Nos últimos três anos, os robôs industriais de Péter Fankhauser passaram de ser capazes de subir escadas para pular entre caixas, fazer cambalhotas e realizar outras acrobacias no estilo parkour.
Os robôs não foram programados para realizar essas novas ações, em vez disso, se adaptaram ao envolvente impulsionados por novos modelos de perceptibilidade sintético.
“Estes são os momentos em que você pensa que esta é a próxima revolução”, disse Fankhauser, diretor executivo da ANYbotics, uma startup de robótica com sede em Zurique. “Essas coisas começaram a se movimentar de forma realmente artística, e é quase terrífico porque os robôs brincam com a física.”
Na última dez, o setor de robótica de US$ 74 bilhões (R$ 418 bilhões) acelerou em capacidades devido a avanços significativos em IA, porquê progressos em redes neurais, sistemas que imitam o cérebro humano.
As maiores empresas de tecnologia e IA do mundo, porquê Google, OpenAI e Tesla, estão entre aquelas que competem para edificar o “cérebro” de IA que pode operar autonomamente robótica em movimentos que poderiam transformar indústrias, desde manufatura até saúde.
Em pessoal, melhorias nas capacidades de visão computacional e raciocínio espacial permitiram que os robôs ganhassem maior autonomia ao velejar em ambientes variados, desde canteiros de obras até plataformas de petróleo e estradas urbanas.
O treinamento e programação de robôs anteriormente exigiam que engenheiros codificassem regras e instruções que ensinavam a máquina porquê se comportar, muitas vezes específicas para cada sistema ou envolvente.
O surgimento de modelos de tirocínio profundo nos últimos anos permitiu que especialistas treinassem software de IA que permite que as máquinas sejam muito mais adaptáveis e reativas a desafios físicos inesperados no mundo real e aprendam por si mesmas.
A IA generativa —tecnologia que pode gerar e examinar multimídia e texto— também permitiu que as máquinas adquirissem uma compreensão maior do mundo ao seu volta e se comunicassem com os humanos com mais facilidade. A tecnologia ajudou aqueles sem habilidades de codificação a instruir computadores usando texto ou comandos de voz.
“É porquê testemunhar a um bebê aprendendo”, disse Carina Namih, sócia da Plural, um fundo de investimento em estágio inicial com sede em Londres. “Porque os robôs não são programados de forma determinística, mas aprendem involuntariamente, você não tem altos custos de engenharia da mesma forma.”
Embora grande segmento dos avanços seja esperada em ambientes industriais e em fábricas, também houve um foco renovado em robôs humanoides em grandes empresas de IA, conhecidos porquê humanoides.
No início deste ano, o Google DeepMind anunciou uma série de avanços em sua pesquisa, incluindo o uso de grandes modelos de linguagem para treinar robôs humanoides e ajudá-los a entender e velejar melhor e com mais segurança em seus periferia. Levante é também um problema em que a World Labs, fundada pela “madrinha da IA” Fei-Fei Li, está trabalhando e que obteve uma avaliação de US$ 1 bilhão (R$ 5,6 bilhões) em somente quatro meses.
A OpenAI, criadora do ChatGPT, criou um grupo de pesquisa em robótica no mês pretérito posteriormente desmantelar seus esforços de robótica de propósito universal em 2020, ao mesmo tempo em que investe em startups. Isso inclui a Figure, que arrecadou US$ 675 milhões (R$ 3,8 bilhões) com uma avaliação de US$ 2,6 bilhões (R$ 14,7 bilhões) em fevereiro de investidores porquê OpenAI, Microsoft, Jeff Bezos e Nvidia.
A OpenAI também investiu na 1X Robotics, com sede em Oslo, que arrecadou mais de US$ 100 milhões (R$ 565 milhões) oriente ano, em seu esforço para fabricar robôs cotidianos para tarefas domésticas.
Uma estudo recente da McKinsey avaliou o mercado global de robôs humanoides em pouco mais de US$ 1 bilhão (R$ 5,65 bilhões), uma pequena fração do mercado totalidade de robótica. No entanto, afirmou que estava crescendo a mais de 20% ao ano e três vezes mais rápido do que o mercado de robôs industriais convencionais.
Especialistas alertam que a tecnologia ainda está deficiente e rostro. A Unitree Robotics da China vende seu robô humanoide por US$ 16 milénio (R$ 90 milénio). Elon Musk disse que a Tesla começaria a usar e fabricar humanoides no próximo ano e vendê-los de forma mais ampla a partir de 2026.
Ainda assim, as startups tentaram capitalizar a empolgação. Os negócios em robótica e drones atingiram um valor de US$ 6,5 bilhões (R$ 37 bilhões) oriente ano em 552 negócios, a caminho de ultrapassar os US$ 9,7 bilhões (R$ 54,8 bilhões) arrecadados ao longo de 2023 em 1.256 negócios, de congraçamento com dados do provedor de dados PitchBook. No entanto, o investimento universal tem derrubado continuamente no setor desde 2021.
“A robótica é um duelo realmente difícil de superar —soluções anteriores têm sido caras e inflexíveis, dificultando a adoção, principalmente entre pequenas e médias empresas”, disse Luciana Lixandru, sócia da empresa de capital de risco Sequoia Capital, que investiu em várias startups de robótica de IA, incluindo RobCo e Collaborative Robotics. “Avanços em IA podem ajudar a superar algumas das limitações.”
Grande segmento dos investimentos está em empresas em estágio inicial. A Mytra, uma empresa de robótica para automação de armazéns, anunciou esta semana que arrecadou US$ 78 milhões (R$ 440 milhões) em três rodadas. A RobCo, com sede em Munique, arrecadou US$ 42,5 milhões (R$ 240 milhões) em fevereiro para estribar seus kits de hardware robótico flexíveis.
A Tetsuwan Scientific, com sede em San Francisco, encerrou recentemente uma rodada de financiamento de US$ 2,5 milhões (R$ 14 milhões) e tem porquê objetivo fabricar um observador robô de IA que possa conduzir pesquisas e experimentos físicos em um laboratório. Seu diretor executivo, Cristian Ponce, disse que os robôs seriam capazes de reproduzir experimentos com maior precisão do que os humanos, liberando os cientistas para a originalidade e a invenção.
“IA generativa [foi] aplicada a coisas estúpidas que não importam, porquê tarefas de back-office ou software de contabilidade, mas infligir IA generativa à invenção científica é a coisa mais impactante que poderíamos fazer”, disse Ponce.
Enquanto isso, a adoção em volume de ferramentas de IA pelos consumidores teve um efeito cascata sobre porquê a robótica é vista, disse Sonali Fenner, da consultoria de gestão Slalom.
Isso permitiu que as empresas considerassem o uso de robôs em ambientes de contato com o público. Fenner usou o exemplo de um grande cliente varejista que implantou o Spot, um cão robô da Boston Dynamics nutrido pelo padrão Gemini Pro do Google, em suas lojas para julgar o inventário.
“A empolgação abriu um pouco a porta para o que é esperado em ambientes específicos e, mesmo que você não queira o Spot andando pela sua loja de varejo, você pode concordar um robô um pouco menos intrusivo”, acrescentou Fenner.
Ahti Heinla, co-fundador do Skype e diretor executivo da startup de robôs de entrega Starship Technologies, que implantou os pequenos robôs de supermercado em mais de 100 cidades e vilas na Europa e no Reino Unificado, disse que ficou surpreso com o quão facilmente as pessoas “percebem os robôs porquê participantes normais no espaço público e os aceitam porquê naturais”.