Microsoft Se Consolida Como Maior Do Mundo Após Balanços

Microsoft se consolida como maior do mundo após balanços – 02/02/2024 – Tec

Tecnologia

Os balanços desta semana confirmaram a consistência do mercado de consumo americano e a tração dos avanços de perceptibilidade sintético sobre a performance de seis das sete gigantes da tecnologia —Microsoft, Apple, Amazon, Nvidia, Google e Facebook, ordenados por avaliação de mercado. A Tesla já havia anunciado resultados em 24 de janeiro

Os números divulgados dão margem segura à Microsoft na liderança do ranking de empresas mais capitalizadas do mundo.

Os papéis da companhia, em uma subida diária de 2%, eram negociados a mais de US$ 411 nesta sexta-feira (2), o que garantia uma avaliação de US$ 3,04 trilhões (R$ 15 trilhões) —tapume de duas vezes o PIB do Brasil.

A empresa já havia ultrapassado o patamar dos US$ 3 trilhões no último dia 24.

No último trimestre do ano pretérito, a receita da criadora do Windows subiu 18%, a US$ 62 bilhões, em um ritmo inédito desde 2022, segundo balanço divulgado na quarta (30), depois o fechamento da Bolsa.

As expectativas eram tamanhas, que na quinta (1º) os papéis da empresa se desvalorizaram, tendência revertida nesta sexta, quando as ações da companhia fecharam em valor recorde.

Em 2023, a Microsoft avançou em diversas frentes: selou a parceria com a criadora do ChatGPT, OpenAI, mostrou o peso dos serviços de nuvem, uma vez que o Azure, e superou os riscos regulatórios ligados à compra do estúdio de videogames Activision Blizzard, por US$ 68,7 bilhões.

Além da subida nos ganhos em 24% na superfície de serviços de nuvem com o Azure, a receita da empresa com videogames cresceu 60%, dos quais 55% estão ligados à compra da Activision Blizzard.

“Esse resultado em videogames funciona uma vez que uma cereja do bolo”, diz o analista-chefe da corretora Investing.com, Thomas Monteiro. “A Microsoft cresce muito rápido e também diversifica receitas e isso é fundamental em momentos de incerteza futura”, afirma.

As empresas de tecnologia também colhem frutos das demissões para enxugar os gastos feitas desde o ano pretérito.

Nessa superfície, o maior exemplo de sucesso é a Meta, cujos papéis dispararam mais de 20% nesta sexta, com subida de mais de US$ 200 bilhões (R$ 989 bilhões) em seu valor de mercado. A dona do Facebook anunciou seu primeiro dividendo e resultados robustos na quinta.

Alguns dias antes do 20º natalício do Facebook, a companhia aprovou um suplementar de US$ 50 bilhões em recompras de ações e disse que seu dividendo trimestral seria de US$ 0,50 por ação.

A gigante das redes sociais é a primeira de sua geração de gigantes da internet a remunerar dividendos, e a quarta das chamadas “Magnificent Seven”, de convénio com dados da LSEG.

“O retorno de moeda aos acionistas é uma medida ousada e bem-vista”, afirmou Sophie Lund-Yates, crítico de ações da Hargreaves Lansdown, à sucursal Reuters.

O projecto de dividendos significará um grande pagamento para o CEO Mark Zuckerberg, que possui tapume de 350 milhões de ações Classe A e Classe B da Meta. O cofundador do Facebook poderá receber tapume de US$ 175 milhões a cada trimestre.

A medida veio em um ano duro para o mercado de anúncios, primeiros gastos a serem cortados em um contexto de crédito custoso e juros altos, de convénio com Monteiro, da Investing.com.

A empresa ainda assim apresentou bons resultados com cortes de gastos e abriu espaço para encampar investimentos robustos em perceptibilidade sintético e metaverso.

Depois da Nvidia —a grande empresa mais impulsionada pela corrida por perceptibilidade sintético—, a Meta foi a big tech que mais cresceu nos últimos 12 meses, com uma valorização de 165%.

