Judoca Aproveita Vivência Com Delegação Do Brasil Em Paris De

Judoca aproveita vivência com delegação do Brasil em Paris de olho nos Jogos de 2028 – 29/07/2024 – Esporte

Esporte

Kaillany Cardoso tinha certeza de que estaria em Paris para os Jogos Olímpicos e não poupou esforços para fazê-lo. Aos 20 anos, ela é uma das atletas convidadas para o programa Vivência Olímpica, do Comitê Olímpico Brasiliano (COB), que reúne promessas do esporte brasiliano e lhes dá a chance de testar a competição.

A judoca recebeu a primeira convocação olímpica no prelúdios do ano, uma vez que secção da equipe de espeque às atletas que disputarão o torneio. Ela ainda tentou uma vaga direta para o torneio, mas não chegou à pontuação necessária —Kaillany é a 1ª no ranking mundial júnior e a 66ª no ranking sênior. Ela compete na categoria médio (70kg).

O invitação para o Vivência Olímpica foi uma surpresa. Ela estava competindo em Praga, na República Tcheca, quando o técnico da seleção disse que tinha de relatar a ela “uma coisa”. Ele mostrou uma reportagem de que ela havia sido selecionada para o programa, mas a ficha não caiu. Kaillany pegou a medalha de bronze da Despensa Europeia Sub-21 e foi para o hotel uma vez que se ainda vivesse um dia normal.

“Eu não tinha entendido recta”, diz, aos risos. “Depois, quando chegamos ao hotel, tinha uma reunião preparada com os gerentes do time Brasil, estavam os técnicos do judô também. E aí foi a surpresa mesmo. Teve uma chamada de vídeo, com o invitação sendo feito pela Rebeca Andrade [da ginástica] e a Bia Ferreira [do boxe]. Eu só chorava e falava ‘obrigada, obrigada, obrigada’. Eu nem consegui fazer muito drama para relatar aos meus pais. Já falei logo, chorando também, sem muita cerimônia”, conta.

Kaillany é filha única e nasceu em São Vicente, no interno de São Paulo. Ela se mudou para Belo Horizonte aos 17 anos para treinar no Minas Tênis Clube, que defende até hoje. Seus pais se mudaram juntos e compartilham do sonho da filha diariamente. Mônica, a mãe, inclusive é quem faz uma éspecie de assessoria para a filha, marcando as conversas com a jovem promessa do esporte brasiliano —e estava ao lado durante toda a relação, sussurrando um pormenor ou outro que a judoca deixava evadir.

“Eu comecei o judô quando eu tinha 3 anos e meio. Na verdade, eu comecei no balé, porque eu tinha um problema de saúde, respiratório. O médico disse que eu tinha que fazer qualquer esporte e minha mãe me colocou no balé, mas eu não gostava nem um pouquinho. Tínhamos vizinhas que praticavam o judô e aí eu ficava imitando elas, assim, na pontinha do tatame”, lembra.

Ela recebeu a fita preta no término de 2020, num ano de muitas dificuldades por conta da pandemia da Covid-19. Coincidiram vários eventos importantes: a seleção para o Minas, a fita preta, a despedida da equipe de treinamento, dos amigos… Foram somente a jovem, seus pais e a cachorrinha Isadora, uma pincher de 13 anos de idade, para perfurar os novos caminhos que somente investir em seu sonho poderia proporcionar.

A rotina da judoca é muito corrida. Ela faz dois treinos pela manhã e um à tarde, sempre em competências diferentes, de segunda a sábado. À noite, nos dias de semana, vai para a faculdade. Kaillany cursa nutrição e se forma no próximo ano. Por conta dos torneios que já participou, conheceu Paris brevemente e conseguiu ver a Torre Eiffel de perto. Agora, apesar de ter mais tempo, os pontos turísticos se tornam secundários.

“Eu vou presenciar a competição por equipes [do judô]. Eu acho que é até melhor, porque é onde estão todos os atletas. Vamos presenciar a outros esportes também, uma vez que o vôlei, canoagem, atletismo e tiro com roda. Eu queria muito ver a fenda, mas vamos chegar alguns dias depois. De ponto turístico, quero ver coisas culturais, uma vez que o Museu do Louvre, por exemplo. Mas eu quero é mesmo ver o supremo de esportes provável, conversar com atletas de superior nível e saber uma vez que é essa experiência para eles.”

A judoca não sente a pressão de ser uma das apostas de medalha para Los Angeles, em 2028 em um esporte em que o Brasil tradicionalmente conquista medalhas —em Paris, o país já garantiu uma prata (Willian Lima) e um bronze (Larissa Pimenta). Kaillany reconhece que existem pontos a melhorar, mas que existe um ciclo longo e tempo para fazê-lo, com muito treino e dedicação.

“Evidente que já estou na escrutínio regressiva, porque já existe essa escrutínio mesmo”, brinca. “Eu sei que faltam tapume de milénio dias por aí, um pouquinho mais de milénio dias. É muito tempo, mas passa muito rápido. É um período bom para aprimorar alguns elementos, amadurecer. Vou fazer de tudo para estar lá e para honrar essa crédito que está sendo colocada em mim agora.”

O programa Vivência Olímpica foi implementado pela primeira vez durante os Jogos de Londres 2012, levando 16 atletas para a Inglaterra. Nas Olimpíadas do Rio 2016, o número de participantes aumentou para 20.

Rebeca Andrade, da ginástica artística, Martine Grael, da vela, Isaquias Queiroz, da canoagem velocidade, Beatriz Ferreira, do boxe, Felipe Wu, do tiro esportivo, e Thiago Braz, do salto com vara, são exemplos de atletas que passaram pelo programa e conquistaram medalhas.

Hugo Calderano, do tênis de mesa, e Duda Lisboa e Ana Patrícia, do vôlei de praia, que são candidatas a medalhas em Paris-2024, também tiveram a experiência.

Os atletas da vivência olímpica em Paris

  • Ryan Kainalo – surfe

  • Taiane Justino – levantamento de peso

  • Matheus Melecchi – águas abertas

  • Kaillany Cardoso – judô

  • Lucas Fonseca – vela (fórmula kite)

  • Pedro Oliveira – vôlei de praia

  • Rebeca Lima – boxe

  • Thiago Resende – atletismo

  • Júlia Kudiess – vôlei

  • Yuri Guimarães – ginástica artística

  • Celine Patriarca – natação

  • Isabelle Estevez – tiro com roda

Folha

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