No Brasil para a CCXP, evento nerd que aconteceu em dezembro pretérito, em São Paulo, as atrizes Sandra Oh e Gillian Jacobs e o quadrinista Robert Kirkman fizeram uma paragem no palácio Tangará, estrutura elegante no bairro de Panamby, para falar com a prensa sobre a terceira temporada de “Invencível”. O seriado entusiasmado lança os três primeiros episódios de sua terceira temporada neste 6 de fevereiro, e portanto um novo incidente por semana até meados de março.
O seriado é fundamentado na série de quadrinhos homônima escrita por Kirkman, responsável também por “The Walking Dead”, outro quadrinho que alcançou as telas e conquistou o público. A trama conta a história de Mark Grayson, fruto juvenil de Omni-Man, um tipo de Super-Varão sênior, também vindo de um planeta distante.
Já no primícias da primeira temporada, descobre-se que o pai do garoto não é herói coisa nenhuma e, que seu povo, os Vultramitas, é feito de colonizadores brutais que buscam subjugar as nações que entendem porquê inferiores.
A atração é uma das novas propostas dentro do que já virou uma tradição de HQs que revisitam os super-heróis observando novos dilemas, no peugada de “Watchmen”, uma das obras primas de Alan Moore. Outro exemplo é “The Boys”, de Garth Ennis —apropriado com sucesso pela mesma Amazon Prime— e “Black Hammer”, criado por Jeff Lemire, para permanecer em alguns poucos exemplos.
Os heróis, representando uma fantasia de poder, capazes de fazer o que não podemos, se tornaram mais e mais populares. A partir daí, diz Kirkman, as pessoas começam a esmiuçar essas figuras em procura de novos ângulos. Para ele, “Invencível” se distancia das outras obras que fazem isso ao se concentrar em explorar a humanidade de seus personagens.
“E, ao contrário de ‘Watchmen’, que provavelmente é o melhor exemplo, temos um longo trajeto para racontar uma história aprofundada e mostrar os personagens mudando, amadurecendo e evoluindo com o tempo”, continua. A jornada é mesmo longa. A história principal criada por Kirkman alcançou 144 capítulos. Para confrontação, a obra de Moore se resolveu em 12 edições.
A novidade temporada retoma a discussão mediano da série: o que significa realmente fazer a coisa certa e quem são, de vestimenta, os verdadeiros heróis? Esse debate ganha força no embate entre o protagonista e Cecil, o “Nick Fury” da história —diretor da Filial de Resguardo Global, responsável por recrutar heróis para tutorar o mundo de grandes ameaças. Mark descobre que Cecil tem utilizado inimigos reabilitados porquê armas e se revolta contra essa prática. O conflito traz à tona o dilema de seguir o que parece correto ou optar pelo que, na prática, funciona. Eis a boa e velha pergunta, quando os fins justificam os meios?
“O Cecil deu ao Mark suporte e a segurança na falta de seu pai. Enquanto a segunda temporada era sobre Mark se tornando ele mesmo nessa exiguidade e tentando se encontrar porquê um super-herói que carrega nos ombros a proteção da Terreno, na terceira ele está perdendo essa estrutura de suporte e tendo que mourejar com isso.”
Para Sandra Oh, que interpreta Debbie Grayson, mãe de Mark, e é mais conhecida por seu papel no seriado médico “Grey’s Anatomy”, os artistas e o público hoje olham para a psique humana e percebem que já não é verosímil racontar histórias em preto e branco. As narrativas de ficção científica alcançam um novo estágio e precisam ver as questões da humanidade com mais dificuldade e profundidade.
Sua personagem foi, por anos, parceira de Omni-Man, e ainda processa os acontecimentos do término da primeira temporada, quando descobre que sua vida ao lado de seu marido foi uma frente e que ele nunca a respeitou porquê igual —ele chega mesmo a proferir ao fruto que sua mulher era porquê um bicho de estimação para ele.
“Vemos Debbie lidando com o impacto de uma traição e da responsabilidade de sua própria ignorância e ingenuidade, com a culpa que ela sente por não ter visto o que estava acontecendo e com porquê isso afeta Mark”, afirma a atriz.
Enquanto isso, Atom Eve, personagem de Gillian Jacobs —atriz com destaque na sitcom “Community”— que é capaz de manipular átomos, também remói questões duradouras. Em claro momento, deixa o combate aos criminosos para investir em outro tipo de heroísmo, usando suas habilidades para combater a miséria, desastres naturais e outros problemas mais complexos que o bang bang das ruas.
Posteriormente um acidente com uma obra pública em que ela se meteu no primícias da segunda temporada, pensando contornar a lentidão da burocracia estatal, ela passa a questionar o verdadeiro peso de suas ações. Na novidade temporada, decide estudar maneiras de evitar novos erros e se aproxima ainda mais de Mark.
“Estou fazendo mais mal do que muito? Posso incumbir em mim porquê super-heroína? Devo me isolar ou fazer segmento de um time? Acho que ela exige muito de si e está sempre questionando o que fez e porquê prosseguir”, diz Jacobs.
O mundo não à espera de que todos curem suas feridas, e eles vão precisar mourejar com desafios maiores do que tudo o que já enfrentaram até portanto em meio a suas crises internas. “Vai ser uma temporada bastante intensa para todos os personagens”, diz Kirkman.