Meryl Streep, 75: Veja Filmes Da Atriz No Streaming

Meryl Streep, 75: veja filmes da atriz no streaming – 21/06/2024 – Ilustrada

Celebridades Cultura

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É dura a tarefa de escolher unicamente alguns títulos de uma filmografia tão extensa quanto a de Meryl Streep, recordista de indicações ao Oscar nas categorias de atuação, com 21 citações e três vitórias que a colocam ao lado de Jack Nicholson e detrás unicamente de Katherine Hepburn.

A atriz, que completa 75 anos neste sábado (22), construiu desde “Júlia” (1977) uma curso nas telas que vai do mais sofrido drama (“A Escolha de Sofia”, 1982) à comédia mais histérica (“Ela é o Diabo”, 1989), do sucesso estrondoso de “Mamma Mia” (2008) ao miado de “A Sarau de Formatura” (2020), abrindo portas e representando “mulheres de uma certa idade” há quase quatro décadas. Quantas mulheres de sua idade têm gente torcendo por um provável namoro? E quantas levam Juliette Binoche às lágrimas com um olhar?

Os atores e atrizes que tiveram a sorte de contracenar com Meryl, disse Mike Nichols —que a dirigiu em três filmes, uma minissérie e uma montagem de “A Gaivota” na Broadway—, têm o talento expandido em “1.000% unicamente ao olhar para ela em uma cena”.

Tida uma vez que uma atriz técnica (excessivamente, a depender da sátira Pauline Kael), Meryl se destacou pelo domínio de diferentes sotaques, do australiano ao dinamarquês, com a formosura de uma valquíria (uma vez que a própria Kael afirmou: “seu nariz um pouco longo dá a seu rosto a realce que a leva da classe de formosa à de verdadeira beldade”).

Kael foi talvez sua mais vociferante detratora em 47 anos de curso, mas ninguém nunca a leu com tanta sublimidade quanto Debbie Reynolds (mãe de sua grande amiga Carrie Fisher) neste clipe:

Nascida Mary Louise Streep a 22 de junho de 1949 em Summit, Novidade Jersey, Meryl tem quatro filhos (o músico Henry Wolfe e as atrizes Mamie Gummer, Grace Gummer e Louisa Jacobson), três Oscars, dois Baftas, uma Palma de Ouro competitiva e uma honorária, nove Globos de Ouro, três Emmys e dois SAGs.

“O Franco-Atirador” (1978), “Kramer vs. Kramer” (1979), “A Escolha de Sofia” (1982)

Dirigido por Michael Cimino, “O Franco-Atirador” é o primeiro filme em que Meryl se destacou, num pequeno papel uma vez que a prometida de Nick (Christopher Walken), um dos jovens cujas vidas são transformadas pela Guerra do Vietnã. O filme lhe garantiu sua primeira indicação ao Oscar, de melhor atriz coadjuvante.

Por trás das câmeras, o longa foi marcado por uma tragédia pessoal: John Cazale, com quem Meryl namorava havia três anos, atuou nele em seus últimos meses de vida. A atriz o acompanhou até sua morte, em 13 de março de 1978, de um cancro de pulmão.

No ano seguinte, “Kramer vs. Kramer” renderia a Meryl sua primeira vitória no Oscar, na mesma categoria, por sua versão uma vez que Joanna, uma mulher num conúbio em crise que sai de mansão deixando marido e rebento para trás.

Em 1982, Meryl estrelou um dos filmes mais marcantes de sua curso, “A Escolha de Sofia”, seu segundo Oscar e o primeiro de melhor atriz. No drama dirigido por Alan J. Pakula, ela é Zofia Zawistowska, uma polonesa que emigra ao Brooklyn fugindo da repressão nazista e vive um triângulo amoroso com o redactor Stingo (Peter MacNicol) e o errático Nathan (Kevin Kline).

“The Deer Hunter”. Telecine e Mubi (até 30.jun), 184 min.

“Kramer vs. Kramer”. Max, 105 min.

“Sophie’s Choice”. Disponível para aluguel na Amazon, no YouTube e no iTunes, 151 min.

“A Morte lhe Cai Muito” (1992), “O Rio Selvagem (1994)”

Meryl dedicou-se, nos anos 1980, principalmente aos dramas e romances, com mais quatro indicações ao Oscar. Na viradela da dez, no entanto, ela se volta a temas mais leves, com a comédia “Ela é o Diabo”, coestrelada por Roseanne Barr, e “A Morte lhe Cai Muito”, de Robert Zemeckis, no qual intepreta Madeline, uma mulher obcecada com a formosura eterna e presa numa competição com sua amiga Helen (Goldie Hawn) pela atenção de Ernest (Bruce Willis).

Em 1994, foi a vez do thriller “O Rio Selvagem”, em que vive Gail, uma mulher com um conúbio em crise que acaba sequestrada com a família por um par de bandidos (interpretados por Kevin Bacon e John C. Reilly) nas corredeiras do rio Salmon, em Idaho. Criticado por sua narrativa formulaica, o filme ainda assim somou quase US$ 100 milhões de bilheteria no mundo todo e deve ter deixado Meryl com uns brações.

“Death Becomes Her”. Telecine, 104 min.

“The River Wild”, Disponível para aluguel na Amazon, no YouTube, na Evidente Video/Evidente TV+ e no iTunes, 111 min.

“As Pontes de Madison” (1995)

Maior sucesso de Meryl da dez, a adaptação do romance de Robert James Wallace dirigida por Clint Eastwood deu à atriz sua décima indicação ao Oscar. Em 1965, a italiana Francesca Johnson (Streep) vive com o marido e os dois filhos em uma herdade em Iowa quando Robert Kincaid (Eastwood), um fotógrafo da National Geographic, entra uma vez que um turbilhão em sua vida.

