Greve No Futebol Europeu Está Longe De Ser Iminente

Greve no futebol europeu está longe de ser iminente – 23/09/2024 – Esporte

Esporte

Embora o Manchester City estivesse prestes a iniciar sua campanha na atual temporada da reformulada Liga dos Campeões em meio a uma guerra lítico com a Premier League, Rodri, o meio-campista estrela do clube, tinha alguma coisa mais em mente na semana passada.

Uma pergunta sobre as crescentes demandas impostas aos jogadores de escol da Europa trouxe uma resposta direta. Quando questionado durante uma conversa com jornalistas se os jogadores poderiam entrar em greve em qualquer momento, Rodri respondeu: “Acho que estamos perto disso.”

O número de jogos exigidos dos jogadores é muito basta, disse ele, e eles podem ter que tomar medidas.

“É a opinião universal dos jogadores”, afirmou, “e se continuar assim, haverá um momento em que não teremos outra opção.”

O debate sobre o calendário do futebol tem sido repetido sem parar, mas as palavras de Rodri pareceram um momento significativo. Um dos astros mais talentosos da Premier League, um dos principais candidatos ao prêmio Globo de Ouro deixou simples que a ação industrial se tornou uma consideração para ele e seus colegas.

Isso é uma prenúncio genuína ou um blefe?

Por que jogadores uma vez que Rodri estão irritados?

Os jogadores de futebol, pelo menos aqueles da escol, acreditam que agora estão sendo exigidos demais. Competições expandidas reduziram a oportunidade de sota, garantindo que astros internacionais ultrapassem o limite de 55 jogos por temporada recomendado pela FIFPro, o sindicato global dos jogadores.

Esta temporada unicamente aprofundou os receios. Um novo formato na Liga dos Campeões da Uefa adiciona mais dois jogos de grupo ao calendário de um clube participante, e o próximo verão trará o lançamento do novo Mundial de Clubes da Fifa (Federação Internacional de Futebol).

A temporada 2024/25 começou com Rodri e seus companheiros de equipe do Manchester City com a possibilidade de enfrentar até 75 jogos por clube e seleção. “É demais”, disse Rodri. “Não é tudo sobre numerário ou marketing. É sobre a qualidade em exibição. Quando não estou cansado, me saio melhor.”

Os jogadores sentem que suas opiniões não foram ouvidas, um sentimento enraizado pelas expansões gradualmente implementadas pela Uefa e Fifa. As turnês de pré-temporada e final de temporada envolvendo extensas viagens também se tornaram a norma.

Dois dos maiores sindicatos de jogadores na Europa, a Associação de Futebolistas Profissionais Ingleses e a Union Nationale des Footballeurs Professionnels na França, entraram com ação lítico contra a Fifa em junho, desafiando a validade do estabelecimento unilateral do calendário de jogos internacionais do futebol pelo órgão governante.

Um mês depois, foram as Ligas Europeias —representando o futebol profissional em 30 nações europeias, incluindo a Premier League— se unindo à La Liga e à FIFPro Europe para apresentar uma queixa formal à Percentagem Europeia contra a Fifa.

O novo Mundial de Clubes, disse a FIFPro, foi “a pinga d’chuva”, e linhas de guerra profundas, com os jogadores no meio da luta, foram traçadas. Chega, argumentam, é o bastante.

Uma vez que uma greve funcionaria na prática?

Rodri pode ter dito que uma greve estava próxima, mas está longe de ser iminente. Uma greve teria que ser coordenada através da Associação de Futebolistas Profissionais ou da FIFPro e seria considerada um último recurso, se todas as outras negociações tivessem falhado.

A Associação de Futebolistas Profissionais, uma vez que único sindicato de jogadores do futebol inglês, teoricamente teria que perguntar aos seus quase 5 milénio membros se eles apoiavam uma greve, e seria necessário um suporte da maioria para prosseguir.

Quaisquer competições afetadas —seja pela Premier League, English Football League, Football Association, Uefa ou Fifa— também teriam a opção de tomar medidas legais retaliatórias bloqueando quaisquer greves planejadas.

“Realmente tentamos nos envolver com as partes interessadas relevantes”, disse Maheta Molango, CEO da Associação de Futebolistas Profissionais, ao podcast The Athletic FC na semana passada.

“Logo tentamos fazer o nosso melhor para chegar a uma solução diplomática —a ação lítico é sempre uma itinerário para todos. Mas às vezes, quando adultos não conseguem chegar a uma solução, você precisa de uma terceira segmento decidindo por você.”

Já houve uma greve no futebol inglês antes?

Em novembro de 2001, houve um risco muito real de greve. A Associação de Futebolistas Profissionais estava cansada das negociações com a Premier League, que queria reduzir a tradicional parcela dos acordos de transmissão doméstica enviada ao sindicato de 5% para 2%.

Três meses de discussões haviam pretérito sem convenção, levando à convocação de uma votação para greve, com 99% dos jogadores em prol de boicotar qualquer jogo televisionado. Uma data para a greve —1º de dezembro— foi estabelecida. Gordon Taylor, gerente do sindicato, afirmou que o técnico do Manchester United, Sir Alex Ferguson, apoiava sua posição.

Houve ameaças legais e liminares, mas a greve acabou sendo evitada depois oito horas de discussões entre a Premier League e o sindicato em Manchester. As ações trabalhistas são muito mais comuns nos Estados Unidos, onde a força dos sindicatos de jogadores é sentida com maior intensidade.

A NBA (National Basketball Association) suportou três lockouts na segunda metade da dez de 1990 e outro, que durou cinco meses, em 2011. Foi o mesmo ano em que a NFL (National Football League) teve seu próprio lockout, quando jogadores e proprietários não conseguiram concordar em uma negociação coletiva.

O lockout mais recente da MLB (Major League Baseball) ocorreu em 2022, o nono na história da organização. E o mais recente da NHL (National Hockey League) foi na temporada 2012/13.

Quão provável é uma greve?

O movimento mais fácil seria descartar os comentários de Rodri uma vez que se fossem conversa fiada, mas as preocupações são profundas. Sem uma mudança significativa no calendário, enfatizam os sindicatos, chegará um momento em que os jogadores tomarão uma posição.

Uma vez que isso será e quando acontecerá, no entanto, são perguntas que não são facilmente respondidas.

Os sindicatos de jogadores, em última instância, querem um assento mais proeminente na mesa de governança. É por isso que eles entraram com ações legais contra a Fifa, uma medida para fazer sua voz ser ouvida e reduzir as demandas impostas aos seus membros.

A ação inicial contra a Fifa no Tribunal de Negócio de Bruxelas em junho provavelmente acabará no Tribunal de Justiça Europeu em qualquer momento do próximo ano, e a decisão final moldará para onde todas as partes irão a seguir.

Os sindicatos de jogadores esperam que isso marque uma diluição dos poderes da Fifa no comando do calendário de jogos internacionais, levando a reformas de longo prazo.

Folha

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *