I Will Survive: Conheça História Do Hit De Gloria Gaynor

I Will Survive: Conheça história do hit de Gloria Gaynor – 27/02/2024 – Ilustrada

Celebridades Cultura

Dos Beatles a Taylor Swift, os compositores musicais sempre usaram ganchos cativantes para encantar os seus ouvintes —algumas vezes, na forma de um refrão músico “peganhento”; em outras, com letras incisivas.

Mas poucas canções atraem tanto o público quanto “I Will Survive” (“Eu Vou Sobreviver”, em tradução livre), o clássico da disco music gravado por Gloria Gaynor em 1978.

Gaynor tem agora 80 anos de idade. A música é sinônimo da cantora —e o título de um recente documentário sobre sua vida: “Gloria Gaynor: I Will Survive”.

“Aquela música é a minha história”, declarou Gaynor recentemente em entrevista ao jornal britânico The Independent. E sua performance vocal rica e emotiva não deixa dúvidas a saudação.

Quando Gaynor canta os primeiros versos —”at first I was afraid, I was petrified” (“no início, eu tinha pânico, eu estava petrificada”, em tradução livre) —depois da lisura melodramática ao piano, o resultado é incrivelmente sugestivo, mas levemente quimérico.

Poucos compassos depois, a cantora revela que a verdadeira mensagem da música não é de pânico, mas de resistência, empoderamento e resiliência.

“But then I spent so many nights thinkin’ how you did me wrong” —”mas, portanto, eu passei tantas noites pensando no quanto você me fez mal”—, canta ela, com glória e fervor. “And I grew strong and I learned how to get along” (“e eu me fortaleci e aprendi a seguir adiante”).

Gloria Gaynor deu cópias do disco para os DJs promoverem “I Will Survive” da forma que a música merecia.

Quando a batida começa, já estamos totalmente envolvidos na música.

“Acho que o motivo por que esta é uma gravação tão adorada é que o ritmo da disco music é tão motivador e metronômico que ele se lança completamente depois daquela suave lisura”, afirma Oliver Keens, DJ especializado em disco music e colunista do The Independent.

A DJ Bestley —artista com profundo conhecimento de disco, house e soul music— destaca que o curso de “I Will Survive” (117 batidas por minuto) é “uma ótima velocidade para extensos períodos de dança” porque eleva os batimentos cardíacos da mesma forma que um manobra ligeiro.

A influência da música

“I Will Survive” não é unicamente uma música disco adorada pelas pessoas. É um marco.

Em 2016, a música foi incluída no Registro Pátrio de Gravações, um catálogo de gravações sonoras “consideradas significativas, do ponto de vista cultural, histórico ou estético” pela Livraria do Congresso dos Estados Unidos.

Em 2022, o cantor britânico Harry Styles, ícone da Geração Z, cantou a música durante sua apresentação no festival Coachella, nos Estados Unidos. E Madonna, uma das grandes sobreviventes do pop, apresenta a música na sua turnê atual intitulada “Celebration”, em comemoração ao conjunto da sua curso.

A música “Flowers”, glamouroso sucesso de Miley Cyrus, ganhou recentemente o prêmio Grammy de gravação do ano de 2023. A música não inclui formalmente trechos de “I Will Survive”, mas os ecos da sua rebeldia no piso de dança estão presentes.

Quando “Flowers” foi lançada no ano pretérito, Gaynor manifestou sua aprovação, pois ela “carrega a tocha do empoderamento”.

Para Bestley, as duas canções “se misturam muito muito”. “Flowers” e “I Will Survive”têm sido incluídas juntas nas suas rotinas de DJ para uso em “momentos culminantes”.

Gloria Gaynor teve outros sucessos na era da discoteca. O principal deles foi sua regravação de “Never Can Say Goodbye”, do grupo Jackson 5, em 1974. Mas “I Will Survive”, sem incerteza, é sua marca registrada.

O novo documentário sobre a vida e a curso da cantora, “Gloria Gaynor: I Will Survive”, garantiu o epíteto da artista.

O filme teve um único dia de apresentação nos cinemas norte-americanos, em 13 de fevereiro. Um lançamento mais extenso é esperado para breve.

O documentário mostra as obstinadas tentativas da cantora de gravar seu primeiro álbum gospelcom pouco mais de 70 anos de idade, mesmo com seu agente dizendo que “ninguém quer” que ela faça aquilo. E também destaca os muitos obstáculos pessoais que ela precisou superar ao longo da vida.

Eles incluem um problemático matrimónio de 26 anos com seu macróbio agente, Lynwood Johnson, de quem ela se divorciou em 2005. Gaynor o descreve no filme porquê um “ímã que atrai mulheres”. E sem falar no homicídio da sua mana, em 1995.

Ela também conta que foi molestada sexualmente diversas vezes na juvenilidade em Newark, no Estado americano de Novidade Jersey: pelo parceiro da sua mãe quando tinha 12 anos e pelo primo do seu namorado, aos 17 anos de idade.

A preceito de Gaynor de se destinar à música gospel valeu a pena. Seu álbum “Testimony”, de 2019, ganhou o Grammy no ano seguinte.

Desde portanto, ela voltou para a dance music em 2021 com a música “Can’t Stop Writing Songs About You”, em colaboração com Kylie Minogue. E também concorreu na versão americana do reality show The Masked Singer.

Quando foi revelada sua identidade porquê a voz secreta da personagem “Sereia”, Gaynor apresentou um bis, cantando, adivinhe… “I Will Survive”, simples.

Gloria Gaynor começou a trovar profissionalmente em meados de 1960, na margem de jazz e R&B The Soul Satisfiers. Mas ela só atingiu o sucesso internacional depois de iniciar curso solo e transmigrar para a disco music, nos anos 1970.

“I Will Survive” chegou ao primeiro lugar das paradas dos EUA e do Reino Uno em 1979. Foi o seu maior sucesso —e o mais perdurável.

A música voltou aos Top 10 do Reino Uno em 1993, com a elegante releitura do remixer Phil Kelsey para a era da house music.

A versão original de Gaynor permanece definitiva até hoje, mas dezenas de artistas colocaram sua marca em “I Will Survive” ao longo dos anos.

Em 1996 e 1997, três regravações muito diferentes apareceram em diversos territórios: a versão dance-pop de Diana Ross, uma balada clássica reimaginada pela cantora americana de R&B Chantay Savage e um rock mútuo metálico com a margem americana Cake.

Em 2008, Gaynor declarou que a versão da margem Cake é a sua “menos preferida”. Segundo ela, a margem californiana “usou palavrões” na letra da música.

Madonna incluiu “I Will Survive”na sua turnê atual, “Celebration”. É um dos momentos mais marcantes do show.

A pura onipresença e o caráter clássico da versão original de Gloria Gaynor se mostraram “intimidadores” para o DJ e produtor músico Eric Kupper, que foi contratado para fazer um remix da música em 2020.

“Eu queria trazer alguma coisa novo para a mesa sem reinventar a roda”, declarou ele à BBC.

Kupper preparou três remixes de “I Will Survive”, todos contendo atualizações para a música dançante contemporânea que são elegantes e respeitosas. Mas ele conta que “se arriscou mais” no seu remix eletrônico, que corta e reúne os vocais de Gaynor de formas arrojadas.

“Pode ter estigmatização de alguns DJs quando o tópico é tocar uma música muito conhecida”, explica Kupper. “Mas fiquei feliz porque eu tinha DJs alternativos entrando em contato comigo para expressar que os meus remixes, principalmente a [versão] dub, deram a eles uma razão para colocar a música de volta nas suas rotinas.”

As origens da música

Hoje em dia, “I Will Survive” está totalmente embutida na cultura pop global. Um exemplo é o clipe do tenista sérvio nº 1 do mundo, Novak Djokovic, cantando a música em um programa da TV francesa em 2007, que viralizou no início de fevereiro.

Por isso, é surpreendente observar que a música se destinava inicialmente a ser uma gravação descartável.

Quando Gaynor gravou a música em 1978, ela estava destinada a ser o lado B do disco de outra música popular da estação, chamada “Substitute” —que havia feito sucesso recentemente com a margem de rock sul-africana Clout.

A Casablanca, gravadora de Gaynor, pediu ao compositor Freddie Perren que produzisse um remake para disco music. Ele aceitou, desde que também pudesse produzir o lado B.

Quando ele mostrou a Gaynor a letra de “I Will Survive” —escrita por ele em parceria com Dino Fekaris – a cantora identificou imediatamente o potencial da música.

“Eu disse que era uma letra atemporal”, declarou ela recentemente à rede de rádio pública americana NPR.

Ela também se lembra de que disse aos colaboradores: “‘Porquê vocês podem colocar isso no lado B?’ Eles responderam: ‘Muito, nascente foi o nosso negócio.'”

Gloria Gaynor estava tão certa de que “I Will Survive” merecia ser promovida que ela deu a música para o DJ Richie Kaczor, da mansão noturna mais influente de Novidade York, a Studio 54. “O público imediatamente adorou”, contou ela à revista Forbes em 2020.

