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Nizam, do 'BBB 24', diz que quer faturar R$ 1 milhão com conteúdo +18: 'Me vejo como um produto'

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Ex-BBB chegou a permanecer 2 dias no topo da lista de mais populares do Privacy, plataforma erótica. Para ele, rumores de relacionamento com Letícia Spiller podem ter ajudado. Ex-BBBs falam sobre trajetória em plataformas de teor adulto
Dois meses depois deixar o “BBB 24”, Nizam Hayek estreou no Privacy, plataforma de teor adulto. O caminho tem sido geral entre ex-participantes do programa.
No caso de Nizam, no entanto, a teoria de gerar o meio com fotos e vídeos sensuais não foi, exatamente, ulterior ao reality. Antes de entrar na mansão, ele chegou a cogitar uma estratégia de lançamento enquanto ainda estivesse no programa.
“Uma das coisas que a gente pensou foi: é reversível o que vamos fazer? Sempre é uma pergunta que fazemos antes de qualquer tomada de decisão da nossa equipe. Se é reversível, é um momento em que a gente pode errar? É. Logo, por que não fazer?”
Nesta semana, o g1 publica uma série de reportagens sobre ex-BBBs que complementam a renda produzindo teor adulto na internet. Plataformas porquê Privacy e OnlyFans viraram as novas revistas eróticas? Por que elas atraem tantos ex-participantes de realities?
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Um ponto que fez Nizam olhar de forma positiva para a teoria foi relembrar o auge das revistas de ensaios sensuais.
“Antigamente, quando não tinha o meio do dedo, qual era o vértice do sucesso de uma pessoa depois o ‘BBB’? ‘Playboy’, correto? Eu acho que só mudaram os meios, mas é a mesma coisa.”
Nizam investe em produção de teor adulto e diz que meta na Privacy é faturar R$ 1 milhão
Reprodução/Privacy/Instagram
Decisão tomada, Nizam chegou chamando a atenção na plataforma. Logo na estreia, ficou dois dias no topo da lista de produtores de teor mais assinados no Privacy. Para ele, os rumores de um breve relacionamento com a atriz Letícia Spiller podem ter influenciado na procura:
“Não é factual essa relação. É uma coisa que a gente só vai imaginar. Mas pode ter, sim. Eu acho que é inevitável que, quando você está mais em evidência, apareçam mais assinantes.”
Pedidos especiais
Em sites porquê o Privacy e o OnlyFans, é verosímil cobrar pelo aproximação a fotos e vídeos sensuais e pornográficos — seja estipulando um preço para cada teor ou através de assinaturas. A mensalidade do meio de Nizam sai por R$ 39,90. Geralmente, as plataformas ficam com 20% do rendimento e o pai embolsa o restante.
O ex-BBB diz que a maior secção de seus seguidores na página são homens. Sobre sua rotina de produção, ele conta que ela pode variar de congraçamento com o humor. “Eu acho que para fazer um teor desse, o principal é você estar se sentindo muito.”
Ex-BBB Nizam
Reprodução/Instagram
O material produzido por ele é 90% rendeiro, em formato de selfie. O ex-BBB também atende aos pedidos de assinantes via mensagem direta, mediante pagamento extra. Além das assinaturas, esse é mais um recurso para lucrar verba na plataforma.
“Tem pedido de tudo. Tem pedido de pé, de foto com mulher, de ato sexual, pedido de onanismo. Tem muito pedido ousado.”
“Meu limite, por enquanto, é a nudez. Não quero ‘colab’ [postagens com outras pessoas], não quero postar ato sexual. Isso realmente não é meu foco. Meu foco é artístico. Acho que o corpo nu pode ser artístico.”
Nizam afirma não ter nenhum preconceito com a nudez na internet. E conta não ter sofrido dificuldade de aprovação, quando decidiu ingressar na plataforma erótica. “Não tive preconceito, nem da minha família. Muito pelo contrário.”
“Eu me vejo, nesse momento, porquê um resultado. E, se eu posso explorar todas as vertentes desse resultado, por que não?”
Planos para o horizonte
Ex-BBB Nizam
Reprodução/Instagram
A saída dos BBBs do programa costuma trazer mudanças em seus rumos profissionais. Muitos aproveitam a vaga de propostas para fazer uma transição de curso.
Nizam diz que, para além do trabalho no Privacy, tem analisado outros projetos. Entre eles, a geração de um programa de viagens, para aproveitar a experiência que acumulou quando trabalhava em cruzeiros turísticos.
“Eu visitei mais de 62 países. São mais de 140 cidades. Eu tenho muito teor em vídeo e eu quero gerar um quadro de curiosidades sobre cada país por onde eu passei.”
Caso esse projeto – ou qualquer outro – seja impactado pelo trabalho no Privacy, Nizam não hesita em deixar a plataforma.
“Se isso em qualquer momento impactar qualquer outro contrato grande, a plataforma não é a minha prioridade.”
Enquanto permanece por lá, já tem uma meta traçada: lucrar R$ 1 milhão. Está perto disso? “Não. Estamos caminhando”, diz.
Sem público é mais difícil
É geral se deparar com histórias de pessoas que dizem ter enriquecido com teor erótico. Mas especialistas dizem que é preciso ter cautela. “Se você não tem um público já construído, é muito mais difícil vender”, explica a produtora e diretora de filmes adultos Mayara Medeiros, fundadora de um grupo de pedestal a mulheres que trabalham com sexualidade.
Com perrengues e um mercado que já orla a saturação, o trabalho com nudez na internet exige planejamento, organização e, em alguns casos, investimento em marketing. Está longe de ser um história de fadas, mormente para as mulheres, que ainda sofrem com o preconceito, afirma Mayara.
“Se a pessoa está entrando com a intenção de fazer verba, porque ouviu sobre esses valores inflacionados, mas ela não tem público nenhum, a chance de se arrepender é muito grande. No caso das mulheres, muitas ainda lidam com violência, xingamentos, e são excluídas da sociedade por trabalharem com sexualidade.”
Celebridades +18
Ex-BBBs que estão no OnlyFans
Arte g1
Segundo o Privacy, plataforma usada por Nizam, a adesão dos participantes do “BBB” e de outras celebridades ajuda a validar e naturalizar a geração de teor adulto, além de atrair novos usuários, o que acaba aumentando os rendimentos também dos criadores anônimos.
Lançada em 2020, a empresa já chegou a convocar e negociar parcerias diretamente com famosos, mas hoje não faz mais esse tipo de congraçamento.
“A gente não quer convencer [ninguém] ou ter que remunerar. Achamos que a pessoa tem que ter vontade de gerar um perfil e monetizar, seja com teor mais exibicionista ou de ‘lifestyle’ [estilo de vida]”, afirma um dos representantes da plataforma ao g1.
Segundo a Privacy, as mulheres criadoras de teor chegam a faturar, em média, mais do que o duplo do que os homens na plataforma.

Fonte G1

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