“The Bridges of Madison County”. Max até a próxima sexta, 28.jun, 134 min.

“As Horas” (2002)

O filme que radicalizou centenas à homenagem de divas do cinema moderno, com Meryl ao lado de Nicole Kidman e Julianne Moore. Apropriado por David Hare do romance vencedor do Pulitzer de Michael Cunningham, conta a história de três mulheres ligadas pelo livro “Mrs. Dalloway”, de Virginia Woolf (Kidman). Streep interpreta Clarissa, uma editora que passa o dia preparando uma sarau para seu companheiro Richard (Ed Harris), um artista com Aids. Kidman ganhou o Oscar de melhor atriz, e as três levaram o Urso de Prata juntas em Berlim. Naquele ano, Streep foi ainda indicada ao Oscar de melhor atriz coadjuvante por “Adaptação” (sua primeira na categoria desde “Kramer vs. Kramer”), e Moore, de melhor atriz por “Longe do Paraíso”

“The Hours”. Disponível para aluguel na Amazon e no iTunes, 114 min.

“O Diabo Veste Prada” (2006), “Mamma Mia!” (2008)

Dois dos maiores sucessos de bilheteria da curso de Meryl Streep, rendendo juntos quase US$ 1 bilhão no mundo todo, a colocam numa período mais ligeiro e divertida, com mais comédias (“Simplesmente Complicado”, por exemplo) e musicais (“Caminhos da Floresta”, “A Sarau de Formatura”).

A versão de David Frankel do best-seller de mesmo nome, mais ou menos inspirado na figura de Anna Wintour, editora da revista Vogue, traz Meryl uma vez que Miranda Priestley. Capaz de provocar temor e pasmo em iguais proporções, a superintendente da revista ficcional Runway levou Streep a mais uma vez ser indicada ao Oscar de atriz coadjuvante.

Dois anos depois, o músico fundamentado nas canções da orquestra sueca Abba surpreendeu nas bilheterias e terminou o ano uma vez que o quinto maior filme de 2008 ao volta do mundo. Sophie (Amanda Seyfried), prestes a se matrimoniar, convida para a cerimônia na pequena ilhota grega onde vive três homens que podem ser seu pai, Sam (Pierce Brosnan), Bill (Stellan Skarsgard) e Harry (Colin Firth). Sua mãe, Donna (Streep), ex-membro de uma orquestra com suas amigas Tanya (Christine Baranski) e Rosie (Julie Walters) é surpreendida pela visitante.

“The Devil Wears Prada”. Star+, 109 min.

“Mamma Mia”. Telecine, Prime Video, Star+ e Evidente Video, 108 min.

“Let Them All Talk” (2020)

O mais recente filme bom estrelado por Meryl, filmado por Steven Soderbergh no transatlântico Queen Mary II para a logo HBO Max. Ao lado de uma supimpa Candice Bergen, Meryl é Alice, uma escritora de sucesso que decide levar duas amigas (Bergen e Dianne Wiest, infalível) em uma viagem de navio de Novidade York a Cardiff e Londres para eventos relacionados aos seus livros. Acompanha as três o sobrinho de Alice, Tyler (Lucas Hedges), e a agente dela, Karen (Gemma Chan). Soderbergh e a roteirista Deborah Eisenberg unicamente delinearam a narrativa que queriam, deixando os atores improvisarem os diálogos, dando ao filme uma certa bossa e às atrizes a chance de esbanjarem seus talentos.

Max, 113 min.

NA TV

Também é provável ver Meryl na minissérie premiada “Angels in America” (2003, Max, seis episódios), de Mike Nichols, na segunda temporada de “Big Little Lies” (2019, Max, sete episódios) e na terceira temporada de “Only Murders in the Building” (2023, Star+, dez episódios).

O QUE ESTÁ CHEGANDO

As novidades nas principais plataformas de streaming

Dia do Cinema Brasílio

A Netflix colocou em seu catálogo murado de 20 títulos nacionais, de clássicos uma vez que “Vidas Secas” (1963) a obras novas uma vez que “Sem Coração” (2023), reunidas na coleção “Simplesmente Cinema Brasílio”. Minha vizinha de bancada Hanuska Bertoia também selecionou dez filmes nacionais que estão disponíveis de perdão em comemoração à data, celebrada na última quarta (19).

“Madame Teia”

Chega nesta sexta ao streaming o estranho “Madame Teia”, tangencialmente ligado ao Universo Cinematográfico Marvel e estrelado por Dakota Johnson uma vez que uma jovem paramédica capaz de ver o porvir.

“Madame Web”. Max, 116 min.

“Federer: Doze Últimos Dias”

Documentário acompanha os dias finais da curso de um dos maiores atletas do mundo, o tenista suíço Roger Federer, durante um torneio de exibição que conta com a participação de seus maiores rivais, Rafael Nadal, Novak Djokovic e Andy Murray.

“Federer: Twelve Final Days”. Prime Video, 87 min.

VEJA ANTES QUE SEJA TARDE

Uma dica de filme ou série que sairá em breve das plataformas de streaming

“Pequena Réplica” (2014)

O excelentemente escalado filme de David Fincher fundamentado no livro de Gillian Flynn deixa a Netflix em breve. Com Rosamund Pike, Ben Affleck, Carrie Coon, Neil Patrick Harris e Tyler Perry.

“Gone Girl”. Na Netflix até 30.jun, 149 min.

Folha

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