Em entrevista ao g1, atriz e diretores de ‘The Electric State’ falaram sobre relação com tecnologia e geração do filme, que é um dos mais caros da história. Millie Bobby Brown fala ao g1 sobre o filme ‘The Electric State’
Depois de gravar a última temporada de “Stranger Things”, Millie Bobby Brown se juntou a Chris Pratt em “The Electric State”, filme da Netflix lançado na última sexta (14). O longa é o mais custoso da história da plataforma, e um dos mais caros de todos os tempos – ainda assim, sequer passou pelos cinemas.
Ao g1, Millie define o longa porquê um “blockbuster para observar na sala de vivenda, com uma graduação muito grande”. Se ela, que estava em uma série de fantasia com Winona Ryder, ficou impressionada, dá para imaginar o tamanho da produção.
Assinado pelos irmãos Russo (da franquia “Vingadores”), “The Electric State” é uma adaptação do romance ilustrado homônimo, escrito pelo sueco Simon Stålenhag. Millie interpreta Michelle, uma órfã que vive em um mundo devastado pela guerra contra a tecnologia.
Ela encontra um robô, que acredita ser o seu irmão e, com a ajuda de um contrabandista (Chris Pratt), embarca em uma proeza para salvá-lo. A trama ainda envolve magnatas porquê Ethan Skate (Stanley Tucci) e Marshall (Giancarlo Esposito). Tudo isso em uma versão distópica dos anos 90, com recta a The Clash, Gloria Gaynor e Oasis na trilha sonora (sim, muito “Guardiões da Galáxia”).
Millie Bobby Brown em ‘The Electric State’
Divulgação/Netflix
Esse é o sexto filme da atriz, que surgiu em “Stranger Things” quando tinha somente 12 anos. Entre temporadas da série, ela gravou longas porquê “Godzilla II”, “Enola Holmes” e “Donzela”. Desta vez, ela já gravou suas últimas cenas porquê Eleven e poderia escolher novos caminhos profissionalmente. Ela optou por mais uma produção para a família.
“Eu adoro fazer filmes que unem famílias. Por mais que eu ame o cinema, poder sentar no seu sofá, pegar seu cachorro e observar ao seu filme, e sentir alguma coisa no conforto da sua vivenda, trazer sua família, significa tudo para mim”.
“The Electric State” usa comédia e proeza em classificação livre, mas tenta tratar de temas ainda obscuros para a nossa veras. Por fim, estamos falando de robôs, lucidez sintético… e onde está a humanidade nisso tudo.
A atriz conta que sempre quis trabalhar com os irmãos Russo e que o papel foi escrito com ela em mente. Mas o texto também a cativou. “A mágica está no roteiro. E tão raramente a mágica está no roteiro, às vezes você tem que trazer a mágica depois. Mas estava lá, eu vi, eu senti”.
Millie Bobby Brown e os irmãos Russo no set de ‘The Electric State’
Divulgação/Netflix
Com ou sem tecnologia?
Nascida em 2004, Millie Bobby Brown não sabe o que é um mundo sem streaming, celulares e internet. Uma vez que os próprios diretores Anthony e Joe Russo contam, a atriz entende justamente o contrário: sabe, na prática, porquê a tecnologia pode ser um problema.
“Millie cresceu nesse mundo. Ficou famosa nele. E nós ficamos muito preocupados por ela, paternalmente. E por toda essa geração. O nível de escrutínio e opiniões indesejadas… o jeito que todo mundo parece gritar um com o outro, sem muito diálogo sofisticado. É muito difícil. Logo, ela tinha muitas boas opiniões sobre o tema e porquê sua personagem se sentiria sobre a tecnologia”, contou Joe Russo.
Não à toa, Millie diz que não é muito ligada às tecnologias e prefere a vida ao ar livre. “Se eu pudesse escolher não ter um celular, eu escolheria. Eu tenho um celular porque preciso permanecer em contato com as pessoas”, contou a atriz, que recebeu – e desligou – uma relação do marido (Jake Bongiovi, rebento de Jon Bon Jovi) no meio da entrevista.
Um dos filmes mais caros da história
Com orçamento de muro de US$ 320 milhões, “The Electric State” não economizou nos visuais. Não deixa de ser curioso que, em um filme sobre a nossa relação com a tecnologia, tanta computação tenha sido usada – e os diretores não ignoram a ironia.
“Nascente é um filme de fantasia. 90% dos personagens que falam no filme não são reais – eles são robôs. Logo, é simples que há um tino de ironia e nossa abordagem ao filme. Mas estamos dizendo que a tecnologia pode ser muito usada em estabilidade. Pode ser muito usada para relatar boas histórias”, diz Joe.
Cena de ‘The Electric State’
Divulgação/Netflix
A verba estratosférica foi usada principalmente na geração dos robôs. Segundo os diretores, quase zero do que você vê na tela estava lá durante as gravações – em outras palavras, muita tela virente e pessoas em estranhas roupas captadoras de movimento.
“Construímos tudo digitalmente, mas construímos em muitas, muitas camadas. Tínhamos uma tropa de atores de conquista de movimento muito talentosos, mas que também são atores legítimos, atores completos também. E eles meio que trabalharam conosco por alguns meses desenvolvendo esses robôs, porquê eles se moviam, porquê eram suas personalidades, porquê você sentia emoção e intenção na maneira porquê eles se moviam”, explica Anthony.
Segundo o diretor, em seguida, eles trabalhavam com os dubladores (nomes porquê Woody Harrelson, Brian Cox e Hank Azaria) para captar as vozes dos robôs. “Trazíamos essa gravação de volta para a trupe de atores e trabalhávamos, com isso, a personalidade dos personagens”.
“Logo, no set, quando você está assistindo Millie, Bobby Brown ou Chris Pratt interagindo com robôs, eles estão realmente interagindo com artistas nesses sets – que estão dando a eles uma performance completa porquê aquele robô”.
Cena de ‘The Electric State’
Divulgação/Netflix
Fonte G1
