Museu Do Amanhã Abre Exposição E Inicia A Celebração Dos

Museu do Amanhã abre exposição e inicia a celebração dos seus 10 anos

Brasil

O misterioso universo dos sonhos sob diferentes perspectivas é o tema da mais novidade exposição do Museu do Amanhã, na Rossio Mauá, na região mediano do Rio de Janeiro. Sonhos: História, Ciência e Utopia estreia nesta quarta-feira (18) e marca o início da programação comemorativa para os 10 anos da instituição, que serão completados em 17 de dezembro de 2025.

A mostra traz a complexa teia dos sonhos, sejam lúcidos ou lúdicos, analisados por cientistas ou interpretados por esotéricos; sejam os que moveram a psicanálise de Freud, inspiram a vida e a arte; ou os que dependem do sota para trazerem saúde e qualidade de vida; sejam eles os sonhos dos ancestrais e as utopias futuras.


Rio de Janeiro (RJ), 17/12/2024 - Exposição Sonhos: história, ciência e utopia, no Museu do Amanhã, na zona portuária do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 17/12/2024 - Exposição Sonhos: história, ciência e utopia, no Museu do Amanhã, na zona portuária do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Exposição Sonhos: história, ciência e utopia, no Museu do Amanhã – Foto: Tomaz Silva/Dependência Brasil

Com curadoria do neurocientista Sidarta Ribeiro, a mostra é baseada no seu livro O Oráculo da Noite: a história e a ciência do sonho

“O concepção primordial dessa exposição é que sem a capacidade de sonhar e edificar o que o sonho propõe, a gente não tem um porvir porquê espécie. A exposição segmento da teoria de que o sonho foi, é e continuará sendo uma instrumento de sobrevivência e um espaço para edificar um porvir viável não só para a nossa espécie porquê todas as outras que a gente está neste momento colocando em risco. É uma exposição que faz uma sátira muito contundente desse presente, desse momento que a gente dorme tão mal, e que procura dialogar com a ciência não só universitária mas com as ciências indígenas, de matriz africana que lidam com o sonho de uma maneira irreverente”, explicou Sidarta.


Rio de Janeiro (RJ), 17/12/2024 - Exposição Sonhos: história, ciência e utopia, no Museu do Amanhã, na zona portuária do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 17/12/2024 - Exposição Sonhos: história, ciência e utopia, no Museu do Amanhã, na zona portuária do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Exposição Sonhos: história, ciência e utopia, no Museu do Amanhã – Foto: Tomaz Silva/Dependência Brasil

A mostra se inicia com a instalação Labirinto – Somos Descendentes de Sonhadores. Simulando um labirinto, com ilustrações, texto e jogos de luz e sombra, o visitante perpassa um quadro histórico de porquê os sonhos têm sido usados por diferentes povos e em diversas épocas porquê ferramentas de decisão, geração e tirocínio. Em seguida, em Reflexão – Sonhar-criar, há um espaço de reflexão guiada pela voz de Sidarta aliada a sonoridades brasileiras.

Em parceria com o Museu de Imagens do Inconsciente, a exposição faz uma homenagem ao trabalho iniciado por Nise da Silveira, que entende a arte porquê reveladora das riquezas do inconsciente e porquê uma potente imposto na luta contra os estigmas associados aos portadores de transtornos psíquicos. 

Um conjunto de 18 obras de artistas emblemáticos que passaram pela instituição, porquê Adelina Gomes, Carlos Pertuis, Emygio de Barros e Fernando Diniz, são exibidas para simbolizar o que podemos acessar através dos sonhos.

Na seção interativa O Sono é a Leito do Sonho, pode-se testar o ciclo do sono – o que acontece conosco em cada uma de suas fases, por meio de jogos e instalações. 


Rio de Janeiro (RJ), 17/12/2024 - Exposição Sonhos: história, ciência e utopia, no Museu do Amanhã, na zona portuária do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 17/12/2024 - Exposição Sonhos: história, ciência e utopia, no Museu do Amanhã, na zona portuária do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Exposição Sonhos: história, ciência e utopia, no Museu do Amanhã – Foto: Tomaz Silva/Dependência Brasil

No último setor, Utopias, obras interativas se utilizam de recursos porquê lucidez sintético e produção de vídeos; e, encerrando o trajectória, o visitante se depara com uma submersão na Galeria de sonhos e de grandes sonhadores, homenagem a sonhadores de nossa história porquê Bertha Lutz, Cacique Raoni, Chico Mendes, Darcy Ribeiro, Dona Ivone Lara, Lélia Gonzalez, Martin Luther King, Nise da Silveira, Paulo Freire, Pepe Mujica e Yoko Ono.

