Nova Governo Trump é Alerta, Diz Ed O'brien, Do Radiohead

Nova governo Trump é alerta, diz Ed O’Brien, do Radiohead – 18/02/2025 – Ilustrada

Celebridades Cultura

O músico britânico Ed O’Brien, guitarrista da margem Radiohead, está em São Paulo para participar nesta quarta (19), às 18h30, de um pintura na 11ª edição da Semana Internacional de Música, a SIM São Paulo 2025. A visitante é mais um capítulo na carinhosa relação do artista com o Brasil, que começou há mais de dez anos, quando ele morou durante um tempo no país, um tanto que se refletiu em sua produção músico de lá para cá.

O evento, que vai até a sexta (21) no Memorial da América Latina, tem a proposta de discutir a indústria músico e a economia criativa latino-americana. O’Brien será um dos debatedores no pintura “Sem clima, sem show”, com foco no enfrentamento das emergências climáticas e outras questões ambientalistas urgentes. Estará ao lado de Francisco da Silva Piyãko, líder índígena Ashaninka, e da pesquisador Luciana Gatti, do Instituto Vernáculo de Pesquisas Espaciais, o Inpe.

A vinda dele faz uma ponte direta com as ideias “hippies” do guitarrista quando, em 2012, trouxe mulher e filhos ao Brasil e se fixou durante um ano em São Luiz do Paraitinga, no interno paulista. “A teoria original, com minha mulher e as crianças pequenas, era viajar por toda América do Sul. Mas percebemos que, para as crianças, seria melhor estarem conectadas a uma pequena comunidade e irem à escola. Eles aprenderam o português e foi um período mágico para nós.”

Ainda no Brasil, ele começou a redigir as músicas que seriam lançadas em seu primeiro álbum solo, “Earth”. O’Brien queria gravar aquilo imediatamente, para não perder a pujança acumulada na passagem pelo Brasil. Mas, quando voltou para a Inglaterra, em 2013, teve que pospor esse libido devido às gravações de um álbum do Radiohead. Seu disco acabaria sendo lançado unicamente em 2020.

A influência da música brasileira no álbum solo é evidente. O guitarrista diz gostar muito da tradição do samba de Carnaval. “O Brasil tem uma mistura única de ritmos africanos com melodias europeias, por motivo da colonização”, diz o guitarrista.

Ele não foge dos gigantes ao elencar preferências na MPB: Tom Jobim, João Gilberto, Caetano Veloso. “Esses são monstros. Palato também de toda a bossa novidade. Mas meu predilecto entre todos é Jorge Ben”, revela, emendando que ouve Mutantes e discos da tropicália, e destaca “Feminina”, o álbum que a cantora Joyce Trigueiro gravou em 1980.

O’Brien conta que terminou agora as gravações de seu segundo álbum e fez uma música chamada “Obrigado”. “Eu queria um nome brasílico. Estava pensando nas borboletas azuis que via em São Luiz do Paraitinga. Percebi que essa música é uma espécie de missiva de paixão ao Brasil.”

Para os fãs do Radiohead, ele avisa que o grupo descobriu takes que ficaram de fora do álbum de estreia, “Pablo Honey” (1993), e um tanto deve trespassar disso.

Sobre o pintura no Sim São Paulo, ele adianta não ter certeza se a música tem um papel determinante nas questões ambientais. “Não acho que possamos fazer um tanto dissemelhante do que os outros profissionais podem fazer. Eu, pessoalmente, tenho uma conexão muito poderoso com esse planeta que eu senhoril. Sou um garoto do campo, cresci no campo”, diz, explicando que mora em Londres, mas tem uma lar de campo no País de Gales.

“Para mim, as árvores são a minha catedral, é ali que eu tenho alguma conexão com um tanto divino. Preciso colocar essa conexão em tudo que eu faço, mas, insisto, isso é para todas as pessoas. Veja Greta Thunberg. Palato muito dela, é um exemplo extremo sobre se posicionar o tempo todo a saudação disso.”

O’Brien tinha 17 anos quando viu de perto o show global humanitário “Live Aid”, e hoje tem uma visão dissemelhante sobre a capacidade da música para mobilizar pessoas. “Foi um movimento muito poderoso, porque transmitia a sensação de que era verosímil mudar as coisas. Acho que hoje estou mais cético. A música ainda tem um papel importante, mas é unicamente uma segmento de um tanto que precisa ser muito maior. O ‘Band-Aid’ e o ‘USA For Africa’ não conseguiram ultimar com a miséria do povo africano.”

Para ele, a Terreno vive sob o que labareda de “capitalismo brutal”. “Tempos difíceis, mas não é o termo do tempo. Eu tenho 57 anos, creio que tenha pretérito por uma mudança pessoal, mas é preciso uma consciência global, de caráter existencial. Nascente planeta é um ser vivo, uma joia azul no universo. É preciso preservar isso e acho que nós não somos sábios ou maduros suficientes.”

Ele considera os mandatos de Donald Trump e Jair Bolsonaro ridículos. “Precisamos convencionar, é uma coisa urgente. Eu não sou comunista, o comunismo não funciona, mas esse capitalismo que a gente vê agora é ridículo, tudo pelo verba. Mas talvez mais um procuração de Trump seja um tanto tão provocador que faça mais pessoas acordarem.”

Folha

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