Popstar cantou para maior plateia de sua curso, em Copacabana, no Rio. Ela trajou vestido pomposo nas cores da bandeira brasileira e se emocionou com oração sobre ‘fazer história’. Lady Gaga troca de figurino para look com as cores do Brasil em ‘Abracadabra’
Lady Gaga fez uma apresentação grandiosa, mas quase sem concessões ou surpresas em sua volta ao Brasil. Ela seguiu o mesmo roteiro dos quatro primeiros shows da era “Mayhem”, baseada em seu sexto álbum.
Fãs de Lady Gaga fazem ‘sinfonia’ com leques
‘Little monsters’ encaram teste de resistência na grade
Entre os mimos para os fãs no Rio (chamados de “little monsters”), trajou um vestido pomposo nas cores da bandeira brasileira e fez um longo e emocionado oração, logo posteriormente trovar “Paparazzi”.
Lady Gaga faz show histórico na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro
REUTERS/Ricardo Moraes
“Hoje à noite, estamos fazendo história, mas ninguém faz história sozinha”, ela discursou, em inglês, acompanhada por um jovem que traduzia tudo.
“Obrigada por fazerem história comigo… o povo do Brasil é a razão pela qual eu posso luciluzir. Hoje, vocês estão tão reluzentes porquê a lua e o sol na Praia de Copacabana. Talvez vocês devem estar se perguntando por que eu demorei tanto. Eu estava me curando, eu estava ficando mais possante. Brasil, eu estou pronta. Obrigada por me esperarem.”
O show na Praia de Copacabana, no Rio, neste sábado (3), marcou seu retorno, posteriormente uma passagem com três apresentações em 2012 e uma vinda cancelada. Em 2017, ela seria atração do Rock in Rio, mas não veio posteriormente sentir dores causadas pela fibromialgia, síndrome que atinge principalmente a musculatura.
Lady Gaga apresenta ‘Poker Face’ em jogo de xadrez
Vencedora de 14 Grammys e uma das melhores cantoras pop em atividade, Gaga não tem mais zero para provar. Mesmo assim, age no palco porquê se ainda devesse demonstrações de sua potência vocal e de sua capacidade de entreter uma plebe.
Ela dança o show quase inteiro e faz questão de mostrar que está cantando na maior secção do tempo. O som é encorpado e quente, graças ao seu poder vocal e à competente filarmónica que a acompanha.
Porquê foi o show
Com 25 minutos de detido, o início veio com a leitura do manifesto do álbum “Mayhem” (caos, em tradução livre). O texto adianta o embate interno de Stefani Germanotta, nome real de Gaga, na “reconstrução” de sua faceta pop. “Eu devo trovar e edificar as paredes para embalar meu próprio espaço. E meu próprio som crescerá”, ela avisa.
O setlist, porquê esperado, não fugiu das duas performances no festival americano Coachella; e das outras duas no estádio Mesada Sol, no México. A cantora americana de 39 anos segue priorizando os discos “Mayhem”, “The Fame” e “Born This Way”. São três repertórios que dão liga, voltados para o dance pop mais sujo e pleno de sintetizadores. Ao vivo, provam ser a trilha perfeita para o que ela labareda de “Arte do Caos Pessoal”.
Lady Gaga lê missiva com ajuda de tradutor: ‘Obrigada por me esperarem’
Os cinco atos desta “ópera gótica”, na definição dela, são divididos de consonância com as temáticas das letras e a pegada do maquinação. No primeiro ato, “De veludo e vício”, tudo é mais sombrio. “Bloody Mary”, “Judas” e “Garden of Eden”, com ela tocando guitarra, exploram temas porquê traição, salvamento e religião. Ponto tá desta secção, “Poker Face” capricha ainda mais nos elementos visuais que evocam um dança de máscaras, fechando com o remix de “Abracadabra”, hit atual também tocado em versão original neste conjunto.
A segunda lanço apresenta “um sonho gótico” e tem canções com alguma coisa de soul pop. Gaga mergulha em um mundo fantástico ao som de “Perfect Celebrity” e “Disease”. A notabilidade segue na taxa com “Paparazzi” e “Alejandro”. “The Beast” funciona porquê uma transição: na secção sonora mais inspirada no rock; e na temática mais autocentrada e menos voltada para a vida de notoriedade.
A terceira secção apresenta os arranjos mais roqueiros, dando destaque à filarmónica que acompanha Gaga. “Killah” e “Zombieboy” têm partes prolongadas e sonoridade disco rock anos 80. Mais suaves, embora ainda orgânicas, “Die With a Smile” e “How Bad Do U Want Me” exploram o paixão porquê um libido e porquê um sacrifício. Nessa última, seus dançarinos reaparecem vestidos com camisas da seleção brasileira.
Lady Gaga toca piano em Shallow e labareda público para trovar com ela
“Wake Her Up!” tem um trecho com novo remix “Abracadabra”, uma forma de preparar os fãs para o próximo ato. Fica simples que o segundo single da era “Mayhem” é o responsável por amarrar várias etapas do show, porquê uma vinheta músico que se repete e dá forma ao setlist.
O penúltimo ato marca a hora de despertar, versando sobre a procura de uma identidade. “Shadow of a Man” e “Born This Way” narram uma jornada de autodescoberta. “Blade of Grass” e “Shallow” são o segundo momento de suavidade do show, com piano em primeiro projecto. A música do filme “Nasce uma Estrela”, que a fez lucrar o Oscar de Melodia Original em 2019, foi uma das mais cantadas pela plateia.
“Vanish Into You” encerra o ato e traz as batidas mais intensas de volta. Lady Gaga, portanto, “desaparece noite adentro”, porquê canta no refrão.
O conjunto final é chamado de “Ária eterna do coração monstro”. Antes de trovar, ela apresentou uma parábola em que precisa “renascer” posteriormente um procedimento médico. “Somos monstros e monstros nunca morrem”, avisou. O show chegou, portanto, ao final com “Bad Romance”, talvez a mais conhecida e adorada melodia de Gaga.
Telões do show da Lady Gaga na Praia de Copacabana
Bruna Prado/AP
Lady Gaga se apresenta em Copacabana
Daniel RAMALHO / AFP
Fonte G1