Isso O Mundo Não Mostra: Uma Viagem Pela África Cultural

Isso o mundo não mostra: uma viagem pela África cultural – 17/01/2024 – Guia Negro

Celebridades Cultura

O continente africano conquistou o programador de sistemas Rafael Sousa, 32 anos, que viaja revelando o que o mundo não mostra: uma África cultural e rica. A viagem inicial que deveria ter durado seis meses, teve o duplo do tempo, passou por 20 países e deixou uma prelecção: “Não é lugar para ter pressa, é para se conectar com as pessoas. Quanto mais você puder vivenciar, melhor”, constata ele.

Logo no primícias da viagem, Rafael criou um conduto no Youtube que começou a rentabilizar nos primeiros seis meses. Por lá, ele mostra a cultura dos povos nativos, sempre com visão da cultura da comunidade. “Isso viralizou e continua atraindo a atenção das pessoas”, descreve ele.

Entre os fatos que marcaram suas viagens, Rafael esteve uma situação na Namíbia em que as mulheres da etnia himba vivem em regiões muito secas. “Ali, a chuva é escassa, logo as pessoas tomam banho com fumaça com perfume que sai de uma pedra que cabe na mão e isso deixa elas muito cheirosas, sem precisar de chuva”, relata.

Já a Etiópia, segundo ele, mantem culturas locais e usa um calendário dissemelhante, que marca o ano de 2016 e tem dias que começam junto com o nascer do sol. “É muito curioso, pois a meia-noite é o horário do nascer do sol e os anos têm tapume de sete dias a menos do calendário ocidental, por isso, ainda estão em 2016”.

Início da jornada

Nascido em São Paulo, Rafael morou quase a vida toda em Itaquaquecetuba (SP). Trabalhava na superfície de Tecnologia da Informação, tinha um tarefa sólido, quando decidiu morar na Irlanda para fazer intercâmbio em 2015. Além do inglês, a temporada rendeu pequenas viagens para países do continente europeu e um novo estilo de vida.

Quando voltou do período no exterior, Rafael não conseguia se harmonizar a São Paulo, “desacostumei com cidade agitada”, diz. Ele começou a se planejar a morar fora. Conseguiu um tarefa em Barcelona, na Espanha, em 2019. “Busquei segurança, mas depois quis fugir dela e comecei a planejar uma viagem mais longa”, lembra.

A teoria inicial era passar três meses na África, três meses na Ásia, três meses no Oriente Médio e três meses na América Medial. Antes de iniciar a viagem mais longa, foi para o Quênia em 2021 e entendeu que o continente africano teria muitas coisas a oferecer.

Em fevereiro de 2022 começou a viagem pela África do Sul, com orientação ao Egito, passando por toda a costa leste do continente. “Virei o ‘faceta da África’ e comecei a encontrar que fazia sentido. Sou preto e me identifico muito”, diz ele, que chegou a passar três meses no continente asiático, mas teve uma experiência dissemelhante. “Eu gostei, mas não me identifiquei”.

Novidade rota

Depois de uma pausa no Brasil, Rafael iniciou uma novidade jornada em que pretende saber 18 países em oito meses, passando por toda a costa oeste do continente. O valor estimado da viagem é de 13 milénio dólares, ou, tapume de R$ 64 milénio, e é realizada com recursos próprios. Nesse momento, o youtuber está no Benin e depois deve seguir para o Togo.

Para ele, a maior dificuldade no continente africano é o transporte, uma vez que os trajetos são longos e algumas vezes desafiadores. Aliás, de uma cidade para outra, não é provável, na maioria das vezes, consultar planta, GPS e é preciso perguntar para as pessoas locais para entender uma vez que chegar em um novo orientação.

Outro repto, segundo o viajante, é a adaptação com a alimento. “No primícias você pode passar por um baque. Cheguei a permanecer 30 dias com diarreia e depois nunca mais tive zero”, conta. Já o melhor do continente são as pessoas, que segundo Rafael Sousa, são as mais amigáveis do mundo. “Isso tem a ver com o trajo de não ter muito turista. Querem te dar o melhor provável. Não vejo isso em outros continentes”, avalia.

Nesse sentido, ele destaca o Malawi no tema hospitalidade dizendo que faz jus ao slogan do país de “coração quente da África”. “Você não consegue dormir na colocação, pois as pessoas te chamam o tempo todo pra permanecer na mansão delas, para jantar”, diz ele, que ficou hospedado na residência do taxista que o tinha levado para a colocação. Também ficou na mansão do guia com que fez um passeio. “É um protecção fora do geral”.

Já o quesito segurança, segundo ele, tem muito mais do estereótipo do que riscos de trajo. “Sempre vamos encontrar perigoso ver dois homens numa moto sem elmo numa rua escura, mas essa é uma cena geral por cá”, descreve.

Rafael acredita ainda que as pessoas brancas são tratadas uma vez que “reis” no continente que reproduz o racismo estrutural no tratamento dispensando, enquanto ele, é tratado uma vez que um “irmão”, o que acaba sendo positivo por não tolerar uma abordagem de turista.

Hoje, a maior segmento da renda do viajante vem do Youtube e também de expedições que organiza para o continente africano, além das consultorias sobre viagens para o continente.

O youtuber figurou na lista que o Guia Preto faz anualmente sobre viajantes negros para serem acompanhados em 2023, mas nunca teve um veículo de mídia escrevendo sua história. Ele acredita que isso não tem a ver com a sua cor, mas pelo pouco marketing que faz. Contribuo com sua visão afirmando que o trajo de mostrar fatos positivos de um continente pouco explorado, ao invés das mazelas também pode render menos “gancho” no jornalismo tradicional.

Quando questiono o que o mundo não mostra sobre o continente africano, Rafael Souza responde com excitação: “não mostra pessoas, felicidade. A riqueza do continente não está relacionada aos bens, mas à cultura, paixão, felicidade. Isso torna o continente africano o mais rico do mundo”.



Folha

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *