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O brilho de Quincy Jones em 10 músicas

Celebridades Cultura

O músico, que morreu aos 91 anos, foi um dos produtores mais importantes do jazz e do pop. Quincy Jones morreu aos 91 anos no último domingo (3/11)
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“A música é sagrada para mim”, disse Quincy Jones, certa vez. “A melodia é a voz de Deus.”
Ele certamente tinha um toque divino.
Jones, que morreu aos 91 anos, foi o braço recta de Frank Sinatra e Michael Jackson, e ajudou a definir o som do jazz e do pop ao longo de mais de 60 anos.
Suas gravações revolucionaram a música ao misturar gêneros, promover colaborações improváveis e formular técnicas modernas de produção.
A seguir, estão 10 músicas que mostram a versatilidade e brilhantismo de Jones no estúdio, além de sua capacidade de extrair o melhor dos músicos com quem trabalhou.
1) Michael Jackson – Billie Jean
Quincy Jones e Michael Jackson na cerimônia de premiação do Grammy de 1984
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Michael Jackson conheceu Quincy Jones no set de filmagem de O Mágico Memorável, de 1978, e pediu a ele para produzir seu próximo álbum. Levante disco foi Off The Wall – um álbum espetacular que consagrou Jackson porquê um planeta solo.
Eles se juntaram novamente para o álbum Thriller, de 1982, que, sem incerteza, reformulou o mercado pop. Não só produziu sete singles entre os top 10, porquê também rompeu barreiras raciais, atraindo também o público preto e branco.
O sigilo para o sucesso foi Billie Jean, uma história sombria sobre as tietes que Jackson conheceu quando estava em turnê com seus irmãos. Porquê produtor, Jones não gostou muito da tira no início, discutindo com Jackson sobre a longa exórdio instrumental.
“Eu disse: ‘Michael, precisamos trinchar essa introdução'”, lembrou ele mais tarde.
“Ele disse: ‘Mas é isso que me faz querer dançar.’ E quando Michael Jackson diz: ‘É isso que me faz querer dançar’, portanto, o resto de nós somente tem que emudecer a boca.”
Com essas palavras ressoando em seus ouvidos, Jones manteve o panelinha seco e moderno. Ele até instruiu o engenheiro de som Bruce Swedien a gerar uma bateria com uma “personalidade sonora” que ninguém havia ouvido antes. O resultado é uma das introduções mais reconhecidas da história do pop.
2) Frank Sinatra – Come Fly With Me (Sinatra at the Sands)
Jones trabalhou em parceria com Frank Sinatra desde o início de sua curso
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“A amizade era muito possante. Não dá para descrever”, disse Jones sobre sua parceria com Frank Sinatra — que ia muito além do estúdio de gravação.
“Sete Jack Daniels duplos em uma hora… [Sinatra] inventou a sarau.”
Depois de terem estabelecido um relacionamento no álbum It Might As Well Be Swing, de 1964, Jones ajudou Sinatra a preparar novos arranjos para suas músicas para uma temporada de quatro semanas no Despensa Room do Hotel The Sands, em Las Vegas.
“Foi provavelmente o engajamento mais emocionante que já tive na minha vida, desde que comecei a me apresentar”, lembrou Sinatra mais tarde.
Escoltado pela Count Basie Orchestra, o planeta soa perfeitamente à vontade, cantando clássicos porquê I’ve Got You Under My Skin, Fly Me To The Moon e You Make Me Feel So Young.
Mas é Come Fly With Me que conquista com mais sublimidade a vitalidade dos novos arranjos de Jones, mormente na interação carismática entre Sinatra e os instrumentos de sopro da orquestra.
Não é de se contemplar que a música tenha sido escolhida para penetrar o show — conforme tomado no premiado álbum ao vivo, Sinatra At The Sands.
3) Lesley Gore – It’s My Party
It’s My Party, na voz de Lesley Gore, chegou ao topo das paradas de sucesso dos Estados Unidos
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Lesley Gore era somente uma juvenil quando suas demos vocais chegaram às mãos de Quincy Jones no início da dezena de 1960. Naquele momento, ele estava trabalhando com cantores de jazz porquê Sinatra e Sarah Vaughan — mas ouviu alguma coisa que lhe agradou na fita de Gore.
“Ela tinha uma voz suave, propriedade e cantava afinada, o que muitos cantores de rock ‘n’ roll não conseguiam fazer, portanto eu a contratei”, escreveu ele em sua autobiografia.
Para a primeira sessão, Jones escolheu It’s My Party entre uma rima de 200 demos, e começou a trabalhar. Ele fez uma gravação dupla da voz de Gore, acrescentando pequenos floreios de instrumentos de sopro e mudanças inesperadas de acordes que evocam perfeitamente a angústia juvenil da música.
Ele lançou o single às pressas, depois desenredar que Phil Spector tinha planos de gravar a mesma música com a filarmónica The Crystals. A música chegou ao topo das paradas de sucesso dos Estados Unidos e alcançou o nono lugar no Reino Uno.
