Um dos espaços mais frequentados das edições do Campus Party Brasil é o camping dos participantes do maior evento de tecnologia e cultura gamer do país. Na sexta edição do evento em Brasília, não é dissemelhante. Os dois andares da varanda coberta do Estádio Mané Garrincha são os queridinhos dos chamados campuseiros, porque estão tomados por barracas de lona azul já montadas. Os participantes pagaram até R$ 469,15 para ocupar individualmente ou em dupla uma dessas barracas. Já os voluntários cadastrados para trabalhar no evento têm o recta de ocupar individualmente uma delas sem desembolsar zero.
Desde que a dimensão de camping da Campus Party Brasília 6 (CPBSB6) foi ensejo na tarde de terça-feira (26) para o público, a cena geral por enquanto é a de jovens recém-chegados carregando colchões infláveis ou colchonetes, além de travesseiros, lençóis, mochilas e apetrechos para se alojar com um pouco mais de conforto e segurança. Eles chegam sozinhos, em pequenos grupos e até caravanas de gente que compartilha os mesmos gostos. Não são raros os que chegam com computadores encaixotados, conjunto de luzes de led para gerar um clima de moradia de jogos eletrônicos e até as grandes cadeiras dos gamers, mais ergonômicas e que estão acostumados a passar horas em frente às telas.
Nailton Cerqueira, de 21 anos, tirou folga do por uns dias da profissão de garçom no Região Federalista para se destinar ao que mais gosta: escoltar lutas de robôs e saber gente. Esta é a quarta participação dele em edições da Campus Party: duas em Brasília, uma em Goiânia (GO) e mais uma em São Paulo. “Vim curtir com o pessoal, fazer amizades, bastante network na dimensão que mais me atrai que é a de tecnologia”. Nailton chegou escoltado da amiga, a estudante Júlia Jesus, que tem outros interesses. “Uma vez que faço faculdade também, interesso-me por divulgação acadêmica de conhecimentos científicos, principalmente para o público universal, para quem está fora da ateneu.”
A estimativa da organização do festival é que 2,5 milénio campuseiros adotem o camping uma vez que lar até o domingo de Páscoa (31). O festival cede as barracas e todo o resto é com os participantes.
Dicas
Diferentemente dos espaços campestres dos escoteiros, ali, zero de fogareiro, trilhas, mata fechada e marshmallow na brasa. Os campistas do camping da CPBB6 têm sobre as barracas não o firmamento, mas o concreto do estádio. E no lugar da grama, o piso duro da instalação.
E para encontrar mais facilmente onde vai pernoitar, as informações da fileira e o número da barraca de cada um deles estão registradas na credencial do evento e ajudam os ocupantes a se localizar em meio a tantas barracas grudadas umas nas outras.
Uma vez que dica suplementar dos veteranos de outras edições de Campus Party aos calouros para não se perder em meio ao ‘mar’ de tendas iguaizinhas, é melhor colocar uma toalha chamativa ou canga de praia em cima da barraca. Também não podem faltar itens uma vez que um cadeado para fechar a barraca, para preservar os pertences do campuseiro que se diverte nas arenas; uma luminária com conexão USB ou lanterna para encontrar alguma coisa no escuro e isolante térmico para se proteger do insensível que tem feito nas noites da capital federalista nesta semana. Outra dica é usar ganchos para pendurar objetos leves desde o teto para lucrar espaço livre, onde cada centímetro quadro vale muito, principalmente se a barraca tiver dois ocupantes
Quem afirma ter ignorado leste pormenor do envolvente pequeno foi a professora de matemática da rede pública de ensino do Região Federalista, Cristiane Costa. Para passar cinco dias acampada, Cris levou três malas, um colchão inflável, explosivo de ar, outra mochila lotada de itens que ela considera essenciais. São acessórios de dois figurinos de cosplay que representam personagens admirados por ela, mas, disputam espaço palmo a palmo com itens de higiene e cuidados pessoais. Mas, na bagagem de volta, o que a professora quer levar mesmo é estágio para repassar aos alunos dela. “São coisas que posso levar para sala de lição, ainda mais sendo professora de escola pública, onde muitos não têm tanto chegada. Por isso, é lícito trazer essas coisas que não precisam de objetos tecnológicos, mas usam tecnologias e levar para os alunos para eles aprenderem.”
