A Apple deve mostrar porquê está integrando a perceptibilidade sintético em seu pacote de software, incluindo uma assistente de voz Siri renovada e uma provável parceria com a OpenAI, proprietária do ChatGPT, em sua conferência anual de desenvolvedores nesta segunda-feira (10).
Há mais em jogo na WWDC 2024 (Conferência Mundial de Desenvolvedores da Apple) do que em eventos anteriores. A companhia procura prometer aos investidores que não perdeu a guerra da IA para a Microsoft, grande investidora da OpenAI, embora possa ter perdido algumas rodadas.
A Apple terá que mostrar à grande maioria de seus mais de um bilhão de usuários —a maioria dos quais não é aficionada por tecnologia— por que eles desejariam a novidade geração de IA que varreu o Vale do Silício, disseram os analistas.
“A Apple fará um show”, disse Ryan Reith, crítico da empresa de pesquisa de mercado IDC. “Se eles acertarem, o potencial é fazer com que o consumidor realmente se interesse por IA, porque até agora tem sido principalmente sobre empresas.”
A Apple vem usando IA nos bastidores há anos para potencializar os recursos de seus dispositivos, porquê a capacidade de seus relógios de detectar acidentes e quedas. Mas ela tem resultado em propalar porquê essa tecnologia aumenta a funcionalidade de seus dispositivos, porquê a Microsoft fez com a ajuda de sua aposta na OpenAI.
A Microsoft ultrapassou a Apple porquê a maior empresa do mundo em valor de mercado em janeiro, e as ações da Apple ficaram detrás das ações de outras grandes companhias de tecnologia oriente ano.
A gigante de chips de IA Nvidia ultrapassou brevemente a Apple na semana passada porquê a segunda empresa mais valiosa do mundo, ressaltando para alguns investidores uma mudança de poder no mundo da tecnologia.
“A reticência inicial da Apple em relação à IA era totalmente relacionada à marca. A empresa sempre foi notoriamente obcecada com o que suas ofertas faziam para seus clientes, e não porquê faziam”, disse o crítico da Forrester, Dipanjan Chatterjee.
“Mas portanto o silêncio sobre a IA se tornou ensurdecedor. Tudo isso vai mudar em 10 de junho”, disse ele.
A Apple usa a conferência de desenvolvedores em sua sede em Cupertino, Califórnia, todos os anos, para apresentar atualizações de seus próprios aplicativos e sistemas operacionais, muito porquê para mostrar aos desenvolvedores novas ferramentas que eles poderão usar em seus aplicativos.
REFORMA DA SIRI
O mercado espera que a Apple permita que a Siri controle essencialmente muitos aplicativos em nome do usuário. Isso tem se mostrado complicado, pois a Siri precisa entender as intenções exatas do usuário e também porquê o aplicativo funciona.
Por exemplo, se um usuário pedir à Siri para excluir um email, a Siri precisará entender qual email o usuário deseja excluir e porquê essa função funciona, por exemplo, no Microsoft Outlook ou no Gmail.
A Apple tentou tornar a Siri mais inteligente em 2018 com ferramentas que permitiam que os desenvolvedores codificassem em seus aplicativos maneiras de a Siri ter mais controle, mas poucos demonstraram interesse.
Agora, espera-se que a Apple renove o software da Siri com IA generativa. A mídia informou que a Apple e a OpenAI fecharam um tratado para integrar a tecnologia da criadora do ChatGPT no próximo sistema operacional do iPhone, o iOS 18.
Alguns investidores da Apple estão confiantes de que os novos recursos de IA impulsionarão as vendas de novos iPhones em um momento em que a empresa está lutando contra a poderoso concorrência na China e o prolongamento mais lento nos EUA.
“Isso deve se trasladar em um poderoso ciclo de atualização de hardware para a Apple”, em 2025, disse Dan Eye, diretor de investimentos do Fort Pitt Capital Group, que detém ações da Apple. Eye espera que a Apple limite alguns recursos de IA em modelos mais antigos para incentivar as pessoas a comprar telefones mais novos.
CHIPS PARA IA
No início deste mês, a Apple revelou um novo chip focado em IA em modelos mais recentes do iPad Pro, e analistas esperam que a empresa ofereça detalhes aos desenvolvedores sobre porquê eles podem usar os recursos do chip para dar suporte à computação de IA.
A empresa também pode inaugurar a falar sobre seus próprios recursos de computação em nuvem em meio a relatos de que a Apple está planejando usar seus próprios chips dentro de data centers pela primeira vez.
A Apple contratou recentemente Sumit Gupta, um ex-executivo do Google e da IBM que trabalhou no desenvolvimento de data centers de IA em ambas as empresas.
Ao usar seus próprios chips para serviços em nuvem, a Apple pode lançar recursos avançados de IA que os dispositivos não conseguem mourejar sozinhos, sem precisar de processadores caros da Nvidia. A abordagem também mantém muitos dos recursos de privacidade e segurança da Apple que são incorporados ao design de seus chips internos.
A conferência de desenvolvedores vai até sexta-feira (14).