4) Quincy Jones – Summer In The City
Summer In The City se tornou uma das músicas mais influentes de Jones
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Gravado pela filarmónica The Lovin’ Spoonful, Summer In The City é um clássico do rock dos anos 1960, repleto de acordes sinistros de órgão e batidas potentes de bateria que capturam a sensação pegajosa de uma vaga de calor opressiva.
A versão de Quincy Jones, gravada para seu álbum de 1973, You’ve Got It Bad Girl, é quase irreconhecível. De forma indolentemente descontraída, o órgão Hammond é tocado com leveza, assim porquê a bateria.
A maior secção da letra é suprimida e, quando chega aos 2’30”, é cantada com uma serenidade quase celestial por Valerie Simpson (da dupla Ashford & Simpson).
Originalmente lançada porquê lado B, ela se tornou uma das músicas mais influentes de Jones. De entendimento com o site WhoSampled.com, ela foi sampleada em 87 outras músicas, incluindo faixas de Massive Attack, Eminem, Nightmares on Wax e The Roots.
5) Dinah Washington – Mad About The Boy
Mad About The Boy ganhou novidade versão na voz de Dinah Washington
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Levante é outro exemplo de porquê a habilidade de Jones porquê arranjador pode mudar completamente uma música.
Mad About The Boy foi escrita por Noël Coward para o músico Words and Music, de 1932. Na versão original, era cantada por quatro mulheres diferentes, cada uma expressando seu paixão por um planeta de cinema não identificado (supostamente Douglas Fairbanks Jr.) enquanto esperavam na fileira para testemunhar a um de seus filmes.
É engraçada, peculiar e inteligente, mas quando Dinah Washington regravou a música em 1961, Jones a desacelerou e mudou o compasso de 4/4 para 6/8, permitindo que a cantora percorresse a letra com uma carnalidade recém-descoberta.
Embora tenha pretérito despercebida na estação, a música ganhou fôlego novo em 1992, quando foi usada porquê trilha sonora de um pregão da Levis, e entrou nas paradas de sucesso do Reino Uno pela primeira vez
6) Quincy Jones – Soul Bossa Novidade
Jones compôs a música Soul Bossa Novidade em 20 minutos
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Escrita em somente 20 minutos, Soul Bossa Novidade foi inspirada no gênero músico brasiliano do início dos anos 1960.
Jones está em seu elemento cá — com flautas e trombones que capturam a alegria de viver do carnaval. Ele também faz uso proeminente da cuíca, instrumento músico semelhante a um tambor, que soa porquê um macaco feliz nos compassos iniciais.
Assim porquê a Bossa Novidade foi imortalizada, a música de Jones perdurou, de forma mais memorável na sequência de dança de exórdio do filme Austin Powers: Um Agente Zero Modesto.
7) Michael Jackson – Beat It
Michael Jackson no clipe de sucesso de Beat it
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Desde o início, Jones e Jackson planejaram fazer de Thriller um álbum pop de grande sucesso.
“Passamos por 800 músicas para chegar a nove”, disse Jones. “Isso não é casual.”
O trabalho era exaustivo. Em um determinado momento, eles estavam trabalhando em três estúdios simultaneamente… até que os alto-falantes pegaram lume.
Beat It foi crucial para o projeto — porque foi concebida para que Jackson fosse tocado nas rádios de rock dos EUA, uma perspectiva inédita na indústria músico altamente segregada da dezena de 1980.
Jones havia dito a Jackson para ortografar “uma versão negra” de My Sharona, da filarmónica The Knack — sucesso de 1979 que vendeu mais de 10 milhões de cópias. Mas Jackson estava um passo adiante. Ele tinha uma demo que se encaixava no projeto, embora sem refrão ou letra.
Enquanto Jackson trabalhava nisso, Jones chamou Eddie Van Halen para fazer o solo de guitarra.
“Ele entrou e empilhou suas guitarras Gibson”, lembrou Jones mais tarde.
“Eu disse: ‘Não vou me sentar cá e tentar te manifestar o que tocar… Vamos tentar fazer três ou quatro tomadas. Algumas delas serão superanimadas, outras serão longas, e nós as esculpiremos.”
“E ele tocou para caramba.”
A música, com seu clipe inspirado em West Side Story, foi lançada no momento em que a MTV decolava, fazendo com que Jackson se tornasse uma presença permanente nas salas de vivenda dos Estados Unidos.
Mas apesar de todo o foco mercantil do projeto Thriller, Jones sempre afirmou que a música vinha em primeiro lugar.
“Nunca, não, na minha vida, fiz música por verba ou nomeada — porque é quando Deus sai da sala”, ele disse.
