Gupy: Menos De 1% Das Inscrições Acaba Em Contratação

Gupy: menos de 1% das inscrições acaba em contratação – 22/01/2024 – Mercado

Tecnologia

Menos de 1% das inscrições para uma vaga de tarefa acabam em contratação na plataforma da Gupy, a plataforma de recrutamento mais acessada no Brasil, segundo levantamento feito em 2023 pela Folha na Comscore (empresa de estudo de audiência).

Os dados sobre contratações partem de levantamento da própria Gupy. A empresa recebe 15 milhões de inscrições de 1,5 milhão de pessoas todos os meses. Cada pessoa concorre em média a nove vagas diferentes. No termo de 2023, eram murado de 100 milénio contratações mensais.

“Algumas vagas tem 15 milénio inscritos, o que espanta quando falamos com plataformas concorrentes do exterior”, diz o cofundador da Gupy e diretor de resultado e marketing, Guilherme Dias.

Nesse cenário, as redes sociais estão cheias de relatos frustrados sobre a dificuldade de conseguir um tarefa na internet.

A chefe-executiva da Gupy, Mariana Dias, afirma que há três reclamações no LinkedIn a cada milénio pessoas cadastradas. Uma vez que é 1,5 milhão de inscritos, há murado de 4.500 desabafos, em universal sobre processos seletivos muito extensos ou falta de feedback.

De convenção com a Gupy, existe um problema estrutural: o cenário de “altíssima concorrência” estável no Brasil, cuja taxa de desemprego atingiu mínima em nove anos de 7,5%, segundo dados divulgados pelo IBGE em dezembro.

Esse patamar fica supra da média global de 5,2%, aferida pela OIT (Organização Internacional do Trabalho).

As plataformas de contratação acabaram facilitando a letreiro de pessoas de outros estados, num efeito similar ao que elevou a concorrência no Sisu e Enem para os cursos de maior procura do ensino superior.

Porém a seleção de um candidato não é um processo com pontuação e nota de golpe. Há critérios subjetivos em estudo, o que dificulta um retorno objetivo, de convenção com Mariana Dias.

A Gupy disponibiliza de antemão a quantidade de etapas envolvidas no processo seletivo e o número de pessoas inscritas, com o intuito de que o candidato possa se preparar e ajustar expectativas.

Uma vez que não pode aumentar o número de vagas, a plataforma de recrutamento divulga nesta segunda-feira (22) 24 compromissos divididos em três pilares: viabilizar candidaturas simples, estribar seleções responsáveis nas empresas e impulsionar informação e conhecimento dos candidatos.

Dados levantados pela plataforma com base na experiência do usuário mostram que os processos seletivos muito longos, além de tomarem tempo de contratantes e candidatos, diminuem —a cada lanço— o engajamento dos candidatos em murado de 15%.

Em universal, processos seletivos de grandes empresas para cargos muito concorridos (porquê trainees) ou técnicos (desenvolvedores por exemplo) têm mais etapas de seleção. As empresas pequenas e médias costumam ter seleções mais simples, mostra o relatório da Gupy.

“Temos informações e experiência para ajudar as empresas a tornarem seus processos mais assertivos, deixem de ter etapas que não contribuem para a seleção”, diz Mariana. Hoje, a Gupy divulga atender 4.000 clientes.

Isso deve ser feito sem penetrar mão da responsabilidade: não é permitido, por exemplo, ter perguntas eliminatórias que desrespeitem a LGPD (lei universal de proteção de dados) ou que discriminem candidatos.

No último pilar, de formação, a Gupy se compromete a instruir os candidatos para que consigam ter melhores resultados, entendam melhor a plataforma e o mercado de trabalho brasílio.

Em média, cada pessoa se candidata a nove vagas, mas tem gente que tenta 200 oportunidades diferentes de tarefa, diz Mariana. “Essa é a melhor estratégia?”, questiona.

Candidatos devem prestar atenção nos pré-requisitos da vaga: o primeiro crivo na Gupy é feito por meio de perceptibilidade sintético, que avalia a afinidade do candidato com a vaga, com uma nota de 0 a 100.

“Com nosso algoritmo, garantimos que todos os candidatos tenham alguma avaliação. E não é uma simples seleção de palavras, nossa IA entende sentido e contexto”, afirma Mariana.

Para a executiva, é um repto edificar um currículo aprofundado, o que é necessário para se realçar em vagas operacionais com milhares de concorrentes.

“Candidatos a uma vaga de supermercado precisam entender as habilidades essenciais da profissão e enumerar conquistas que tiveram em trabalhos e cursos anteriores”, diz.

Para Mariana, esse repto fica ainda mais difícil “em um país com plebeu índice de mão de obra especializada”.

Folha

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