Os resultados da Amazon divulgados nesta quinta também alavancaram os preços das ações em 6,6% nesta sexta.

O chefe-executivo da Amazon, Andy Jassy, disse na conferência de pregão dos resultados que as receitas de IA alcançarão “dezenas de bilhões” no horizonte, ajudando as ações da empresa a obter mais ganhos, mesmo depois de terem subido tapume de 50% no último ano.

As ações da Amazon tiveram subida de 55% nos últimos 12 meses, apesar da estratégia da empresa de manter as margens de lucro baixas de maneira propositado, para aumentar a competitividade.

No momento, os alertas do mercado se voltaram para a dona do Google, Alphabet, e a obreiro do iPhone, a Apple.

As vendas de publicidade da Alphabet durante a temporada de férias ficaram aquém das expectativas de Wall Street e ofuscaram os investimentos da gigante de tecnologia em perceptibilidade sintético e nuvem.

Neste contexto, a Alphabet registrou receitas de US$ 65,5 bilhões (R$ 325 bilhões) no quarto trimestre, enquanto analistas estimavam, em média, US$ 66,1 bilhões (R$ 303 bilhões), de convénio com dados da LSEG. Um ano antes, a receita havia sido de 59,0 bilhões (R$ 293 bilhões).

A Alphabet tem enfrentado possante concorrência por orçamentos publicitários de outras plataformas online, uma vez que Facebook, Instagram, TikTok e Amazon.com, em um cenário financeiro traiçoeiro com juros altos.

A receita universal para o trimestre encerrado em 31 de dezembro foi de US$ 86,3 bilhões (R$ 428 bilhões), perante estimativas de US$ 85,3 bilhões (R$ 423 bilhões), segundo dados da LSEG.

A Apple também despertou suspicácia, depois anunciar seus resultados, embora esses fossem positivos. A obreiro superou as expectativas dos analistas com impulsos de sua repartição de serviços e de vendas de iPhones. Continua, pórém, a ser assolada por preocupações sobre queda de desempenho na China.

As receitas da Apple foram de US$ 119,6 bilhões (R$ 590 bilhões) para o trimestre até o final de dezembro, um aumento de 2% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Os números superaram as estimativas de consenso de US$ 118,3 bilhões (R$ 583,7 bilhões), de convénio com a S&P Capital IQ, o que interrompe uma sequência de quatro trimestres de receita em declínio.

O chefe-executivo Tim Cook creditou as vendas de iPhones, que aumentaram 6% para US$ 69,7 bilhões (R$ 343,9 bilhões), e um “recorde de receita de todos os tempos em serviços”, ao número recorde de dispositivos Apple —mais de 2,2 bilhões.

As receitas com App Store, iCloud, Apple Pay e Apple TV registraram US$ 23,1 bilhões (R$ 114 bilhões) no trimestre, um aumento de 11% em relação aos US$ 20,7 bilhões (R$ 102 bilhões) do ano anterior.

As vendas para a China, mas, caíram para US$ 20,8 bilhões (R$ 103 bilhões), em confrontação com US$ 24 bilhões (R$ 118 bilhões) no mesmo trimestre do ano anterior. Pesam nisso as tensões geopolíticas entre Pequim e Washington e a ressurgência da Huawei, com sistema operacional e chips novos.

O mercado agora espera o pregão dos resultados da Nvidia, programado para 22 de fevereiro. A empresa, atualmente avaliada em US$ 1,52 trilhão, teve valorização de mais de 200% nos últimos 12 meses.

“A superfície de chip mostra um padrão que a empresa que detém a tecnologia de ponta domina sempre tapume de dois terços do mercado, e a Nvidia está lucrando com isso”, diz Monteiro.

A empresa é, no entanto, considerada o investimento de maior risco, por analistas, visto que sua disparada está intimamente ligada ao exaltação com perceptibilidade sintético.

Com Financial Times e Reuters

Folha

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