Kyrie Irving Está No Caminho Do Boston Celtics Na Nba

Kyrie Irving está no caminho do Boston Celtics na NBA – 05/06/2024 – Esporte

Esporte

Não há na NBA atual uma relação tão hostil quanto a de Kyrie Irving com o Boston Celtics. É inegável o ódio reciprocamente entre o jogador e os torcedores do time verdejante, renovado na final deste ano da liga norte-americana de basquete.

Irving, hoje no Dallas Mavericks, está no caminho de uma conquista considerada muito importante para os fãs da equipe de Massachussetts. Em caso de triunfo, o 18º título fará dos Celtics os maiores vencedores do campeonato, deixando para trás o arquirrival Los Angeles Lakers.

É uma das muitas histórias da decisão, em série melhor de sete, com início nesta quinta-feira, às 21h30 (de Brasília), no TD Garden, em Boston. Exibido no Brasil por Band, ESPN e Star+, o confronto será definido primordialmente pelo desempenho da grande dupla de cada time: Jayson Tatum e Jaylen Brown pela formação do Leste, Luka Doncic e Kyrie Irving pelo vencedor do Oeste.

Mas, diante do embate estabelecido, é difícil não tratar Kyrie uma vez que a grande personagem do duelo.

Vencedor com o Cleveland Cavaliers em 2016, o armador chegou aos Celtics em 2017, cansado da parceria com LeBron James. Era o nome que levaria o clube de volta à glória, mas, em seguida duas temporadas decepcionantes e uma promessa não cumprida de renovação de contrato, partiu rumo ao Brooklyn Nets, onde ficou até 2023.

“Sou bombardeado por questões sobre o Boston desde que saí”, disse o desportista de 32 anos. “Mas é ir em frente e deixar o pretérito para trás. Ele pode mutilá-lo se você deixar. As pessoas tentam entender o que aconteceu… A verdadeira história vai provavelmente brotar quando eu estiver emérito ou quando for propício.”

Irving perdeu a avó, com quem era apegado, antes da temporada 2018/19, sua segunda e última nos Celtics. Hoje reconhece que não foi o jogador que todos esperavam em Boston, porém entende que tenha faltado carinho de uma torcida exigente, acostumada a títulos.

“Não me importo, depois de alguns anos, de levar a maior secção da culpa”, disse, sobre as coisas não terem oferecido evidente. “Sou um dos melhores jogadores do mundo e sei que, com isso, vem com uma sátira justa. É só que, sabe, um pouco mais de compreensão poderia ter sido estendida para o meu lado, principalmente com o que eu estava lidando durante aquele tempo uma vez que ser humano.”

“Às vezes, no esporte, é literalmente sobre o resultado final, o que você alcança. Mas ainda somos humanos. No término das contas, não fui minha melhor versão naquele período. Quando olho para trás, vejo que foi um tempo no qual aprendi a me desapegar das coisas e a falar por meio de minhas emoções”, acrescentou.

As frases, ditas às vésperas do início da final, foram as primeiras declarações públicas de Kyrie com alguma autocrítica desde o adeus. Houve quem enxergasse um sazão. Houve quem lesse a sintoma uma vez que estratégia para diminuir a pressão no Garden. Os torcedores do Boston, em universal, nem ouviram.

O reencontro certamente será pleno de hostilidade. Ainda que as palavras mais recentes tenham sido um tanto conciliatórias, o histórico desde a despedida é deveras belicoso.

Em seu tempo de Brooklyn Nets, o armador enfrentou o Boston duas vezes no mata-mata da Conferência Leste. Em 2021, avançou com uma vitória por 4 a 1. Em 2022, para delírio verdejante, levou 4 a 0.

Ambos os confrontos tiveram gestos acintosos. No primeiro, o jogador pisou agressivamente no “leprechaun”, duende do folclore irlandês que é símbolo dos Celtics e está desenhado no meio da quadra –um torcedor foi recluso por atirar uma garrafa de chuva na direção do desafeto. No segundo, foi multado em US$ 50 milénio (R$ 233 milénio, na cotação da era) por mostrar o dedo do meio para a arquibancada.

Em uma de suas visitas ao Garden, chegou a queimar sálvia no ginásio, em ritual de purificação. “Vem das tribos nativas. É sobre limpar a robustez, não é zero que eu não faça em lar”, desconversou, sem convencer ninguém.

Agora, admite que poderia ter apresentado um comportamento dissemelhante.

“Não foi o melhor. Todos me viram mostrando o dedo do meio e meio que perdendo a cabeça um pouco. Aquilo não foi um bom revérbero de quem eu sou de uma vez que paladar de competir em sobranceiro nível. Não foi um bom exemplo para a próxima geração sobre o que significa controlar as emoções nesse tipo de envolvente, não importa o que as pessoas estejam gritando para você”, afirmou.

Kyrie voto agora estar pronto para encarar esse envolvente e o comparou ao Coliseu romano. Ele mencionou os gladiadores uma vez que inspiração para invadir um público hostil –o que, obviamente, não ocorrerá– e tratou de, ao menos, referir-se aos torcedores verdes uma vez que conhecedores do esporte.

“É gostoso ouvir o Garden em silêncio quando você está jogando muito. Eles ainda respeitam o bom basquetebol.”

Folha

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