Ia Turbina Acelerador De Partícula Em Campinas (sp) 01/07/2024

IA turbina acelerador de partícula em Campinas (SP) – 01/07/2024 – Tec

Tecnologia

De tamanho próximo ao do estádio do Maracanã e construído com investimentos totais de R$ 3 bilhões, o Sirius é um acelerador de partículas com porte somente comparável a outros dois no mundo. Capaz de enxergar átomos e reações químicas, ele está na origem de avanços que veremos no horizonte em áreas uma vez que saúde e lavoura.

Esse monumento à ciência, de 68 milénio m² e consumo de robustez suficiente para abastecer 80 milénio casas, seria quantia e tempo jogados fora se não fosse a tecnologia do momento: a perceptibilidade sintético. Sem ela, seria impossível processar as milhões de fotos geradas em um único experimento.

Localizado na zona rústico de Campinas (SP), o Sirius é o exemplo mais evidente de uma vez que a cidade do interno paulista se tornou um polo de tecnologia no Brasil e aplica o poder sobrenatural da IA nas mais diversas áreas, da segurança pública ao monitoramento da saúde, passando pela invenção de novos materiais e combustíveis.

Hoje, a esfera da vez é a IA generativa, aquela capaz de produzir teor de forma parecida com a de um ser humano. Uma pesquisa citada pela Universidade de Stanford em seu relatório sobre IA aponta que somente esse tipo muito privado da tecnologia deve gerar R$ 24,6 trilhões em receitas adicionais para alguns segmentos econômicos. Campinas, porém, trabalha com uma visão mais ampla da IA.

“Basicamente é coletar dados do mundo, de sensores e câmeras, interações com usuários. Levar isso para o computador, indagar os dados, aprender com eles para extrair padrões e assim chegar a conhecimentos para tomar decisões e atuar novamente no mundo”, destaca Anderson Rocha, professor do Instituto de Computação da Unicamp.

Rocha é o coordenador do Recod.AI, um dos maiores laboratórios de IA da América Latina. Com murado de 200 colaboradores na universidade e mais 100 pelo mundo, o núcleo conduz pesquisas para multinacionais uma vez que Samsung, Nvidia e Shell.

“Para realizar pesquisa de ponta em IA, precisa de capital humano. Uma vez que é uma superfície multidisciplinar, as pessoas têm de ser especialistas nas mais diversas áreas do conhecimento. A vantagem de Campinas é que a Unicamp tem todas essas especialidades em um só lugar. Física, neurociência, medicina, instrução física, matemática, computação, tudo isso num espaço pequeno”, diz Rocha.

Exemplo disso é a pesquisa do físico médico Luis Felipe Bortoletto e do pesquisador da computação Matheus Corrêa Lindino. A dupla está criando um sensor de sofreguidão a ser inserido em relógios inteligentes. Trabalham com o Galaxy Watch 5, da trabalhador sul-coreana de eletrônicos.

A pesquisa feita no laboratório também chega a entidades do serviço público. O engenheiro da computação Gabriel Bertocco desenvolve dois serviços voltados para a segurança pública. O primeiro procura imagens de pessoas de circuitos de câmeras. Basta digitar algumas das características físicas e de vestimenta. O segundo analisa pixel a pixel dos vários frames de um vídeo para identificar deepfakes. Graças a isso, ele já deu cursos para a superfície do dedo e judicial da polícia de Dubai, nos Emirados Árabes, e discute a mesma ação para a Polícia Federalista.

Incessantemente apelidada de “Vale do Silício brasileira”, Campinas está prestes a ser oficializada uma vez que capital da inovação. Na última quarta (26), um projeto de lei revalidado na Câmara dos Deputados deu a Campinas o título de “Capital Pátrio da Ciência, Tecnologia e Inovação”. O texto segue para o Senado e, se avalizado, irá para a sanção presidencial.

A interação entre liceu e iniciativa privada faz da Unicamp um celeiro de startups. São algumas das empresas-filhas ClearSale, Padtec, QuintoAndar e Movile, dona do iFood, Sympla e Playkids. Juntas, essas empresas faturaram R$ 25,9 bilhões em 2023, um salto de 32% em relação ao ano anterior.

Com capital lhano na Bolsa de Novidade York, a CI&T é uma delas. A prestadora de serviços de transformação do dedo faturou R$ 2,23 bilhões e lucrou R$ 95,7 milhões em 2023. A maioria dos clientes é norte-americana.

“O Brasil tem um potencial gigante para desenvolver tecnologia”, diz o vice-presidente da CI&T para América Latina Leandro Angelo.

Em algumas dessas empresas, a perceptibilidade sintético é o carro-chefe. Nos centros de pesquisa e laboratórios espalhados por Campinas, a tecnologia é uma instrumento indispensável. No Instituto Eldorado, uma das maiores organizações de pesquisa aplicada do Brasil, a IA é embutida em projetos encomendados.