A amiga Ana Luísa Silva Barcelos, de 19 anos, foi quem cedeu espaço na barraca para que a professora pudesse velar a mochila extra que já não cabia mais no seu domínio. Estudante do curso de Estudo e Desenvolvimento de Sistemas, Ana Luísa contou à reportagem da Filial Brasil que deixou o aconchego de moradia, localizada a 30 km do Mané Garrincha, para ser voluntária no evento de tecnologia. “Escolhi ser voluntária pela primeira vez para aprender um pouco mais sobre tecnologia, porque estou entrando nessa dimensão. Ainda sou leiga. Também, vim para socializar mais”. Por término, a universitária admite que o roupa de os voluntários terem hospedagem e almoços gratuitos pesaram na balança para concordar a proposta de trabalhar de perdão por seis horas por dia. “Espero aprender, fazer amizades e manducar”, se diverte a jovem.
Vista Privilegiada
O espaço é democrático, mas uns campuseiros se sentiram em clara vantagem ao terem a vista a partir do zíper da barraca de zero mais, zero menos, que o gramado do Estádio Mané Garrincha e rodeado de arquibancadas vermelhas, de onde, em outras ocasiões, o público foi testemunha de jogos da Despensa do Mundo de 2014, das Olimpíadas de 2016 e de shows uma vez que do beatle Paul Mccartney.
Leste é o caso dos universitários do ramo de tecnologia que viraram amigos devido ao futebol americano e que jogam em Brasília, Isaque de Queiroz e Pedro Victor Torreão. Até domingo, os dois deixarão de lado a globo ovalada e os termos do esporte estrangeiro, uma vez que touchdown, quarterback para apreciarem a vista. “É uma sensação boa contratar assim, conseguir olhar para o estádio é uma coisa muito dissemelhante do padrão nosso. Logo, foi incrível. É uma coisa realmente única”, concorda Isaque de Queiroz, que também faz vídeos para internet, uma vez que autônomo. Já Pedro Torreão, que cursa engenharia de software, disse que alternará momentos de procura de estágio em sua dimensão, e ainda estabelecer conectividade com empresas e comunidades com gostos afins, com outros momentos de distração, uma vez que quando usa múltiplos figurinos, uma vez que o do personagem hipotético preposto do anime One Piece, o pirata Luffy; e de outra animação japonesa de temática de basquete, Slam Dunk Miyagi.
Cada um dos campuseiros planeja viver estes dias da melhor forma. Há até os que juram que não dormirão nenhuma noite para aproveitar todas as experiências imersivas possíveis, oficinas práticas, workshops, palestras, competições, mentorias e compras de produtos do mundo geek e nerd. O estatístico José Valdir de Araújo entra neste time dos insones. Com pouco numerário no bolso e comprometido com o trabalho voluntário por 6 horas por dia de Campus, José Valdir quer viver as horas restantes do dia com intensidade. E acredita que irá sobreviver muito à base de bebidas energéticas, diversos saquinhos de snacks sabor queijos e potes e mais potes de macarrão momentâneo aquecido nos aparelhos microondas disponibilizados pela organização do evento.
“A gente vai permanecer muito mais uma vez que campuseiro do que uma vez que voluntário. Mas a gente está aí para ajudar todo mundo. E na verdade, eu não trouxe quase zero. Estou me bastando com salgadinhos desde ontem e só tenho roupas e utensílios de higiene”, ironiza o matemático.
Guia
Os campuseiros têm à disposição até um guia de sobrevivência para embarcar no evento com segurança e manter o bem-estar, sem maiores inconvenientes, nestes dias de Campus. São dicas que vão desde a localização de banheiros e pontos de hidratação, até a programação para não perder nenhuma atividade.
Se até domingo alguém estiver interessado em ser um campuseiro da Sexta Campus Party Brasília, a organização avisa que ainda tem ingressos disponíveis. Ao público em universal, a Espaço Open estará liberada gratuitamente para livre circulação até domingo.
E para quem estiver longe, o consolo é poder vivenciar as experiências à intervalo. Algumas atividades do festival terão transmissões ao vivo no ducto da Campus Party Brasil no Youtube.
Serviço da Campus Party Brasília – 6ª edição
Sítio: Estádio Mané Garrincha
Redondel: de 28 a 30 de março: funcionamento 24 horas;
31 de março: até as 17h;
Espaço Open: de 28 a 30 de março,: das 10h30 às 20h;
dia 31 de março: das 10h30 às 16h;
Camping: funcionamento 24 horas até as 18h de domingo (31) para pagantes e voluntários.