Haddad: Desenvolvimento Sustentável é Um Dos Maiores Desafios Globais

Haddad: desenvolvimento sustentável é um dos maiores desafios globais

Brasil

O ministro da Herdade, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (24) que o Brasil se une aos demais países signatários do Quadro Global de Financiamento Climatológico, endossado durante a COP 28, nos Emirados Árabes Unidos, destacando que esse instrumento se conecta com alguns dos principais compromissos da presidência brasileira do G20 ao contribuir para tornar o financiamento climatológico mais disponível e atingível para todos.

“Estou esperançado que através da nossa sabedoria coletiva, preceito e colaboração, podemos traçar um curso em direção a um porvir mais sustentável e próspero”, disse Haddad, ao participar do evento “Emirados Árabes Unidos COP28-G20 Brasil Finance Track, no Rio de Janeiro.

Haddad elencou as prioridades sobre finanças sustentáveis na presidência do G20. Agradeceu o compromisso dos países árabes em enfrentar a crise climática, que considera um dos desafios mais urgentes da atualidade, “ao mesmo tempo em que reforçam a luta para reduzir as desigualdades e manter o desenvolvimento sustentável de nossas economias”.

O ministro destacou que os países se reuniam em um momento crítico, marcado por tragédias ambientais porquê as recentes inundações que devastaram o estado brasílio do Rio Grande do Sul, que provam a urgência de agir contra a mudança do clima. Defendeu que a urgência de um esforço global coordenado “nunca foi tão evidente”.

“Sabemos que mais de um terço da economia global estão expostos a riscos físicos relacionados às mudanças climáticas. Até 2050, caso o aquecimento global não seja mantido muito inferior de 2 graus Celsius, murado de 4,4% do Resultado Interno Bruto (PIB) mundial poderão ser perdidos anualmente na exiguidade de medidas de adaptação. As decisões que tomarmos e as ações que realizarmos em fóruns porquê o G20 e a COP ressoarão globalmente e definirão o legado que deixaremos para as futuras gerações”, indicou o ministro.

Financiamento

Iniciando as discussões no evento dos Emirados Árabes, o ministro destacou o tema médio da reunião, que objetiva mobilizar financiamento massivo para os desafios climáticos e do desenvolvimento sustentável. “Isso não é exclusivamente oportuno, mas também crucial para alinhar nossos sistemas econômicos com a sustentabilidade ambiental e a isenção social”, ressaltou. Destacou que, no Brasil, foram dados passos significativos para integrar a sustentabilidade na agenda econômica, por meio do projecto de transformação ecológica.

“Essa ambiciosa iniciativa visa a transação da nossa economia para um porvir de grave carbono, inclusivo e resiliente. O projecto é uma concretização do nosso compromisso com o Negócio de Paris e com os objetivos de desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). O projecto de transformação ecológica abrange uma série de políticas e investimentos destinados a descarbonizar a nossa indústria, promover a cultivação sustentável, proteger a nossa valiosa biodiversidade, fomentar a inovação virente. Ao fazer isso, pretendemos produzir oportunidades econômicas, gerar empregos sustentáveis, prometer o bem-estar dos nossos cidadãos, enquanto protegemos o nosso patrimônio proveniente”, disse Fernando Haddad.

O ministro reconheceu, no entanto, que os esforços nacionais não são suficientes, tendo em vista que a mudança climática é um duelo global e requer uma resposta na mesma proporção. “É com esse espírito de colaboração que nos reunimos hoje para explorar porquê podemos, coletivamente, fomentar soluções inovadoras para o financiamento sustentável”.

Instituições financeiras

Segundo Haddad, é preciso desbloquear todo o potencial do capital público e privado para impulsionar a transição justa para uma economia global resiliente. Nesse sentido, afirmou que um dos pilares na solução desse duelo é o fortalecimento das instituições financeiras de desenvolvimento, que desempenham papel importante na mobilização de recursos, fornecimento de assistência técnica, mitigação de riscos e investimentos sustentáveis. Defendeu que, ao fortalecer suas capacidades, essas instituições se tornarão mais preparadas para concordar os países em desenvolvimento em suas ambições climáticas.

Engajar o setor privado é também forçoso, defendeu o ministro. Haddad indicou a urgência de se produzir envolvente favorável que incentive investimentos privado em tecnologias verdes e infraestrutura sustentável. Isso inclui desenvolver instrumentos financeiros inovadores, porquê títulos verdes, e um tipo de financiamento misto em que possa entrar capital privado em larga graduação.

Assegurou que, nesse sentido, o roteiro de reformas dos bancos multilaterais de desenvolvimento e a agenda de facilitação de chegada aos fundos multilaterais ambientais e climáticos, que constituem prioridade da presidência brasileira do G20, “poderão ser catalíticos na transformação da arquitetura financeira, aumentando a disponibilidade de capital concessional para transição energética, de forma alinhada com o quadro de finanças globais climáticas lançado na COP 28”.

Plataformas

O ministro da Herdade disse também que novas plataformas de investimentos lideradas pelos países, que sejam flexíveis e conectadas com os agentes financeiros relevantes, podem ser vetores efetivos de mobilização de capital para o desenvolvimento sustentável. “Se forem pensadas em conjunto com novos mecanismos de mitigação do risco cambial, a exemplo do Repercussão Invest Brasil, lançado recentemente, ampliarão sua capacidade de atração de capital privado internacional para financiar projetos sustentáveis”.

O Repercussão Invest Brasil é uma iniciativa do governo brasílio desenvolvida para, de forma complementar às reformas em curso, dar segurança e previsibilidade ao quadro macroeconômico do país, produzir condições estruturais para atração de investimentos privados externos necessários à transformação ecológica vernáculo, buscando adotar conceitos inovadores e boas práticas financeiras, com inclusão de critérios climáticos e ambientais, sociais e de governança.

Para Haddad, o chegada a financiamento climatológico continua sendo um duelo significativo para muitos países em desenvolvimento., em pessoal aqueles mais vulneráveis a impactos de mudança do clima. “Estribar esses países no fortalecimento de suas capacidades de planejar e implementar projetos climáticos eficazes possibilita e direciona o financiamento para onde é mais necessário”, sublinhou.

Fluxo global

Dados recentes da Sucursal Internacional de Vigor (AIE) indicam que o fluxo global do financiamento climatológico se dirige, predominantemente, para os países desenvolvidos, que recebem 44% dos recursos, e para a China (39%). Economias emergentes e países menos desenvolvidos recebem, respectivamente, 14% e 2% do totalidade de recursos. Quando se olha exclusivamente os investimentos em energias renováveis, as economias emergentes recebem 15% do totalidade de investimentos nessa espaço, embora comportam dois terços da população mundial.

São importantes também, conforme assegurou o ministro, a transparência e a responsabilidade. “Mecanismos robustos para rastrear os fluxos de financiamento climatológico e medir seus impactos não exclusivamente constroem crédito, porquê elevam a eficiência e eficiência na emprego de recursos. Na medida em que mergulhamos nessas discussões, lembramos que nossos esforços não significam exclusivamente para mitigar os riscos climáticos, mas também aproveitar as oportunidades que uma economia virente oferece. Buscamos os benefícios de um processo transformador onde o desenvolvimento socioeconômico e a sustentabilidade ambiental caminham juntos, tornando a transição energética uma manadeira de convergência econômica”.

Fonte EBC

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