Maratona 'missão: impossível': tom cruise reabraça absurdo em possível adeus

Maratona 'Missão: Impossível': Tom Cruise reabraça absurdo em possível adeus de 'O acerto final'

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G1 levanta estatísticas da série cinematográfica, porquê número de mortes e reviravoltas em cada filme. Provável despedida da franquia estreia no Brasil nesta quinta-feira (22). Tom Cruise dá pistas de que se despede de sua franquia cinematográfica mais longa em “Missão: Impossível – O acerto final”, que estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (22).
Ao longo de oito filmes em quase 30 anos, a série viu tapume de 700 mortes, 35 explosões e 15 reviravoltas surpreendentes.
Agora com quase 63 anos de idade, o planeta americano tira um pouco o pé do acelerador e entrega uma de suas missões menos absurdas de todas.
Por isso, o g1 reviu todas as proeza de Ethan Hunt e seu grupo de espiões adoráveis para levantar estatísticas de cada filme, por onde as histórias passaram pelo mundo e qual delas é a mais impossível.
Veja mais inferior:
Impossibilitômetro
Confira o nível das peripécias cometidas por Cruise/Hunt ao longo de cada filme.
O filme dirigido por Brian De Palma (“Os intocáveis”) se inspira mais na série americana dos anos 1960 com um tom de espionagem e conspiração. A clássica cena da invasão à base da CIA, com todo o seu silêncio e tensão, é um exemplo. Com poucos tiros e lutas, Cruise mostra mais de seus dons explosivos no final, quando um helicóptero invade o túnel de um trem de subida velocidade.
O diretor John Woo, de alguns grandes clássicos do cinema de ação chinês, é o responsável pela transformação de gênero. Saem os silêncios e as traições, entram as câmeras lentas e o slow motion. “Missão: Impossível 2” (2000) tem tantas cenas absurdas, porquê o momento em que Ethan se esconde de tiros detrás da moto que está dirigindo, que dilui seu potencial no impossibilitômetro.
Com J. J. Abrams (“Star Wars: O despertar da Força”) na direção, a franquia recupera um pouco do estabilidade. O que ajuda a concentrar um pouco mais a loucura em momentos específicos, porquê o ataque de um drone militar a uma ponte no meio dos Estados Unidos.
Em manifesto momento durante a produção de “Protocolo Fantasma” (2011), alguém achou que seria uma boa teoria colocar seu grande planeta para decorrer pela secção externa do Burj Khalifa, o prédio mais basta do mundo, em Dubai. Cruise obviamente concordou e temos aí uma sequência que muitos achariam insuperável. Eles estariam enganados.
A cena do prédio poderia até lucrar, mas quatro anos depois, em “Pátria Secreta” (2015), alguém pensou: “Ok, ele já escalou uma serra sem cordas, correu pelo prédio mais basta do mundo. E se colocássemos Tom preso a um avião enquanto ele decola?”. O resto, porquê eles dizem, é história.
Mas portanto veio “Efeito fallout” (2018). A sequência final inteira é a mais insana já apresentada pela franquia – e talvez a mais absurda do cinema de ação dos últimos anos (“Velozes e furiosos” tem se valoroso, mas ainda está devendo). Sem spoilers, basta expor que envolve a invasão de um helicóptero em pleno voo e uma guerra aérea pelas montanhas nevadas da Caxemira, na Índia.
Uma vez que a primeira secção de uma história dividida em duas, parece que Cruise resolveu se poupar um pouco. Ele ainda apronta das suas, porquê ao pular com paraquedas do basta de uma serra em cima de uma moto para aterrissar sobre um trem em movimento, mas dá pra sentir que o melhor ficou para a peroração, em 2024.
A cena da perseguição entre dois aviões bimotor seria muito impressionante se “Efeito Fallout” não tivesse feito antes e melhor com o uso de dois helicópteros. Apesar da clara predileção de Cruise pelo ar, o momento mais incrível de “O acerto final” acontece em um submarino naufragado à margem de um precipício em águas congelantes. A sequência merecia um Oscar — pena que a categoria que premia dublês só estreia em 2027.
O planta supra mostra que a franquia sempre gostou de viajar pelo mundo. São 23 países em 6 continentes. Infelizmente, a franquia pode dar seu adeus sem uma viagem à América do Sul, único continente habitado que ainda não recebeu as aventuras de Hunt e sua turma.
Já a imagem inferior mostra as diferenças de tons que a franquia adotou ao longo dos anos. O maior destaque, é simples, é o segundo filme. Com Woo, “Missão: Impossível” assumiu seu lado da ação supra da espionagem — mas também simplesmente elevou tudo. Mais mortes, mais explosões e até mais máscaras. E muito, mas muito, slowmotion.
Uma legado que levou tempo para ser superada. Com o tempo, um estabilidade maior foi obtido (e o slow motion, ainda muito, superado). Mesmo os tiroteios deram um pouco de espaço à intriga, mas “O acerto final” faz tanta autohomenagem à própria história que não tem muito tempo para gerar novas memórias.

Arte g1

Fonte G1

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