Marçal Desafia Hegemonia De Bolsonaro, Segundo As Redes 09/09/2024

Marçal desafia hegemonia de Bolsonaro, segundo as redes – 09/09/2024 – Encaminhado com Frequência

Tecnologia

Irritado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vociferou contra um sege de som na revelação, e cortes do ocorrido circularam nas redes sociais monitoradas pela Palver.

No sábado (7), aconteceu na avenida Paulista um ato convocado por Silas Malafaia e pelo ex-presidente do qual principal mote era o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes.

O chamado para a revelação vinha sendo aquecido nas redes sociais desde que mensagens de assessores de Moraes foram publicadas em reportagens da Folha. Desde logo, parlamentares e apoiadores de Bolsonaro usaram o tema porquê bandeira para convocar a população às ruas.

Para estimular ainda mais o debate, Elon Musk entrou em confronto direto com Moraes e decidiu que iria desrespeitar decisões do ministro, culminando na proibição do entrada ao X (ex-Twitter) em território vernáculo.

O momento em que esse embate aconteceu foi preciso para que os bolsonaristas pudessem soerguer o tom contra o ministro e usar a situação para estimular o presença dos apoiadores à revelação convocada para 7 de Setembro na avenida Paulista.

Nesse ínterim, do momento da convocação até a realização do ato, um vestuário novo criou uma perturbação no sistema bolsonarista, e que havia funcionado nos últimos anos: o surgimento de Pablo Marçal (PRTB) no cenário político e dentro do campo da direita.

Com a costura política nas eleições municipais, Bolsonaro firmou base ao atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), a despeito de secção da direita aderir à candidatura de Marçal, que começou a crescer nas pesquisas de intenção de voto.

No monitoramento das redes sociais realizado pela Palver, observa-se que secção do bolsonarismo abraçou a candidatura de Marçal desde o primeiro momento, colocando o ex-presidente em uma situação delicada.

Na informação, mensagens com sentidos opostos produzem uma incoerência perceptível aos destinatários. Essa duplicidade foi observada nos grupos públicos de WhatsApp analisados pela Palver, uma vez que Bolsonaro apoia formalmente Nunes, mas sabe que o prefeito não representa a origem desse movimento de direita despertado nos últimos anos.

Marçal se aproveitou da situação e deslocou, através de seus posicionamentos, Bolsonaro ao meio, capturando secção da direita antissistema que preza por valores e princípios agora representados pelo empresário, tal porquê independência, família e prosperidade.

Na revelação no 7 de Setembro, observou-se tanto Bolsonaro porquê seus apoiadores com o mesmo exposição dos atos convocados anteriormente, unicamente com uma ligeiro modificação para acomodar Elon Musk, seja em citações diretas ou em trechos do exposição ou camisetas com frases em inglês.

Logo no início do exposição de Bolsonaro, era verosímil ouvir sons e ruídos que mobilizaram uma parcela do público presente. O ex-presidente ficou muito incomodado e chegou a pedir que sabotassem os cabos da bateria do sege de som que competia com seu trio elétrico.

Em uma fala dura, Bolsonaro, sem referir nomes, chamou de “picareta”, “infame” e “vagabundo” o responsável das perturbações sonoras produzidas, argumentando que “quer fazer política, vá fazer em outro lugar”, enquanto conduzia seu próprio ato político.

Nas redes sociais, principalmente nos grupos públicos de WhatsApp, diversos cortes circularam nos grupos de direita creditando à presença de Marçal a comoção que incomodou Bolsonaro. Ao ser barrado no trio elétrico, o candidato mobilizou uma parcela das pessoas presentes ao seu entorno.

Nos vários vídeos sobre a revelação que circulam nas redes sociais, percebe-se uma quantidade significativa de pessoas usando o boné de base ao Marçal. Seja de forma orgânica ou estimulada pela campanha, o simbolismo transmitido nas imagens é importante.

No monitoramento da Palver, pode-se observar que essa disputa no campo da direita está ensejo e pode ter seus efeitos sentidos já neste ciclo eleitoral. Essa queda de braços pode resultar em um novo fenômeno social dissemelhante do que trouxe o bolsonarismo até cá.


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Folha

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