Goiás já é sabido porquê a terreno do pequi e, nos últimos meses, mostrou que se mobiliza para também ser a terreno da perceptibilidade sintético. O estado, além de ter autenticado a primeira lei para tratar da tecnologia no país, recebeu, em março, os primeiros oito supercomputadores de perceptibilidade sintético da Nvidia na América Latina. As máquinas começarão a operar no segundo semestre.
O equipamento, orçado em R$ 40 milhões, será apresentado a representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), responsáveis por implementar o Projecto Brasílico de Perceptibilidade Sintético, na sexta-feira (6). Cada um dos chips Blackwell B200 disponíveis na infraestrutura é vendido por tapume de US$ 30 milénio (quase R$ 180 milénio).
A chegada das máquinas foi revérbero de um trabalho reconhecido no Brasil e no exterior dos 800 pesquisadores do Meio de Primazia em Perceptibilidade Sintético (Ceia), instalado na UFG desde 2019. O grupo de pesquisa representou o país em apresentação para o CEO da Nvidia Jensen Huang, em evento realizado em março.
Para o coordenador do Ceia e professor do Instituto de Informática da UFG (Universidade Federalista de Goiás), Anderson Soares, o grupo se destaca por dois fatores: uma perspectiva sobre perceptibilidade sintético voltada para produtos e a união entre o investimento privado e o público.
Levantar a verba foi provável graças a uma parceria pouco convencional. Um núcleo de pesquisa da Universidade Federalista de Goiás reuniu incentivos da Fapeg (Instalação de Apoio à Pesquisa do Estado de Goiás), sob o governo de Ronaldo Caiado (UNIÃO), e da Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), organização ligada à gestão federalista de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que também trabalha com recursos do setor produtivo.
O Ceia, diz Soares, foi desenhado para juntar esforços do setor público e do privado. “Começamos, em 2019, porquê uma parceria entre a Universidade Federalista de Goiás [UFG] e a Instalação de Apoio à Pesquisa do Estado de Goiás, e, desde portanto, a gente tem ocupado um espaço bastante relevante, eu acredito que somos o maior grupo de pesquisa inovadora da América Latina.”
O grupo de pesquisa atua com assistência tecnológica no desenvolvimento de projetos financiados por investimento de risco em mais de 60 empresas. “Já ajudamos a viabilizar produtos que chegam a mais de 90 milhões de pessoas só cá no Brasil”, diz Soares.
De convenção com o engenheiro da computação, são soluções que servem grupos de notícia, do setor financeiro, e que ficam detrás das telas, nos bastidores das grandes marcas.
O público também vê resultados. A UFG formou a primeira turma do bacharelado em perceptibilidade sintético em 2020. Em 2025, o processo seletivo para entrar no curso apresentou a nota de namoro mais subida da universidade, supra até de medicina.
O reconhecimento do trabalho levou a UFG a se tornar também a primeira instituição brasileira a receber o programa NVIDIA AI Nation, uma iniciativa global para ajudar governos a implementar estratégias nacionais de IA.
A parceria visa a estribar pesquisadores, desenvolvedores e empreendedores locais a entender porquê a computação acelerada, com superchips, pode treinar e implantar modelos de IA. Trata-se da principal iniciativa social da Nvidia, de convenção com o diretor da big tech para a América Latina, Márcio Aguiar.
Os supercomputadores da empresa permitem realizar cálculos e processamentos de dados em velocidade e graduação muito superiores aos computadores convencionais, o que permite o desenvolvimento de ferramentas que seriam impossíveis de tirar do papel até há poucos anos.
“A teoria é impulsionar tanto a pesquisa acadêmica quanto projetos de inovação com parceiros industriais”, diz o executivo. “Isso coloca o mercado brasiliano em pé de paridade com as grandes potências tecnológicas do mundo.”
Se por um lado, a iniciativa ajuda na geração de ferramentas de IA que podem ser úteis no prolongamento econômico, na saúde pública e nos serviços públicos, por outro, expande o mercado da operário de chips para além dos principais mercados, porquê os Estados Unidos e a China.