'novocaine: À prova de dor' diverte com mocinho inusitado e

'Novocaine: À prova de dor' diverte com mocinho inusitado e 'duro de matar'; g1 já viu

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Filme que estreia nos cinemas nesta quinta-feira (27) é estrelado por Jack Quaid, da série ‘The Boys’. Os filmes do tipo “tropa de um varão só” (muito populares nos anos 1980) buscam se adequar aos novos tempos. Agora, os protagonistas precisam mostrar seus sentimentos, ao mesmo tempo que derrotam seus inimigos de forma implacável. Basta ver a franquia de sucesso “John Wick” e, em menor intensidade, “Novocaine: À prova de dor”, que estreia nos cinemas nesta quinta-feira (27).
O novo longa se vale de um protagonista que possui uma quesito privativo para gerar sequências que impressionam pela violência gráfica e por um inusitado tino de humor. O resultado é um filme que surpreende pelo bom ritmo e pela diversão descompromissada.
Ambientada em San Diego, a trama é centrada em Nathan Caine (Jack Quaid, da série “The Boys” e do quinto “Pânico”), um pacato gerente assistente de um banco que evita maior contato com as pessoas por culpa de uma anomalia genética que o faz não sentir dor, calor ou insensível. Mas as coisas mudam quando ele se interessa por Sherry (Amber Midthunder, de “O Predador: A Caçada”), uma colega de trabalho, o que o motiva a “transpor de seu casulo” para conquistá-la.
Assista ao trailer do filme “Novocaine: À prova de dor”
Só que o que Nathan não contava é que o banco seria meta de um assalto e que os bandidos, liderados por Simon (Ray Nicholson, de “Sorria 2”), levariam Sherry uma vez que refém para fugir da polícia. Desesperado, ele decide ir detrás da quadrilha para resgatar a moça e, na procura pelos criminosos, se mete em situações em que sua quesito se revela uma inesperada arma para combater seus adversários. Mesmo que, no processo, ele acabe sofrendo sérios danos em todo o seu corpo.
Entorta, mas não quebra
O grande ponto positivo de “Novocaine” é a forma uma vez que o filme mistura estilos uma vez que ação policial, terror corporal (que voltou a permanecer em evidência posteriormente o sucesso de “A Substância”) e até comédia romântica de uma maneira muito equilibrada e deleitável. O longa não procura, em nenhum momento, ser pretensioso e ir além de sua proposta. Exclusivamente procura narrar muito a sua história, o que consegue muito muito.
A dupla de diretores Dan Berk e Robert Olsen, em seu primeiro projeto para um grande estúdio, mostra serviço ao conduzir muito as cenas de confrontos entre Nathan e os bandidos que cruzam o seu caminho. Nestes momentos, há um choque porque os cineastas não poupam o testemunha de ver sequências em close do protagonista sofrendo cortes e queimaduras na pele, ossos quebrados e outras adversidades corporais.
Nathan (Jack Quaid) se prepara para enfrentar um inimigo numa cena de ‘Novocaine: À prova de dor’
Divulgação
Mas, mesmo com o impacto, beneficiado pelos ótimos efeitos de maquiagem, Berk e Olsen tiram dessas cenas um humor e uma ironia que pegam o público de surpresa e amenizam a tensão, tornando tudo mais risonho.
Felizmente, o filme não se vale exclusivamente de momentos chocantes. O longa também conta com uma história romântica fácil de comprar, através da disposição de Nathan de se sacrificar para salvar a pequena por quem está enamorado. É através dela que o testemunha fica ainda mais absorvido pela trama, que não é inovadora, mas mantém o interesse durante toda a sua duração.
O roteiro escrito por Lars Jacobson bebe bastante da nascente de “Duro de Matar”. Por fim, assim uma vez que no filme que tornou Bruce Willis um planeta, a história se passa durante o período de Natal, há um roubo feito por um grupo de criminosos e o protagonista passa por muitas dificuldades para resgatar sozinho a namorada da mão dos bandidos. Mesmo com muitos pontos em geral, o texto ainda permite ter certas reviravoltas (algumas óbvias, vale ressaltar), que dão uma certa personalidade e garantem o entretenimento.
Sherry (Amber Midthunder) e Nathan (Jack Quaid) curtem um momento juntos numa cena de ‘Novocaine: À prova de dor’
Divulgação
Guerra de nepo babies
“Novocaine: À prova de dor” também tem alguma coisa curioso em termos de elenco. O filme conta com dois atores que são filhos de pais muito famosos em Hollywood e que estão começando a despontar para o estrelato.
Jack Quaid é fruto de Dennis Quaid e Meg Ryan e pode ser considerado um legítimo nepo baby (frase usada para aqueles que decidem seguir a curso dos pais e aproveitam seus privilégios). Mas, brincadeiras à secção, a verdade é que o jovem Quaid está se destacando com bons trabalhos tanto em séries uma vez que a já citada “The Boys” quanto no recente filme “Acompanhante Perfeita”. E em “Novocaine” não é dissemelhante.
Graças ao talento e carisma de Quaid, seu personagem esbanja simpatia e cria laços com o público logo nas primeiras cenas. Assim, o testemunha torce para que tudo dê evidente para ele mesmo nos momentos mais difíceis. O ator transmite muito as mudanças que Nathan passa à medida que a trama avança, pois ele vai perdendo o jeito ingênuo e até atrapalhado para alguém mais esperto e seguro de si para agir. Se ele não fizesse um bom trabalho, seria difícil de admitir as coisas que ele faz no filme.
Ray Nicholson interpreta o perigoso Simon no filme ‘Novocaine: À prova de dor’
Divulgação
O outro nepo baby do longa é Ray Nicholson, fruto do duas vezes vencedor do Oscar Jack Nicholson. Assim uma vez que o pai, Ray labareda a atenção pelo sorriso largo (alguma coisa que certamente ajudou a conceber uma das cenas mais marcantes de “Sorria 2”) e, em “Novocaine”, o ator se vale de caras e bocas para conceber o vilão Simon. Não é uma grande atuação, mas funciona para o que é proposto a ele. E as cenas em que os dois contracenam juntos são convincentes.
Do restante do elenco, vale sobresair a divertida participação de Jacob Batalon (o Ned Leeds dos filmes do Varão-Aranha com Tom Holland) uma vez que Roscoe, um camarada de Nathan que se envolve nas confusões do jovem gerente, mesmo contra a sua vontade, e Amber Midthunder, que mostra uma boa química com Quaid na tela. Os outros atores estão exclusivamente funcionais.
Com uma boa trilha de canções, que incluem grupos uma vez que R.E.M. e The Darkness, “Novocaine: À prova de dor”, traz um passatempo inofensivo para quem gosta de curtir uma diversão descompromissada e que, se não vai mudar a vida de ninguém, pelo menos vai dar um pouco mais leveza. Mesmo com tantos machucados e feridas expostos na tela. Ainda muito que, por enquanto, exclusivamente testemunhar a essas imagens não causam dor física para ninguém.
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Fonte G1

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