Gigantes De Tecnologia Demitem Em Massa Apesar De Lucros

Gigantes de tecnologia demitem em massa apesar de lucros – 13/02/2024 – Mercado

Tecnologia

Elas ditam o ritmo das bolsas dos Estados Unidos e são extremamente valorizadas em Wall Street.

As empresas de tecnologia conhecidas porquê as “Sete Magníficas” não param de crescer em vendas, lucro e valor.

Segundo analistas, todas venderão 12% a mais nascente ano e outros 12% em 2025. Muito supra de empresas semelhantes de outras indústrias.

Alphabet (controladora do Google), Apple, Amazon, Meta e Microsoft ganharam juntas tapume de US$ 327 bilhões (R$ 1,6 trilhão) em 2023, 25,6% a mais do que no ano anterior. Um número próximo, por exemplo, do PIB totalidade da Colômbia ou do Chile.

E ainda assim esse grupo restrito, ao qual também pertencem Tesla e Nvidia, passa por uma período de demissões, em alguns casos em volume, e que se somam às realizadas no ano pretérito.

Depois uma primeira redução de sua força de trabalho em julho de 2023, a Microsoft voltou a livrar em 2024, cortando 1.900 funcionários depois de fechar um harmonia de compra da Activision Blizzard por US$ 69 bilhões.

O mesmo acontece com a Amazon, que eliminará 35% da força de trabalho da plataforma Twitch e mais uma centena de funcionários da Amazon Prime depois de realizar um galanteio de 9.000 pessoas no ano pretérito.

Além das gigantes, muitas outras empresas menores se juntaram à vaga. No totalidade, quase 32.000 trabalhadores foram demitidos de 122 empresas de tecnologia desde o início do ano, de harmonia com o site Layoff.fyi, citado pela Reuters. E ainda restam mais de 10 meses pela frente.

O Paypal terá nascente ano 2.500 funcionários a menos, o Spotify 1.500, o eBay 1.000 e o Snapchat 500 – para dar exemplos de empresas muito conhecidas da indústria da tecnologia.

Esse cenário tem levado muitos a confrontar o que está acontecendo com o início dos anos 2000, quando a subida da internet levou à bolha pontocom, ou o furor especulativo e à subsequente queda nos preços das ações de muitas empresas baseadas na Internet durante o final dos anos 1990 e início dos anos 2000.

Para Mathieu Racheter, analista-chefe da consultoria Julius Baer, a verificação não se sustenta porque o valor das ações das empresas de tecnologia de megacapitalização ainda não atingiu o nível da bolha das líderes dos anos 2000.

Baer acrescenta que as “Sete magníficas” geram muito moeda, o que ajudaria em caso de possíveis problemas.

Mas o que está, logo, por trás dessa segunda vaga de cortes?

1. Lucidez sintético e mudanças estratégicas

“A história do setor tecnológico inclui a subida e a queda de grandes empresas que acabam sendo afetadas pela disrupção e sendo substituídas por outras mais inovadoras da geração seguinte”, lembra Brice Prunas, gerente de Lucidez Sintético da empresa de gestão de ativos ODDO BHF AM.

Foi mal aconteceu com a bolha pontocom. E, nesta dezena, o boom dos modelos de Lucidez Sintético (IA) representa uma revolução.

“Tomemos porquê exemplo a empresa para aprender línguas Duolingo. Segmento de seu pessoal destituído (ou “desvinculado” para usar o termo usado pela empresa) são escritores e tradutores, que serão substituídos por algoritmos”, explica o site Quarck.

A IA é rápida. O que um redator humano leva entre 60 e 90 minutos para redigir, a IA pode fazer em 10 minutos ou menos.

No início deste ano, um relatório da Goldman Sachs disse que a IA poderia substituir o equivalente a 300 milhões vagas de trabalho em tempo integral.

“Já vimos isso na bolha tecnológica dos anos 2000, as disrupções sempre levam as empresas a uma realocação dentro de sua estrutura”, diz Javier Molina, crítico sênior de mercados da eToro.

“De um lado, vemos mudanças estratégicas e fechamento de divisões e, de outro, uma reorientação para a Lucidez Sintético. Isso leva à eliminação de certos empregos em muitos processos que são automáticos”, diz Molina.

É a forma de aumentar a produtividade.

2. A memorandum de 2022 e o fecho de projetos

O setor de tecnologia eliminou 168.032 empregos em 2023 e foi responsável pelo maior número de demissões em todas as indústrias, de harmonia com um relatório da consultoria Challenger, Gray & Christmas, Inc.

Em meio à vaga de euforia pelo sucesso que alcançaram durante a pandemia, muitas empresas do Vale do Silício aumentaram as contratações e expandiram seus planos de propagação com a teoria de que o vento continuaria soprando a seu obséquio.

Mas não foi mal aconteceu e, quando os ventos mudaram, começaram as demissões em volume em 2022, que continuaram por grande secção de 2023.

Outra das razões que conspirou contra os novos projetos foi o aumento da taxa de juros do Federalista Reserve, o Banco Medial americano, em resposta à inflação descontrolada.

Tomar moeda emprestado é agora mais dispendioso e muitas empresas de tecnologia requerem muito capital, mormente nas fases iniciais de desenvolvimento.

“Os recentes aumentos nas taxas de juros acentuaram a situação limite de muitos projetos, que em outros tempos podiam investir, aspirando crescer e perceber lucros em uma período ulterior”, diz Andrés Allende, gerente do fundo DIP Value Catalyst da A&G funds.

“No entanto, agora, o efeito dominó do financiamento mais dispendioso secou os investimentos. Isso leva ao fechamento de mais e mais projetos tecnológicos”, acrescenta.

Com os cortes, as empresas buscam estar o mais saudável verosímil em um momento de incerteza econômica.

“Aquém das ‘mega-caps’ (empresas de megacapitalização), muitas empresas menores estão passando por momentos muito difíceis, o que explica as reduções nos quadros de funcionários”, diz Prunas, da ODDO.

3. Um ciclo brutal

E até mesmo as mega-caps recorreram a cortes de custos para saciar a demanda por maiores lucros de seus investidores.

Mas é que “os ciclos em tecnologia costumam ser assim, bruscos… mas também mais rápidos e flexíveis. Em breve, muitas dessas empresas e projetos serão adaptados e voltarão a inovar. Aqueles que sobreviverem podem voltar a ter oportunidades muito promissoras”, explica Allende.

“Até que o novo ciclo ganhe vida – já começamos a ver alguns sinais – as dificuldades do setor de tecnologia podem impactar de forma relevante o consumo e o investimento em outros setores, já que muitas vezes os empregos em tech tem níveis de renda muito supra da média”, acrescenta o profissional da A&G.

Os analistas concordam que é preciso diferenciar o que acontece nas pequenas empresas, que é uma questão de sobrevivência, do que acontece com as gigantes da tecnologia, que têm mais margem e grandes quantidades de capital para enfrentar as turbulências.

Folha

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