Para o curador do museu, Fabio Scarano, sonhos, tanto do ponto de vista científico porquê do ponto de vista de outras visões de mundo, inclusive da arte, é um tema que discute muito esse valor que se dá a diferentes inteligências. 

“Tem povos indígenas que fazem todo o seu planejamento com base nos sonhos, tem povos que sonham juntos, combinam de sonhar juntos determinado tema para tomar decisão no dia seguinte. Temos povos aborígenes na Austrália nos quais o sonho é o real e o real é o sonho. Há uma forma gigantesca de mourejar com o sonho”, disse Scarano.

Os ingressos estão disponíveis no lugar e no site solene do Museu do Amanhã, que funciona de terça-feira a domingo, das 10h às 18h, com última ingresso para visitação às 17h. Às terças-feiras, a ingresso é gratuita para todos os visitantes.

Dez anos

Nesta terça-feira (17), o museu comemora 9 anos de existência com mais de 6,8 milhões de visitantes. Mais de 40% do seu público não é frequentador de museus, 22% visitante um museu pela primeira vez e 50% vêm da zona setentrião e oeste do Rio de Janeiro. Foram tapume de 50 exposições temporárias. Mais de milénio atividades entre palestras, workshops, oficinas e debates receberam mais de 48 milénio participantes além de 26.500 pessoas alcançadas pelos programas educativos.


Rio de Janeiro (RJ), 17/12/2024 - Exposição Sonhos: história, ciência e utopia, no Museu do Amanhã, na zona portuária do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 17/12/2024 - Exposição Sonhos: história, ciência e utopia, no Museu do Amanhã, na zona portuária do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Exposição Sonhos: história, ciência e utopia, no Museu do Amanhã – Foto: Tomaz Silva/Dependência Brasil

Segundo o novo diretor executivo da instituição, Cristiano Vasconcelos, o sigilo do sucesso vem do trabalho do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG) na gestão da vivenda, regido pelas diretrizes e regras da Prefeitura do Rio de Janeiro. 

“Temos um padrão de gestão sustentável e inovador, cujas receitas vêm de múltiplas fontes. A principal delas é a captação feita via Lei Rouanet, mas também dependemos de bilheteria, locação dos nossos espaços para eventos, patrocínios, além da licença de espaços porquê o restaurante e a loja de souvenirs. Assim, conseguimos nossa totalidade autonomia financeira”, informou Vasconcelos.

No início do segundo trimestre de 2025, o museu apresenta um novo concepção para um dos pontos cruciais da sua exposição de longa duração: Antropoceno. Ao longo do ano, outros momentos da exposição também serão renovados.

Em 2025, a instituição abrirá 1.200 metros quadrados destinados à arte contemporânea. O intuito do novo espaço é que a arte seja um meio de democratizar o aproximação ao conhecimento científico.


Rio de Janeiro (RJ), 17/12/2024 - Exposição Sonhos: história, ciência e utopia, no Museu do Amanhã, na zona portuária do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 17/12/2024 - Exposição Sonhos: história, ciência e utopia, no Museu do Amanhã, na zona portuária do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Exposição Sonhos: história, ciência e utopia, no Museu do Amanhã – Foto: Tomaz Silva/Dependência Brasil

O museu foi criado tendo a sustentabilidade porquê um dos pilares fundamentais e recebeu a certificação Leadership in Energy and Environmental Design, que reconhece e incentiva práticas de construção sustentável desde a concepção do projeto até sua manutenção.

“O museu nasceu num momento muito peculiar do Brasil em que a gente vivia as Olimpíadas e a Despensa do Mundo e permanece. Um dos grandes legados dessa idade de ouro é o Museu do Amanhã e o Museu de Arte do Rio, que foram equipamentos que ficaram. Esse museu tem um caráter social importantíssimo e permite que o museu que é um tanto normalmente elitista, distante, que as pessoas entrem, toquem, por ser um museu muito interativo”, disse o diretor. 

“Esse museu foi criado para discutir as questões climáticas e a sustentabilidade e estamos fortalecendo essa taxa”.

Fonte EBC

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