400 profissionais em nível global, em duas fases (maio e outubro), porquê forma de lastrar caixa. Secção das vagas seriam reabertas na Índia. A empresa não revela quantos foram dispensados no Brasil, onde emprega tapume de 200 pessoas. No mundo, soma tapume de 20 milénio funcionários.
A CADA MINUTO, 9.000 CONEXÕES E OITO CONTRATAÇÕES NO BRASIL
Com 75 milhões de usuários no país, “tapume de 60% da força de trabalho vernáculo”, segundo Beck, o LinkedIn atinge 9.000 conexões por minuto. Um pedido de conexão é feito sempre que alguém deseja fazer segmento da rede social de outro usuário. Em média, são enviadas 5.400 candidaturas de tarefa por minuto, período em que são realizadas oito contratações.
“Quando comecei no LinkedIn, em 2012, a gente somava 5 milhões de usuários no país e as pessoas tinham receio de aderir à plataforma, porquê pânico de parecer que elas estavam procurando tarefa”, afirma Beck. “Da mesma maneira, as empresas viam o LinkedIn com suspicácia, e algumas queriam saber quais dos seus funcionários estavam inscritos na rede.”
Mas à medida que profissionais e empresas perceberam que o “networking” proporcionado pelo LinkedIn poderia ser um coligado –seja para fazer contatos que antes dependiam de feiras e eventos, fechar novos negócios, substanciar a reputação empresarial, oferecer serviços, atrair talentos ou realçar as conquistas no currículo– as barreiras foram caindo, afirma.
A marca de 1 bilhão de usuários coloca o LinkedIn no topo das redes de mídia social, que incluem rivais TikTok (1 bilhão), Instagram (1,6 bilhão) e Facebook (2,1 bilhões), pródigas em vídeos e fotos.
O LinkedIn também permite vídeos e fotos, embora esses recursos não sejam os mais usados. “Se eu vou debutar o diálogo com alguém, apresentar uma teoria, é originário que eu use o texto”, diz Beck. “Mas zero impede que o usuário também use fotos para registrar um momento próprio da curso, poste um vídeo para apresentar um trabalho, ou até faça uma live”, afirma. “Acredito na notícia multiformatos.”
O próprio executivo testou formatos novos. “Sempre fui muito de texto, mas na pandemia resolvi partir para as lives e depois para os podcasts, um projeto que mantenho até hoje, entrevistando personalidades sobre suas carreiras”, diz Beck, referindo-se ao podcast 3In3, veiculado no próprio LinkedIn.
“Os vídeos começavam com uma audiência subida, mas depois de alguns minutos iam perdendo público”. Qual o problema? “Eram longos demais, com uma hora de duração”, diz. “Porquê não consigo lutar contra o sistema, me adaptei a ele. Hoje faço vídeos de três a cinco minutos, com três perguntas.”
RAIO-X LINKEDIN
Instalação: 2003
Sede: EUA
Presença: escritórios em 35 cidades, atuação em 200 países
Faturamento*: US$ 15 bilhões
Número de funcionários: 20 milénio
Número de usuários: 1 bilhão
Posição do Brasil no ranking: 3º maior mercado, depois de EUA e Índia
*Ano fiscal 2023