“A gente trabalha junto à universidade através da pesquisa básica e aplica esse conhecimento e tecnologia em produtos e serviços de empresas”, afirma Mateus Pierre, diretor de software e inovação do Instituto Eldorado.

Durante a visitante da reportagem, o executivo mostrou um drone criado para inspecionar torres de robustez. Sem reportar o nome da empresa, contou que ela quer substituir mão de obra humana pelas máquinas que voam sozinhas para evitar os constantes acidentes.

“Hoje, sobe uma pessoa na torre para identificar componentes com oxidação. O drone vai identificar a torre, focalizar os objetos a serem inspecionados, tirar a foto, já processá-la com IA e montar um relatório mostrando se o item está ou não capaz à operação”, conta Pierre.

Dentro da Cidade Universitária de Campinas, o prédio é repleto de lugares que parecem ter saído da ficção científica. É o caso das salas limpas, onde se manuseiam bolachas de silício que virarão microprocessadores. Uma delas é tão limpa, que possui no supremo 100 partículas de poeira por metro cúbico. No mundo extrínseco, são dezenas de milhares para o mesmo volume. Outro laboratório com paredes forradas de espumas pontiagudas testa se um smartphone envia e recebe sinal adequadamente. Sem isso, eles não podem ser vendidos no Brasil.

A poucos quilômetros do Instituto Eldorado, fica o LNNano (Laboratório Pátrio de Nanotecnologia) e o Laboratório Pátrio de Luz Síncroton, ambos do CNPEM (Meio Pátrio de Pesquisa em Virilidade e Materiais). Por lá, a perceptibilidade sintético é usada para processar grandes volumes de dados.

“A gente tem uma emprego de machine learning e perceptibilidade sintético em diferentes áreas. Uma vez que a gente trabalha com materiais e nanomateriais, consegue sugerir novos materiais e com um material mais eficiente. É uma redução de dispêndio, tempo e com um resultado melhor no final”, afirma Gabriel Ravanhani Schleder, pesquisador do LNNano.

A lista de criações é grande. Entre os sensores, há um aparelho portátil que, acoplado a um smartphone, realiza fiscalização de úbere somente com uma modelo de sangue e emite o diagnóstico em poucos minutos. Entre os materiais renováveis, está a biocola. Na superfície de robustez, há materiais que coletam robustez solar para produzir hidrogênio verdejante. Esta é a aposta em combustível renovável mais promissora no mundo.

“O que você quer com o hidrogênio verdejante? Ter um material que, diretamente da luz solar, consiga transmutar chuva em moléculas de hidrogénio. Daí já sai o gás para usar em diferentes processos”, diz Schleder.

O Sirius é um caso à secção. A iniciar pelo prédio. Uma das mais complexas obras da engenharia social brasileira, ele foi construído para reduzir vibrações. Por isso, canos possuem amortecedores e o desnível do solo não passa de 10 milímetros.

O que acontece é que, na prática, todo o multíplice é construído para açodar ao supremo elétrons, que são partículas muito sensíveis. Qualquer desestabilização pode arruinar um experimento. O objetivo é fazer os elétrons emitirem luz, encanar essa radiação para as estações de pesquisa e, com ela, indagar a formação de diversos materiais, desde o tecido de um coração até o migalho de rocha.

Funcionando uma vez que um grande aparelho de tomografia, o Sirius usa os feixes de luz mais brilhantes para indagar objetos em seu nível mais rudimentar, chegando a verificar os átomos e as reações químicas presentes neles. Esse processo gera milhões de fotos, que compõem uma radiografia para lá de precisa. Mas muito complexa para olhos humanos analisarem.

“Se você não tiver sistemas com IA suficientemente bons para identificar e aprender padrão na imagem, você até teria a capacidade de gerar imagens, mas o processamento delas viraria um gargalo. Se a gente tirasse a IA, provavelmente não faria sentido fazer máquinas uma vez que essas e aglomerar essa quantidade de dados. Não ia ter gente, nem se fosse um tropa gigantesco, para processar tudo”, comenta Harry Westfahl Jr., diretor do Laboratório Pátrio de Luz Síncroton.

É dessa forma que os cientistas de Campinas encaram a IA: uma instrumento para ampliar as capacidades humanas.

“O horizonte da perceptibilidade sintético é o desenvolvimento de soluções que possam aumentar a perceptibilidade do ser humano. Não acredito que a gente vai ser substituído por ela, mas vai se sustar de fazer trabalhos repetitivos e focar naquilo que nos faz humanos: a habilidade sátira. Quando chegar a esse ponto, eu diria que a gente teve nossa perceptibilidade aumentada”, afirma Rocha.

Folha

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