Hollywood A Manipulação No Futebol: Trajetória John Textor 02/04/2024

Hollywood a manipulação no futebol: trajetória John Textor – 02/04/2024 – Esporte

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O filme ‘O Curioso Caso de Benjamin Button’, que conta a história de um varão que nasce com ar envelhecida e fica mais novo com o passar dos anos, chamou a atenção ao levar às telas o ator Brad Pitt rejuvenescido, o que rendeu à película o prêmio de efeitos visuais no Oscar em 2009.

A empresa responsável pelos efeitos especiais do filme foi a Do dedo Domain, à quadra comandada por John Textor, 58.

No núcleo de uma polêmica ao fazer diversas acusações de manipulação de resultados no futebol brasílio, o empresário norte-americano possuinte da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do Botafogo iniciou a curso uma vez que programador no mercado financeiro e fez sua riqueza –estimada em muro de US$ 250 milhões (R$ 1,3 bilhão)– investindo em tecnologia, cinema e lucidez sintético.

Indigitado pela Forbes uma vez que o “guru da veras virtual de Hollywood”, Textor fez ao longo da curso investimentos em empresas uma vez que a fuboTV, plataforma de streaming listada na Bolsa de Novidade York que transmite partidas de futebol americano, beisebol e basquete, e a Pulse Evolution Corporation, desenvolvedora de hologramas hiper-realistas de celebridades que já morreram, responsável pela apresentação virtual de Michael Jackson na premiação Billboard Music Awards, em 2014, e de Tupac Shakur no festival Coachella, em 2012.

Textor diz que tem uma vez que missão gerar humanos digitais pensantes com base em lucidez sintético que ajudem a melhorar a sociedade. Agora, ele quer se valer dessas ferramentas tecnológicas para combater a depravação no esporte.

Desde meados do ano pretérito, depois o time do Botafogo não conseguir manter a surpreendente campanha e ver o Palmeiras ultrapassá-lo na reta final do Campeonato Brasílico, o empresário tem feito diversas acusações, segundo as quais sua equipe teria sido prejudicada devido a supostas manipulações de resultados e erros de arbitragem.

As reclamações começaram depois de jogo emblemático no qual o Botafogo perdeu de viradela para o Palmeiras por 4 a 3 dentro de morada, quando Textor fez duras críticas à arbitragem por desculpa da expulsão do zagueiro Adryelson.

“Não tenho certeza nem se foi falta. Mas não é cartão vermelho, ele mudou o jogo. Isso é depravação, isso é roubo. Por obséquio, me multa, Ednaldo [Rodrigues, presidente da CBF], mas você precisa renunciar amanhã de manhã. É isso que precisa sobrevir. Esse campeonato se tornou uma piada”, esbravejou Textor no gramado do Nilton Santos.

O empresário acabou processado pelo presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) por calúnia e suspenso por 30 dias pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça).

Revoltado, Textor contratou portanto um estudo da empresa francesa Good Game!, especializada em estudo de jogos e arbitragens. O levantamento encomendado pelo empresário apontou que, àquela profundeza do campeonato, que estava portanto na 33ª rodada, devido a erros dos juízes, o Botafogo deveria ter 70 pontos, em vez de 60, enquanto o Palmeiras deveria ter 49, e não 59.

O empresário enviou ofício ao STJD para que os supostos erros fossem apurados, mas o pedido acabou arquivado pelo presidente do tribunal, José Perdiz, que apontou subjetividade e falta de consistência nas acusações.

Posteriormente sacramentar a conquista do Brasílico, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, classificou Textor uma vez que “desequilibrado” pelas acusações de mercê ao alviverde. “Chega até a ser ridículo. Ele desprestigia, desvaloriza esse resultado tão importante que é o futebol. Ele deveria ter mais serenidade. É uma secção de desequilíbrio do senhor John Textor”, declarou a dirigente.

Com o termo do torneio pátrio e o início dos estaduais, a fúria do norte-americano parecia ter se dissipado, até que, no início de março, ele voltou à tona. Sem apresentar provas, disse ter a gravação de um louvado de futebol reclamando por não ter recebido a propina por manipulações cometidas.

Alguns dias depois, afirmou que a gravação foi enviada por um funcionário ligado à CBF, na qual o louvado de uma “subdivisão menor” e “sotaque carioca” lamentava por ter perdido moeda ao não conseguir direcionar a partida conforme o desejado. Procurada, a CBF não retornou até a publicação da material.

Nesta segunda-feira (1º), a saga do norte-americano em procura de uma suposta maior transparência no esporte ganhou um novo capítulo. O dirigente aumentou o tom e afirmou, mais uma vez sem apresentar provas, que cinco jogadores do São Paulo atuaram de modo a manipular a goleada de 5 a 0 para o Palmeiras pela 29ª rodada do Campeonato Brasílico de 2023.

“O jogo entre Palmeiras e São Paulo em outubro de 2023 foi, de concórdia com especialistas de lucidez sintético, manipulado por, pelo menos, cinco jogadores do São Paulo”, disse o empresário em nota. “Sete jogadores mostraram desvios anormais em situações cruciais de gols, mas somente cinco ultrapassaram limites que deixam clara e suasivo a manipulação.”

Textor disse, ainda, que o mesmo fenômeno teria ocorrido em confronto entre Palmeiras e Fortaleza pela 35ª rodada do Brasílico em 2022, que terminou com a vitória por 4 a 0 da formação alviverde. Segundo ele, quatro jogadores do Fortaleza teriam atuado para manipular a partida.

Os clubes alvos de Textor rechaçaram as acusações e criticaram o proprietário da SAF do Botafogo.

“As afirmações, proferidas sem a apresentação de quaisquer provas, maculam a reputação de nossa instituição centenária e geram graves danos de imagem do clube. O Fortaleza tomará todas as medidas judiciais cabíveis”, escreveu o clube.

Na mesma traço, o São Paulo repudiou “veementemente as graves e infundadas acusações” e acionou seu departamento jurídico, que estudará e tomará as medidas cabíveis na esfera permitido.

Já o Palmeiras ingressou com uma medida contra Textor no STJD. No pedido, guiado à estudo do presidente do tribunal, o Palmeiras solicita que o empresário se abstenha de fazer qualquer menção ao Palmeiras e solicita multa de R$ 100 milénio, além de suspensão por 90 dias.

Procurado pela Folha, o Botafogo informou via assessoria de prensa que o posicionamento de Textor vai se limitar às publicações já feitas pelo próprio dirigente.

Folha

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