Hoje é Dia: combate ao trabalho escravo e visibilidade trans em foco

Esta semana é fortemente marcada pela resguardo dos direitos humanos e da pundonor humana. São zero menos que quatro datas nesse sentido. Começamos com 28 de janeiro, que foi definido uma vez que o Dia Vernáculo de Combate ao Trabalho Servo. A data faz referência a um incidente ocorrido em 2004, quando três auditores fiscais do trabalho e um motorista foram assassinados quando averiguavam denúncias de trabalho servo em fazendas de Unaí (MG). Esta reportagem do Repórter Brasil, da TV Brasil, exibida em 2021, relembra o caso. Somente em 2023, o Ministério do Trabalho e Ocupação resgatou 3.190 pessoas em situação análoga à escravidão, em 598 estabelecimentos urbanos e rurais. Foi o maior número de resgatados nos últimos 14 anos. Esta edição deste ano do Revista Brasil, da Rádio Vernáculo, aborda os desafios para combater esta prática criminosa. E esta reportagem do Jornal da Amazônia, da Rádio Vernáculo da Amazônia, mostra que a região Setentrião lidera a estatística de ocorrências no país. 

Agora falando de outra grave violação de direitos humanos, o Brasil ostenta a vergonhosa posição de país que mais mata transexuais no mundo, uma vez que revelam dados da Associação Vernáculo de Travestis e Transexuais (Antra). Só em 2023 foram 145 assassinatos, uma vez que mostra esta reportagem do ano pretérito da Sucursal Brasil. Para estimular o reverência e a tolerância à heterogeneidade, 29 de janeiro é o Dia da Visibilidade Trans. Em 2024 a mobilização completou 20 anos, uma vez que mostra esta outra reportagem, também da Sucursal Brasil, e esta edição do Repórter Brasil Tarde, da TV Brasil. Já a Sucursal Gov destacou, neste texto, o número crescente de denúncias registradas no Tela de Dados da Ouvidoria Vernáculo de Direitos Humanos contra essa parcela da população. 

Poucos períodos da história foram tão tenebrosos quanto a Segunda Guerra Mundial. E um dos símbolos máximos das atrocidades cometidas pelos nazistas é o campo de concentração de Auschwitz, onde mais de 1,1 milhão de pessoas foram exterminadas, a maioria judeus. Há exatos 80 anos os prisioneiros do campo eram libertados pelas tropas soviéticas, no dia 27 de janeiro de 1945. A data se tornou o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Sacrifício. A libertação foi destacada nesta edição de 2021 do Repórter Brasil, da TV Brasil. A data também foi tema desta reportagem veiculada na Radiogência Vernáculo no ano pretérito. E esta edição do programa Caminhos da Reportagem, da TV Brasil, exibida em 2017, conversou com sobreviventes de Auschwitz, que relataram os horrores vividos no campo de concentração. 

Privacidade de Dados

A tecnologia permeia vários aspectos da nossa vida. Das redes sociais a meios de notícia uma vez que o Whats App, compras online e transações bancárias. Por isso ganha tanta relevância o Dia Internacional da Privacidade de Dados, comemorado em 28 de janeiro. A efeméride foi criada em 2006, uma vez que mostra esta reportagem da Sucursal Gov. A urgência de fornecer dados biométricos é um pouco que preocupa 60% dos brasileiros, uma vez que a Sucursal Brasil destacou nesta publicação, de 2024. No Brasil, dois mecanismos foram criados para prometer a segurança dos usuários: a Lei Universal de Proteção de Dados e o Marco Social da Internet, que já completou dez anos. Entenda um pouco mais sobre a LGPD nesta reportagem, e sobre o Marco Social nesta outra cá, ambas publicadas pela Sucursal Brasil. 

Meio envolvente 

Durante muitas décadas biólogos achavam impossível possuir corais na Amazônia, por motivo das características da região, em que as águas turvas e barrentas dificultam a penetração de luz. A luminosidade é fundamental para o desenvolvimento destas formas de vida. Mas em 2016 pesquisadores descobriram um imprevisto bioma, que é único no mundo devido às características em que se desenvolveu: um recife de corais e esponjas com 56 milénio quadrados de extensão, praticamente o tamanho do estado da Paraíba, localizado na região costeira do estado do Amapá. A invenção levou à geração do Dia Mundial dos Corais da Amazônia, comemorado em 28 de janeiro, que foi destaque nesta reportagem de 2016 e nesta outra cá, de 2017, ambas da Sucursal Brasil. A Rádio Vernáculo também abordou o tema, nesta edição do programa Ponto de Encontro, de 2017, e nesta do Tarde Vernáculo, de 2021. 