8) The Brothers Johnson – Strawberry Letter #23
Da esquerda para a direita: Louis Johnson, Quincy Jones e George Johnson
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Jones descobriu o guitarrista George Johnson e o baixista Louis Johnson quando os ouviu tocando em uma demo da mana de Chaka Khan, Taka Boom.
Ele os contratou para tocar na trilha sonora da célebre série de televisão Raízes, colocou-os em sua filarmónica de turnê e dirigiu seu álbum de estreia Look Out For #1, de 1976 (que inclui uma gravação sublime de Come Together, dos Beatles).
Mas os irmãos só ficaram famosos no mainstream em 1977, com o lançamento de Strawberry Letter #23.
Originalmente gravada por Shuggie Otis, a versão de Jones torna a produção mais robusta, com uma traço de ordinário marcante e backing vocals crescentes — mas George Johnson teve dificuldades para recriar o solo de guitarra original de Shuggie, que era repleto de tercinas complicadas.
Gorado, Jones pediu ajuda ao músico Lee Ritenour.
“Quincy estava andando pelo galeria, arrancando os cabelos”, lembrou Ritenour mais tarde. “Ele disse: ‘Estou indo almoçar, Ritenour. Faça isso’.”
Lançada em meio ao boom do punk e da discoteca, a psicodelia romântica da música ainda encontrou um público, alcançando o 13º lugar nas paradas. Mais tarde, ela foi popularizada novamente por Quentin Tarantino no filme Jackie Brown.
9) Sarah Vaughan – Misty
Jones gravou um álbum inteiro com Sarah Vaughan em Paris
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No início de sua curso, Jones foi um dos arranjadores mais requisitados do jazz, trabalhando com artistas porquê Frank Sinatra, Ella Fitzgerald e Peggy Lee.
Em 1958, ele gravou um álbum inteiro com Sarah Vaughan em Paris, escoltado por uma orquestra de 55 integrantes. Entre os destaques, está a balada Misty —, originalmente gravada pelo pianista Erroll Garner e que ficou famosa por Johnny Mathis.
Diferentemente de suas versões melosas e sentimentais, Vaughan e Jones (junto com o produtor Jack Tracy) dão à letra um pouco de condolência. Ela pode estar “tão desamparada quanto um gatinho em cima de uma árvore” (“as helpless as a kitten up a tree”), mas você nunca fica totalmente convicto de que ela está feliz com a situação.
Jones acrescenta toques sedutores — desde as cordas em cascata quando Vaughan canta “milénio violinos começam a tocar” (“a thousand violins begin to play”), até a traço de saxofone lindamente silenciada, tocada por Zoot Sims.
Vaughan morreu de cancro de pulmão em 1990. Em 2019, no dia em que ela completaria 95 anos, Jones publicou um tributo à cantora, usando um sobrenome carinhoso para ela: Sassy.
“A querida e gula Sassy era toda sofisticação e mudanças de acordes e, rostro, estou dizendo a vocês que ela pensava porquê uma trompa e cantava porquê uma trompa!”, escreveu ele no Facebook.
“Tivemos uma grande jornada juntos e nunca esquecerei cada momento que passamos, porque cada momento foi privativo.”
10) USA For Africa – We Are The World
Dionne Warwick, Stevie Wonder, Quincy Jones, Michael Jackson e Lionel Richie comemorando depois que We Are The World ganhou quatro Grammys em 1986
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“Deixem seus egos na porta”, dizia a placa escrita à mão que Quincy Jones fixou na porta de seu estúdio de gravação em 1985.
A ocasião foi a gravação de We Are The World — um single beneficente repleto de estrelas que tinha porquê objetivo receber verba para o combate à penúria na Etiópia.
Escrita por Lionel Richie e Michael Jackson, a música contou com vocais de Stevie Wonder, Paul Simon, Cyndi Lauper, Bruce Springsteen, Dionne Warwick e Bob Dylan, todos gravados em uma única noite.
Reunir os cantores foi uma enorme dor de cabeça, porquê revelou o recente documentário da Netflix, A Noite que Mudou o Pop.
Em determinado momento, Stevie Wonder insistiu que algumas das letras deveriam ser reescritas em suaíli, apesar do vestimenta de que a população da Etiópia, que seria a principal beneficiária da campanha de arrecadação de fundos para o combate à penúria, fala em grande secção outros idiomas.
Jones supervisionou toda a sessão com a paciência e a sabedoria de um produtor que já havia visto de tudo.
O resultado não é particularmente bom — a música pode ser considerada longa demais —, mas o vestimenta de ser congruente é uma prova de sua habilidade porquê produtor, arranjador, mentor e perito.
No final, a música arrecadou mais de US$ 63 milhões (US$ 227 milhões hoje, valor reajustado pela inflação); e Jones considerou esta uma de suas realizações de maior orgulho.
“Nunca antes ou depois vivenciei a alegria que senti naquela noite trabalhando com levante rico e multíplice mosaico humano de paixão, talento e perdão”, escreveu ele em sua autobiografia de 2002.
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Fonte G1

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