“Eu pensei, ‘nascente é um sucesso. O público de Novidade York não adora zero imediatamente.’ Portanto, entreguei ao DJ uma rima de discos para ele dar para seus amigos DJs.”

Rapidamente, “I Will Survive” ficou tão popular nas pistas de dança que a gravadora fez da música o lado A do disco, que logo subiu nas paradas.

E, enquanto “I Will Survive” dominava as discotecas de Novidade York, Fire Island —uma região de praias a 80 km de intervalo, popular junto à comunidade LGBTQIA+ —também recebia a música de braços abertos.

A música “se tornou um dos hinos do Orgulho Gay por superioridade” em 1979 e “se manteve firmemente porquê música favorita dos homens gay de todas as partes”, segundo a Sociedade de Preservação Histórica de Fire Island Pines.

Em 2022, mais de 40 anos depois, a revista Time Out incluiu “I Will Survive” no topo da sua lista de “50 canções gay para comemorar o Orgulho o ano inteiro”.

É fácil entender por que a comunidade LGBTQIA+ sempre se identificou com “I Will Survive” e seu inato sentido dramático.

Enfim, seus versos desafiadores porquê “Did you think I’d crumble? Did you think I’d lay down and die?” (“você achou que eu fosse desmoronar? Você achou que eu iria me deitar e morrer?”) realmente tocam o coração de qualquer pessoa que esteja lutando pelo seu recta de viver a vida que deseja.

“É uma música sobre empoderamento e autorrealização e, porquê a letra não menciona o gênero de quem canta, nem da pessoa a quem ela se destina, qualquer um pode se identificar com ela”, comenta Bestley.

“I Will Survive” pode ser neutra de gênero, mas, porquê sua versão mais famosa é a cantada por Gloria Gaynor, a música também foi adotada porquê hino do empoderamento feminino.

É a história de alguém que se levanta supra da angústia causada pelo seu ex insensível e exclama: “I’m not that chained up little person still in love with you” (“não sou mais aquela pessoa minúscula acorrentada, ainda apaixonada por você”).

Esta qualidade universal também pode se obrigação ao veste de que “I Will Survive” é uma corajosa música sobre um rompimento inspirada não por um revés amoroso, mas profissional. Fekaris conta que escreveu a música depois de ter sido despedido do seu ofício porquê compositor da gravadora americana Motown Records.

A letra fala claramente em seguir adiante depois de um relacionamento fracassado, mas ela contém um sentido mais extenso de pura resiliência. E Gaynor acrescentou sua própria ração de infortúnio ao seu estrondoso desempenho vocal.

“[Certa vez] eu estava no palco, caí para trás sobre um monitor e acabei no hospital, paralisada da cintura para reles”, contou ela ao jornal britânico The Daily Telegraph, em 2017. “Mas eu sabia que iria conseguir sobreviver.”

Nos filmes

“I Will Survive”certamente mostrou sua capacidade de adaptação ao longo dos anos. A música apareceu em um filme sobre drag queens (“Priscilla, a Rainha do Deserto”, de 1994) e em uma greve fictícia dos jogadores de futebol americano da NFL (“Virando o Jogo”, de 2000).

Kupper acredita que seus remixes de 2020 foram “feitos em um bom momento”. Sua “mensagem de empoderamento” era oportuna para a pandemia de covid-19, quando viralizou um vídeo de Gaynor lavando as mãos ao som da música.

Mas ele também acredita que o sucesso de “I Will Survive”é tão perdurável devido à subida qualidade da música.

“É uma música óptimo, muito elaborada, tanto a música quanto a letra”, afirma ele, “e [Gaynor] canta com muita paixão.”

De veste, a voz da cantora sempre for marcada por uma incrível sinceridade. Foi por isso que, em 1983, sua versão em ritmo de disco music de “I Am What I Am”, do músico da Broadway A Gaiola das Loucas, também foi adotada porquê hino pela comunidade LGBTQIA+.

Para Keens, o “chimbal que toca em “I Will Survive”é um planeta inteiro”. Ele compara o ritmo com “o pulso da protagonista da música ao evadir da confusão do seu pretérito”.

Quer você tenha ou não vivido a situação descrita pela música, é inegável que existe alguma coisa de excitante e que inspira empatia na música de Gloria Gaynor.

“I Will Survive” é o tipo de música que você procura porquê pedestal sempre que é preciso respirar fundo e expressar: “não, eu não —eu vou sobreviver!”

Oriente texto foi originalmente publicado cá.

Folha

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