Cultura

Frank Sinatra, um dos maiores artistas de todos os tempos e publicado uma vez que “A Voz”, fez seu show mais memorável em terras brasileiras no dia 26 de janeiro de 1980, quando cantou para um público de 180 milénio pessoas no Maracanã. O norte-americano, fruto de imigrantes italianos, era autodidata. Nunca frequentou uma escola de música. Mas conquistou o mundo com seu timbre único e vendia tapume de 10 milhões de discos por ano. Ele e Tom Jobim, rabi da Bossa Novidade, tinham uma espanto mútua, e juntos gravaram um LP que foi indicado ao Grammy em 1968. Sinatra faleceu em 1998, e seu centenário foi comemorado nesta edição do Repórter Brasil, da TV Brasil, exibida em 2015, e nesta do História Hoje, de 2016, da Rádio Vernáculo. 

Outra apresentação rememorável em terras brazucas foi a primeira dos Rolling Stones, no dia 27 de janeiro de 1995. O show foi no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, embaixo de uma chuva torrencial. Já se passaram 30 anos e, pelo jeito, eles tomaram sabor pela coisa, porque já fizeram outros 11 shows por cá, o mais badalado deles em 2006, na praia de Copacabana, Rio de Janeiro. Tirando o saudoso baterista Charlie Watts, que faleceu em 2021, todos estão muito, inclusive Mick Jagger. Esta edição do Repórter Brasil de 2018, da TV Brasil, destacou os 75 anos do carismático líder e vocalista da filarmónica inglesa. 

“De onde menos se espera é que não sai zero.” “Tempo é moeda. Vamos, logo, remunerar as nossas dívidas com o tempo.” “Levante mundo é rotundo, mas está ficando cada vez mais rés.” Estas são só algumas das muitas frases espirituosas do jornalista gaúcho Apparício Torelly, o Barão de Itararé, que nasceu em 29 de janeiro de 1895. Ele é considerado o pai do humor político brasiliano. Criou vários jornais alternativos, enfrentou a ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas, espezinhou políticos corruptos e fez troça da escol conservadora brasileira. Tudo sem nunca perder o bom humor. Tanto que, em 1934, em seguida criticar oficiais da Marinha em suas publicações, ele foi sequestrado pelos militares, espancado e posposto em um lugar quase deserto. Ao voltar para a redação de seu jornal, afixou na porta uma placa com a frase “Entre sem desancar”. Torelly foi inspiração para figuras uma vez que Stanislaw Ponte Preta, Luis Fernando Veríssimo, Jô Soares e as turmas do Pasquim e do Casseta e Planeta. Sua história foi contada nesta edição de 2011 do De Lá Pra Cá, e nesta de 2018 do História Hoje, ambos da Rádio Vernáculo. 

Agora vamos falar de outra forma de arte. Em 30 de janeiro é o comemorado o Dia do Quadrinho Vernáculo. Foi nesta data, em 1869, que Angelo Agostini publicou o primeiro quadrinho brasiliano: “As aventuras de Nhô Quim”, que conta os desafios de um caipira que se muda para o Rio de Janeiro. Hoje não dá para falar no objecto sem mencionar Maurício de Sousa e seus personagens da Turma da Mônica, criada em 1959, que transcenderam as HQs e ganharam público em animações, filmes para o cinema e até video-games. Mas os brasileiros fazem bonito em muitas outras publicações independentes, que ganharam inclusive premiações internacionais, uma vez que mostra esta edição de 2020 do Repórter Brasil, da TV Brasil, e também esta, de 2021. O Dia do Quadrinho Vernáculo também foi tema desta edição de 2021 do programa Rádio Animada, da Rádio Vernáculo. 

Tragédia histórica

Terminamos a semana já entrando no mês de fevereiro, infelizmente falando de uma das maiores tragédias do Brasil. No dia 1º de fevereiro de 1974, ou seja, há 60 anos, ocorria o incêndio do Prédio Joelma, em São Paulo, que matou 181 pessoas e deixou mais de 300 feridos. A construção era composta por duas torres de 25 andares cada, ocupados por estabelecimentos comerciais e escritórios. O lume começou devido a um pequeno rodeio no 12º andejar, e o vento e a falta de segurança do prédio logo fizeram as chamas se alastrarem. Os 50 anos do incêndio foram lembrados em 2024, nesta edição do Repórter Brasil, e neste capítulo do programa Caminhos da Reportagem, ambos da TV Brasil. O Joelma não contava com escadas de emergência, projecto de evacuação ou brigada de incêndio, dentre outras deficiências que contribuíram para a ocorrência do sinistro. A sisudez da tragédia motivou a mudança das regras de segurança predial do Brasil, uma vez que mostra esta reportagem de 2024, da Sucursal Brasil. 

Confira a relação de datas do Hoje é Dia desta semana.