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Tecnologia

Os experts em tecnologia e inovação já estão circulando em ambientes virtuais complexos, onde a informação é distribuída de forma independente, sem a urgência de passar pelo controle de uma rede centralizada para chegar onde precisa (blockchain).

Nós, o “povão”, no entanto ainda tateamos levante tabuleiro de jogo pleno de ilusão, esperança e receio.

Os avanços trarão emancipação aos usuários ou estes serão devorados uma vez que presas fáceis nas garras das “big techs”?

A teoria de que o aprimoramento da tecnologia se traduzisse numa mudança radical em termos de autonomia para o usuário ficou suspensa até que os protocolos de consenso do blockchain possam prevalecer!

As previsões eram, a princípio, animadoras pois parecia que o poder de informação deixaria de permanecer restrito aos seletos grupos de donos das redes e seria transferido, de trajo, a qualquer pessoa, o que começou a sobrevir quando músicos, por exemplo, puderam lançar suas composições fora do monopólio das gravadoras, ou comediantes criando seus próprios canais.

Mas essa mudança de eixo, que parecia ser inevitável, não aconteceu. Faltou regulamentação e com a chegada da IA (perceptibilidade sintético), tal cenário favorável foi ficando cada vez mais distante.

Quando a internet apareceu houve uma esperança real de que a democratização da informação, manifestada num cenário menos injusto, estivesse se delineando de modo a oferecer oportunidades para quem ocupa a base da pirâmide.

O engenheiro de computação Paul Baran fez gráficos, nos anos 60, que mostravam estruturas de redes de computação centralizada, descentralizada e distribuída. Se fizermos uma estudo lógica a partir deles, temos uma trajetória da mudança do tirocínio de poder migrando efetivamente do individual para o coletivo.

Para entendermos melhor, proponho uma reflexão fazendo uma conformidade livre a partir da estação das redes centralizadas.

As regras do jogo eram ditadas por quem estava no meio do poder: o rei ou imperador organizava seu governo e impunha suas decisões sustentado por forças militares.

O poder era exercido de forma vertical, de cima para grave, e quem ousasse divergir era visto uma vez que inimigo a ser impedido, excluído, executado. As regras eram cumpridas sem que as usurpações e assédios fossem nem ao menos percebidas uma vez que tal.

A ordem mundial era mantida a partir de métodos abusivos, nos quais o “senhor” se colocava uma vez que possessor de seus objetos de exploração. Escravidão, colonialismo, negação dos direitos femininos e uma lista interminável de abusos.

Com o emergência das redes descentralizadas abriu-se a possibilidade de avanços condizentes com os da estação da Revolução industrial. Neste período, a máxima “manda quem pode, obedece quem tem raciocínio” começou a perder força e as práticas predatórias não podiam mais sobrevir impunemente…somente de modos que fossem aceitos pelo mercado.

Alguns presidentes de corporações seguiram ditando as regras, que passaram a ser reguladas de congraçamento com os interesses dos grupos detentores do poder político, financeiro e assim por diante.

O progressão tecnológico acelerou o jogo de forma exponencial e a evolução da web parecia nos encaminhar para um momento favorável em que chegaríamos à extinção das reproduções de abusos, uma vez que o poder estaria em todo lugar.

Com a possibilidade dos grupos poderem se organizar diretamente, sem a urgência de legitimação de nenhum “possessor do poder”, a manutenção das práticas de exploração, vexame e dominação estariam com os dias contados.

Só que os gigantes da tecnologia optaram por reproduzir um padrão parecido com o vetusto, de modo a agir uma vez que se fossem donos do teor exibido em suas redes. Ou seja, optaram pelos modos abusivos e os produtores de teor nas redes ficaram “amarrados”, uma vez que escravos, com chegada restringido ao lucro gerado por suas próprias criações.

Uma palestra no SXSW, em próprio, abordou de forma lustroso o tema. Chris Dixon, fundador da A16z e responsável do livro “Read Write Own”, falou sobre uma vez que deverá ser construído o porvir da internet.

Num apanhado rápido sobre as fases da web, temos a inicial, que era estática e foi caracterizada por sites básicos com interatividade limitada. Os usuários eram principalmente consumidores passivos de teor, e havia poucos conteúdos gerados pelo usuário; era a período “read”.

Na segunda período —Web 2.0,— tivemos uma mudança para experiências online mais dinâmicas e interativas (período “write”). Plataformas de mídia social, blogs e ferramentas colaborativas surgiram, incentivando a geração de teor pelos usuários e a interação social. A Web 2.0 enfatizou a colaboração, o compartilhamento e a participação comunitária, mas quando isso aconteceu, em vez de nos encaminharmos para a período “own” e nos tornarmos autônomos, o que aconteceu foi o contrário.

A Meta (dona do Facebook) praticamente dominou o mundo ao lado da Apple, da Google e da Amazon, e nós ficamos presos na rede uma vez que insetos a serem devorados pelos predadores.

Um oferecido interessante: a quantidade de pessoas no planeta com chegada à internet através de um smartphone é maior do que a de pessoas com chegada a saneamento vital e, com isso, a média de tempo que as pessoas ficam online aumentou imensamente, chegando a 6 horas por dia. Isso sem falar na “geração do quarto” que fica muito mais que isso e já não consegue se relacionar presencialmente…mas isso é um ponto para outro item.

Com a chegada da Web 3.0, que visa aprimorar as capacidades da internet tornando os dados mais interconectados e compreensíveis para as máquinas, envolvendo tecnologias uma vez que perceptibilidade sintético, aprendizagem de máquina e blockchain, vivemos mais uma prenúncio.

A Web 3.0 pretende fabricar uma experiência mais inteligente na web, mais personalizada e também é concebida para possibilitar serviços mais avançados, melhor interoperabilidade de dados e maior controle do usuário sobre dados pessoais.

Porém, uma vez que Chris enfatizou na palestra, a IA vai convergir ainda mais o poder.

Os próximos anos verão a perceptibilidade sintético tornar-se uma parceira integral em nossas vidas, indo muito além de auxiliares na escrita de memorandos ou para nos ajudar a realizar tarefas complexas, tomar decisões e até mesmo atender às nossas necessidades emocionais.

Não sabemos ainda a repercussão desta mudança. O que acontece com nossos cérebros quando não precisamos mais processar informações uma vez que costumávamos fazer? O que acontece com nossos corações quando não precisamos mais de outras pessoas para ter relacionamentos significativos? O que acontece conosco uma vez que seres humanos quando tanto do que há muito tempo definiu a humanidade —a capacidade de pensar e sentir de forma independente— é terceirizado para máquinas?

Vivemos uma estação extremamente perigosa e cultivar a perceptibilidade sátira deveria ser o nosso maior objetivo neste momento.

Folha

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