'armadilha' Põe Serial Killer Em Megashow à Taylor Swift

M. Night Shyamalan debate paternidade macabra em Armadilha – 08/08/2024 – Ilustrada

Celebridades Cultura

Só um louco uma vez que M. Night Shyamalan faria um filme uma vez que “Insídia”. O suspense, um manobra de gênero delicioso, discute paternidade enquanto brinca com a vaga dos megashows do pop, que foram popularizados por Taylor Swift. Um intercepção que lembra Alfred Hitchcock, até porque a tensão da história tem um pouco de macabro.

A conexão com o cineasta inglês parece proposital. O longa subjuga a história à mecânica da narrativa, transformando o drama em peça de um imenso jogo de gato e rato. Ele é o genuíno thriller hitchcockiano, na maneira espirituosa e formal conhecidas de Shyamalan.

Um passo importante dessa lógica é o vestimenta da premissa descrever o filme inteiro. A trama envolve um pai que leva a filha para o show de uma cantora pop e descobre lá dentro que o concerto virou uma operação da polícia para capturá-lo. O personagem se trata de um serial killer badalado, que há meses aterroriza a cidade.

A tal cilada do título está implícita nessa acuada silenciosa do protagonista, que passa a trama em procura de uma saída. A polícia sabe de sua presença na apresentação, mas desconhece a sua identidade. Já a filha vira outro problema —ela está alheia a tudo no evento e não imagina que o pai seja capaz de matar alguém.

Do lado do público, entende-se rápido que o personagem feito por Josh Hartnett está em uma situação limite. As duas vidas que leva, a de psicopata e a de varão de família, de repente entram em rota de colisão. O filme dá uma claustrofobia estranha, ainda mais por se passar em um estádio com milhares de pessoas empolgadas com um show.

O grande barato de “Insídia” está neste suspense, que acontece no sufoco da presa para evadir do predador. A câmera fica próxima do serial killer, e o seu olhar revela a arapuca construída pela polícia. Tudo muito simples, porque ambos os lados não podem dar bandeira.

O filme se diverte com o processo. Shyamalan evita o realismo barato e brinca com uma encenação elaborada e de planos mirabolantes. Toda estratégia traçada pelo serial killer vira uma forma do longa explorar um lado dissemelhante do show e, depois, do próprio protagonista.

Nisso surge um lado sádico de “Insídia”, que tira prazer do desespero crescente do personagem, com situações de humor à vontade. No meio do show, por exemplo, um alçapão abre no meio do público e revela um convidado músico. Logo depois, o pai desesperado já pergunta à filha se ela topa entrar no buraco e viver a experiência ao sumo.

Veja muito, o invitação é sem razão para a pequena, mas faz todo o sentido na cabeça de um serial killer em fuga. Essa dualidade de intenções permite a Shyamalan que investigue um lado específico da paternidade. O diretor brinca com a vida dupla dos pais, que amadurecem quando criam filhos, mas não deixam de ser quem eram até o momento dessa responsabilidade.

Em “Insídia”, a questão chega ao limite na preocupação do delinquente em esconder a sua identidade da filha. O que dá uma provocação perturbadora, quando se pensa o seu lugar na curso do diretor.

A família é um tema custoso a Shyamalan desde os tempos de “Sinais”, de 2002, e se tornou o traço mais importante dos seus últimos trabalhos. Ele teve as filhas muito cedo, antes dos 30 anos, e isso ajudou a definir o seu cinema.

Nesse sentido, o novo filme segue o caminho dos recentes “Tempo”, de 2021, e “Batem à Porta”, do ano pretérito, em que o cineasta brinca com os seus temores pela própria família. A diferença é que a produção leva o seu pânico ao nível pessoal, e Shyamalan agora se vê no terror de ser o pai que prenúncio quem mais governanta.

A fidelidade a Hitchcock é visível aí, oferecido que o inglês usava do próprio temor uma vez que combustível criativo. Na prática, porém, “Insídia” está mais próximo de obras dos outros seguidores do diretor de “Psicose”, que reproduzem os seus filmes no pastiche e na caricatura. Shyamalan cá lembra Brian De Palma, em próprio “Olhos de Serpente”, outro suspense ambientado em um grande evento.

Assim, o thriller brinca muito além da parábola básica, sempre com um pouco de doentio a proferir. A cantora da história, por exemplo, é vivida por Saleka Shyamalan, filha mais velha do diretor, e uma vez que se o subtexto não fosse suficiente ela confessa no show uma relação mal resolvida com o pai.

Falando no pai, “Insídia” funciona porque tira o sumo de Josh Hartnett. A performance do ator é das melhores dos longas de Shyamalan, com uma expressividade digna da idade do cinema mudo. As caras e bocas são essenciais à história, revelando aos poucos uma figura deformada que se esconde na simpatia.

Nesses momentos, o público aos poucos vê nas gentilezas falsas do protagonista uma psicopatia em si. Uma manobra importante, se considerar que o filme se faz no tombar de uma máscara.

Folha

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