É com muito luxo que a Apple vem produzindo suas séries e filmes, tentando caluniar uma fatia maior do concorrido mercado de streaming e, por tábua, se estabelecer também porquê estúdio de cinema. Depois de produções caras porquê “Assassinos da Lua das Flores” e “Mestres do Ar”, o lançamento de “Constelação” não é exatamente uma surpresa.
Ambientada no espaço nos primeiros episódios, a trama poderia muito muito ser uma das caras ficções científicas espaciais que, com frequência, se firmam porquê blockbusters em Hollywood. É impossível não lembrar de “Seriedade”, por exemplo, ao ver Noomi Rapace flutuando pelo vazio, ou de “Interestelar” nos diálogos chorosos que tem com a filha de sua personagem.
Críticas que já saíram na prelo americana também comparam “Constelação” a um filme por motivo do roteiro, visto porquê alguns porquê desnecessariamente prolongado, para caber no formato de oito horas de série. Vestuário é que a produção é um projeto cobiçoso, que entrega nessa longa duração visuais surpreendentes e um tanto raros para produções televisivas.
Rapace vive Jo Ericsson, astronauta sueca que integra uma iniciativa espacial que reúne especialistas de diferentes países. Brigam pelo comando, em solo terrestre, a Sucursal Espacial Europeia e a Nasa –esta com interesses talvez escusos, não explicados no prelúdios, já que no time está um investigador que quer gerar uma novidade forma de material.
Quando o experimento orientado na Estação Espacial Internacional dá falso e gera uma série de defeitos na base, os astronautas precisam despovoar a missão às pressas. Mas a envoltório de escape não comporta todos, e Jo fica para trás, para consertar uma outra –que, na verdade, ninguém tem certeza se pode realmente ser reparada.
Mas depois de dois episódios contemplando a vida, correndo contra o tempo e gravando mensagens de despedida para a filha, ela consegue voltar à Terreno, não sem sequelas. O experimento parece mudar sua percepção da veras –ou seria ela vítima de um complô, um “gaslighting” a nível governamental?
Nesse universo paralelo, fruto de sua imaginação ou não, ela e a filha estão em risco, sendo caçadas por qualquer motivo incógnito, que vai se revelando aos poucos ao longo dos oito episódios –que prendem justamente pela dosagem controlada de informações que dá ao testemunha.
“É uma série que mistura gêneros, com muito horror e suspense. Logo eu queria trazer manifesto voyeurismo para a trama, porquê se a personagem estivesse sendo observada, talvez a partir de uma veras paralela”, diz Michelle MacLaren, produtora e diretora que já passou por alguns dos títulos mais importantes da TV americana recente, porquê “Modern Family”, “Breaking Bad” e “Game of Thrones”.
Ao mesmo tempo, a possibilidade de um multiverso ter sido destapado pelo experimento científico é exclusivamente isso, uma possibilidade. “É discutível se aquilo está na cabeça da Jo, se ela está com a saúde mental saída”, diz Peter Harness, instituidor de “Constelação”.
A teoria para a produção surgiu justamente a partir de sua vontade de falar sobre o impacto que uma viagem para fora da Terreno tem no psicológico de astronautas. Filmes e séries, conta ele, se preocupam em mostrar porquê é a vida lá fora, mas não os efeitos disso uma vez que seus personagens retornam para lar.
Mesmo com esse possante apego ao lado humano das tramas espaciais, Harness e MacLaren se cercaram de consultores, porquê o astronauta americano Scott Kelly, para que o que filmavam parecesse genuíno. Teorias da física quântica sobre veras paralela também embasaram os roteiros.
Kelly ainda ajudou Rapace a se preparar para um papel que, apesar de não parecer, exige muito fisicamente. São várias as cenas em que sua personagem está em sisudez zero. Para isso, a atriz conta, era preciso ser disciplinada, manter uma dieta e seguir uma rotina de exercícios para trabalhar seu estabilidade e a musculatura.
“Flutuar é extremamente difícil, você precisa ter um controle imenso do seu corpo e encontrar um ritmo com o resto da equipe”, afirma ela sobre os técnicos que, a partir de efeitos práticos, a mantinham no ar já diante da câmera. “Era importante para o Scott Kelly chegar ao set e se deparar com o lugar em que viveu por meses quando esteve no espaço.”
É um esforço que ela diz ter sido recompensado, graças aos temas nos quais “Constelação” toca. Ao seguir uma equipe de astronautas e cientistas de diferentes países, trabalhando juntos por uma motivo geral, a série, para ela, se tornou um símbolo de “empatia, compreensão, colaboração e unidade” entre povos e nações.