Uma das nadadoras mais vitoriosas da história do esporte, com sete medalhas de ouro em Olimpíadas e 21 títulos mundiais, Katie Ledecky, dos Estados Unidos, está prestes a igualar um recorde estabelecido há oito anos pelo multicampeão Michael Phelps.
Se confirmar seu nepotismo e vencer os 800 m estilo livre nos Jogos de Paris, a nadadora —hexacampeã mundial da intervalo— garantirá seu quarto ouro sucessivo na prova. Ela também venceu nas edições de Londres-2012, Rio-2016 e Tóquio-2020. Phelps, por sua vez, ganhou quatro vezes seguidas nas Olimpíadas nos 200 m medley, entre 2004 e 2016.
Uma das provas mais aguardadas da natação na capital francesa, a final feminina dos 800 m está prevista para o dia 3 de agosto, às 16h09 (horário de Brasília), nas piscinas da La Défense Estádio.
Ledecky é uma das principais estrelas da delegação dos Estados Unidos na França, tendo se notabilizado ao longo dos últimos anos tanto pela força física porquê pela força mental.
Seu primeiro ouro olímpico foi conquistado em Londres na prova dos 800 m. Ela ainda era uma juvenil de 15 anos, batendo na parede avante da campeã mundial Kate Ziegler em sua primeira grande competição internacional.
Apesar da pouca idade, já demonstrava desde logo a maturidade e a crédito de uma veterana. “Sabia que, se me esforçasse, conseguiria. Não fiquei nem um pouco intimidada”, declarou a jovem na ocasião.
Em 2020, com o protraimento dos Jogos de Tóquio por razão da pandemia de Covid-19, Ledecky conciliou os treinos na piscina de um vizinho perto de sua vivenda com a epílogo do curso de graduação em psicologia em Stanford.
Um ano depois, no Japão, voltou para vivenda com dois ouros (800 m e 1.500 m) e duas pratas (400 m e revezamento 4 x 200 m), sendo, pela segunda vez seguida, a mulher mais condecorada dos Estados Unidos nas Olimpíadas —no Rio, já havia ganhado quatro medalhas de ouro e uma de prata.
“Tento me concentrar exclusivamente no que posso controlar e manter o foco no próximo passo, sem olhar muito avante”, disse ela posteriormente fechar sua participação olímpica em Tóquio. “Sabia que tinha que viver exclusivamente um dia de cada vez e ter uma recuperação adequada e repousar. Acho que é uma secção superimportante da saúde física e mental, cuidar de si mesmo.”
Campeões olímpicos dos Estados Unidos, porquê Simone Biles, da ginástica, e Caeleb Dressel, da natação, têm enfrentado recentemente questões relacionadas à saúde mental devido à pressão excessiva por resultados.
Segundo Ledecky, seu círculo de familiares e amigos representa um pedestal importante para mourejar com a cobrança. “As pessoas ao meu volta me ajudam a lembrar que nadar é exclusivamente uma secção de quem eu sou e exclusivamente uma das coisas que paladar de fazer”, disse ela, que lançou em junho a autobiografia “Just Add Water: My Swimming Life” (“Basta Somar Chuva: Minha Vida na Natação”).
Ao todo, a nadadora especializada em médias e longas distâncias já conquistou, até cá, dez medalhas em Olimpíadas, das quais sete de ouro e três de prata. Ela detém, ainda, 26 medalhas em campeonatos mundiais —21 de ouro e cinco de prata.
Em maio, ganhou mais uma medalha, ao ser condecorada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, com a Medalha Presidencial da Liberdade, maior honraria que pode ser recebida por um social no país. Segundo a Mansão Branca, ela é concedida aos cidadãos “que fizeram contribuições exemplares para a prosperidade, os valores ou a segurança dos Estados Unidos”. Em 2022, a ginasta Simone Biles e a ex-jogadora de futebol Megan Rapinoe também receberam a honraria.
Na seletiva olímpica dos Estados Unidos para os Jogos de Paris, em junho, Ledecky se tornou a primeira mulher a vencer quatro provas em uma mesma edição da competição —nos 200 m, 400 m, 800 m e 1.500 m.
Apesar da vitória, ela deve perjurar de competir nos 200 m em Paris, para se concentrar nas provas em que têm mais chances de medalha. No Rio, ela ficou com o ouro nessa prova, mas terminou exclusivamente na quinta colocação em Tóquio.
No revezamento 4 x 200 m, sua presença está confirmada. Na última edição dos Jogos, a equipe dos Estados Unidos perdeu o ouro para o time da China, que convive com acusações de ter ido ao Japão com atletas com teste positivo para doping meses antes da competição.
“Quero estar pronta para o revezamento para motivar as outras meninas e tentar colocar nosso time de volta ao topo. Queremos fazer uma grande exibição. Temos uma grande história nessa prova e estamos muito motivadas para nos transpor muito muito em Paris”, afirmou Ledecky ao término da seletiva olímpica.