São Paulo
Quando descobriu a gravidez de gêmeos, Nadja Haddad, 44, foi surpreendida com o expedido de decisão de sua saída do Bake Off Brasil. A apresentadora comandou o reality de confeitaria do SBT por sete edições antes de ser dispensada, no início de 2024.
A princípio, o programa havia sido cancelado; depois, a emissora voltou detrás e decidiu ir em frente com a produção da 10ª temporada. Seu contrato é por obra, e ela só divulgou a gravidez semanas depois, quando já estava no 4º mês.
“Foi de surpresa. Estava muito envolvida na quadra com a minha gravidez, só que eu ainda não tinha divulgado. E tudo se encaixou porque, se fosse ter a temporada, não ia poder participar”, afirma ela em entrevista ao F5. “Geralmente gravamos no meio do ano e a previsão de promanação dos meus meninos era para agosto.”
Além da saída de Nadja, os chefs Beca Milano e Giuseppe Gerundino também foram dispensados na quadra (e se juntam novamente a ela neste ano). Em seus lugares foram chamados Fabiana Karla, Carole Crema e André Mifano —que não duraram mais do que uma edição.
“Meses depois me ligaram falando que teria, sim, uma novidade temporada e agradeceram pelos anos que fiquei lá. Foi uma novidade e um impacto terem um novo elenco. Não foi uma escolha minha, mas foi uma ordem divina para me dar respaldo e viver tudo que eu vivi.”
MATERNIDADE
Quando se casou, em 2016, Nadja se deparou com a vontade do marido, Danilo Joan, de ser pai —um pouco que ela sempre refutou por medos e dúvidas sobre a maternidade, principalmente pelo receio de ter de deixar o trabalho de lado, já que sempre teve a curso porquê prioridade.
“Foram anos vivendo essas dúvidas. Chegou um ponto que meu marido não queria mais tocar no tema. Fizemos um planejamento familiar e uma fertilização in vitro, mas tive um monstro natural. Depois, recebi uma termo de um pastor em Israel de que Deus queria que eu engravidasse, e tudo fluiu. Percebi que meu maior terror era, na verdade, meu maior sonho.”
PERDA DO FILHO
Antonio e José nasceram em 28 de abril de 2024, prematuros de seis meses. Duas semanas depois, Antonio morreu. Antes do promanação dos filhos, ela ficou 39 dias internada em repouso inteiro, e diz que o base da fé, de pastores, de missionários e de psicólogos da maternidade foram essenciais para o parelha.
“Nós decidimos encarar todo esse deserto sendo resilientes e não se revoltando, mas buscando saída através da prece, bons médicos e do entendimento também de que cada um tem a sua história.”
José teve subida do hospital no início de novembro, depois seis meses internado.
BAKE OFF
Em breve, as gravações do reality show de confeitaria vão estrear, e a previsão de estreia é para o segundo semestre de 2025. A volta, depois de um ano de sofrimento, foi inesperada. Nadja conta que ela recebeu uma mensagem de um dos diretores executivos perguntando se ela topava voltar.
“Voltei para onde nunca quis trespassar, meu coração ficou em pedaços. Fiquei quieta sobre o invitação e não contei para ninguém. Para levante ano, eu não tinha um pouco em mente ou um projeto, deixei na mão de Deus, foi uma surpresa muito grande e aceitei na hora. Eu senhor e nunca encarei porquê um trabalho.”
Apresentar um programa de doces por horas a fio durante a semana demanda dela um autocontrole para não trespassar devorando os preparos dos participantes. A opção é pegar firme na liceu (a entrevista ao F5 foi dada dentro da liceu do condomínio onde ela mora, em Cajamar, na Grande São Paulo).
“É um risco porque se não estiver muito alimentada, saio beliscando tudo. O gulosice eu não posso estrear porque se der a primeira garfada e gostar, não paro mais. Acabo sendo uma formiguinha, senhor consumir, para mim é um grande evento.”
XUXA E PAQUITA
Antes de pensar em ser jornalista e de ter passagens pela Band, pela extinta rádio Tupi e SBT, Nadja era bailarina e obcecada pela apresentadora Xuxa. Ela chegou a tentar ser paquita quando tinha 12 anos, mas não passou no teste. Anos depois, quando tinha 18 anos, se candidatou para ser a representante do signo de capricórnio no Planeta Xuxa. Dessa vez, ganhou a vaga.
Depois de dois anos, o contrato acabou, mas as lembranças ficaram, e algumas delas foram exibidas no recente documentário “Pra Sempre Paquitas”, do Globoplay.
“Foi um período muito feliz da minha vida, estava realizando um sonho de puerícia, trabalhando com alguém que foi meu ídolo enquanto garoto, vendo um monte de artista, me divertindo”, comenta.
A apresentadora reconhece que existia pressão e cobrança para que as dançarinas tivessem um corpo tido porquê o desejável para a função, mas afirma nunca ter presenciado uma ofensa, termo agressiva ou assédio moral.
“A gente já sabia que tinha que satisfazer aquilo, não cheguei lá enganada. Sempre fui mais volumosa, logo tive que perder um pouco. Posso falar por mim que, sim, via a [diretora] Marlene Mattos chamando atenção”, relembra. “Uma vez cometi um erro de português e ela veio pleitear comigo, mas sabia que era para o meu maduração.”
