Libertadores Tem Incentivo Extra Para Quatro Brasileiros 02/04/2024

Libertadores tem incentivo extra para quatro brasileiros – 02/04/2024 – O Mundo É uma Bola

Esporte

Não é um ponto de que se fala frequentemente, ao menos por enquanto, portanto é provável que segmento dos leitores não saiba que a partir de 2025 o Mundial de Clubes terá um novo formato.

Será a primeira vez que a Fifa organizará uma Despensa do Mundo com 32 clubes, no mesmo padrão da Despensa do Mundo de seleções até 2022 –a partir de 2026 ela incha, indo para 48 países.

Essa primeira edição da Despensa de clubes será histórica, justamente por ser a inicial. Todo e qualquer time cobiça a participação nela –se não tem esse libido, um tanto está muito incorrecto.

Pois poderá, sendo vencedor, gabar-se até o término dos tempos, anunciando gloriosamente aos seus torcedores e aos torcedores rivais: “Primeiro vencedor da Supercopa do Mundo”.

Acredito que, popularmente, assim (Supercopa do Mundo, ou Supercopa de Clubes) ficará sabido o campeonato. Todos, da mídia à torcida, adoram o superlativo “super”.

O nome solene, ao menos por ora, é Mundial de Clubes Fifa, com ocorrência a cada quatro anos –o segundo será em 2029.

A primeira Supercopa de Clubes terá uma vez que sede os EUA. Começará no dia 15 de junho e terminará no dia 13 de julho do ano que vem.

Já estão classificados 21 clubes: 10 da Europa (de um totalidade de 12), 3 da América do Sul (de 6), 3 das Américas Medial e do Setentrião e Caribe (de 4), 2 da África (de 4), 2 da Ásia (de 4), 1 da Oceania (vaga única) e 1 do país-sede (vaga única).

Os critérios envolvem classificação direta, ao vencer a respectiva competição continental (de 2021 a 2024), e um ranking de cada confederação.

Assim, já estão assegurados na Supercopa de Clubes: Bayern, Benfica, Borussia Dortmund, Chelsea, Inter de Milão, Juventus, Manchester City, Porto, PSG, Real Madrid (Uefa), Flamengo, Fluminense, Palmeiras (Conmebol), Monterrey, León, Seattle (Concacaf), Al Ahly, Wydad Casablanca (CAF), Al Hilal, Urawa Red Diamonds (AFC) e Auckland (OFC).

Neste texto não tenho o objetivo de explorar as possibilidades de todos os continentes, somente da região em que estão os brasileiros, ou seja, a América do Sul.

Os fãs de Flamengo, Fluminense e Palmeiras podem confortavelmente esperar 2025, pois o time de coração de cada um deles está asseguradíssimo na Supercopa do Mundo.

Por quê? Porque vencedores das três mais recentes Libertadores (Palmeiras em 2021, Flamengo em 2022, Fluminense em 2023).

E os torcedores dos demais times brasileiros? Que equipe ainda tem chance, e uma vez que fazer para ser uma das 32 na edição primogênita?

Só tem chance quem está na Libertadores deste ano: Atlético-MG, Botafogo, Grêmio e São Paulo. E para estar nos EUA em 2025 é necessário um deles, obrigatoriamente, invadir o interclubes sul-americano, cuja temporada de grupos começa nesta terça-feira (2).

Mas uma vez que assim? São seis vagas para a América do Sul, e só três estão definidas até agora. E as outras duas, além da do vencedor da Libertadores de 2024?

As outras duas são via ranking da Conmebol, a confederação sul-americana. Porém, nesse caso, os brasileiros não concorrem.

Por quê? Porque o regulamento da Supercopa de Clubes determina o limite de dois times por país na competição. A exceção ocorre quando a equipe vence o principal torneio continental –na América do Sul, a Libertadores.

Essa é a razão pela qual o Brasil pôde estourar o limite de duas vagas, pois teve três campeões distintos da Libertadores de 2021 a 2023.

Dessa forma, os jogadores atleticanos de Minas, botafoguenses do Rio, gremistas e são-paulinos precisam “dar a vida” por esse incentivo extra: colocar o time que defendem na primeira Supercopa do Mundo. Para estarem entre os 32 em 2025, têm de suplantar 31 no discurso de 2024.

Aos torcedores de clubes rivais que não estão na atual Libertadores (Cruzeiro, Internacional, Vasco e Corinthians, por exemplo) resta torcer contra.

Demais, há adversários regionais de dois times da citada quadra que jogarão por um prazer duplo: vencer a Libertadores, que por si só é uma façanha gigantesca, e involuntariamente deixar um arquirrival fora da Supercopa de Clubes, sem depender de terceiros.

São os casos de Flamengo e Fluminense, no RJ, frustrando o Botafogo, e do Palmeiras, em SP, barrando o São Paulo.

Folha

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