A Huawei apresentou na tarde desta terça-feira (26, madrugada no Brasil) em Shenzhen, na China, a novidade risca de smartphones Mate 70, além de um celular dobrável, smartwatch, tablet, aparelhos domésticos e até sege elétrico, num evento fundeado pelo presidente da espaço de negócios ao consumidor, Yu Chengdong.
A novidade mais aguardada era o chip dos smartphones, desenvolvido pela companhia e fabricado pela também chinesa SMIC. Uma vez que já havia feito no ano pretérito e neste, ao lançar as linhas Mate 60 e Pura 70, a empresa não revelou detalhes do chip, deixando para a rede social Weibo identificar características.
No palco, Yu limitou-se a repetir o que ele mesmo havia avançado há três semanas, que se trata do “Mate mais potente da história”, 40% superior ao Mate 60.
De tratado com perfis de Weibo também nesta terça, o nome do novo chip é Kirin 9020, com desempenho superior ao 9000s, do Mate 60, e ao 9010, do Pura 70. Usuários foram até as lojas físicas da Huawei para verificar as configurações, em meio à transmissão do evento, e levantaram que três deles trazem a identificação do 9020 e um, o Mate 70 imprescindível, ainda usa o 9010.
Segundo os relatos, o 9020 tem uma arquitetura de 12 núcleos, referente a uma inovação tecnológica chamada de “hyperthreading”, que permitiria processar mais dados em menos tempo, sem interrupção.
Os novos celulares, que adotam o sistema operacional HarmonyOS Next desenvolvido pela própria Huawei, estarão disponíveis aos consumidores no próximo dia 4. Segundo Yu, todos os próximos dispositivos móveis da empresa se restringirão ao Next, que não permite mais acessar aplicativos Android, sistema operacional desenvolvido pelo Google.
Durante a apresentação, de caráter promocional e para um público de centenas de distribuidores e funcionários da própria Huawei, Yu comparou o resultado do uso de lucidez sintético na risca Mate 70 com resultados atribuídos às concorrentes Xiaomi e Apple, por exemplo, em fotos.
Ele provocou o publicado CEO da Xiaomi pelo nome, Lei Jun, para alegria do público, mas o mira maior era a Apple. O CEO da gigante americana, Tim Cook, chegou ao país na véspera e declarou à rede CCTV o quanto “valoriza” seus fornecedores chineses, sem os quais supostamente não conseguiria produzir o iPhone.
Cook está na China pela terceira vez neste ano, em meio à perda de mercado creditada em secção ao retorno da Huawei aos smartphones de cimo nível, a ponto de tirar a Apple do ranking dos cinco mais vendidos no primeiro semestre. Em confrontação com a risca Pura e até com chineses de outras marcas, o iPhone está retardado na oferta de recursos de IA.
Um dos focos de promoção dos quatro modelos Mate 70 e do dobrável Mate X6, todos lançados nesta terça, é um recurso que permite compartilhar arquivos, entre diferentes aparelhos equipados com o mesmo HarmonyOS Next, usando somente um gesto da mão, sem precisar enviar ou sequer tocar a tela.
Em relação às fotos, além das funções de IA já conhecidas do Pura 70, porquê estabilização de imagem em movimento e eliminação de partes da imagem, Yu mostrou longamente porquê funcionam as câmeras com sensor para restaurar cores, que permitiriam maior definição e detalhamento.
Um atrativo extra no Mate X6 é que ele seria o primeiro smartphone no mundo a acessar três redes de satélite de informação, inclusive a Beidou, podendo ser o caminho para o retorno da Huawei ao mercado internacional.
Mas a grande questão é o Kirin 9020, até porque foi o desenvolvimento do 9000s para o Mate 60 que trouxe a Huawei de volta em 2023, em seguida quatro anos sob sanções dos Estados Unidos. Analistas chineses e americanos vinham afirmando nas últimas semanas que o novo chip enfrentava obstáculos para escalar a produção.
Nos dois anteriores, a Huawei evitou revelar suas configurações em secção para dificultar a ampliação das restrições técnicas pelos EUA. Não o fez até hoje, na verdade. O pouco que se conhece sobre eles é resultado de análises por consultorias externas, com a desmontagem dos aparelhos e identificação dos componentes.
No jogo de gato e rato entre a gigante chinesa e o Departamento do Transacção dos EUA, que determina as restrições, levante último vazou no termo de semana em Washington que uma novidade lista de sanções à indústria chinesa de chips viria nesta semana, em cima do proclamação do novo smartphone.
Além dos celulares, com preços que vão de 5.499 yuans (R$ 4,4 milénio) para o Mate 70 imprescindível a 15.999 yuans (R$ 12,8 milénio) para o Mate X6, a Huawei mostrou com atenção um smartwatch com partes em ouro, ao dispêndio de 23.999 yuans (R$ 19,3 milénio), e aparelhos domésticos de “internet das coisas”.