Mais uma vez demonstrando ser uma antena política na dimensão do ativismo cultural, o 74º festival de cinema de Berlim começa nesta quinta-feira fazendo um movimento que soa uma vez que uma revelação ou um protesto.
No ano pretérito, a Berlinale, uma vez que o evento é espargido na Alemanha, teve uma lhaneza com a participação ao vivo, de forma virtual, do presidente ucraniano Volodimir Zelenski, na esteira da exibição de diversos filmes sobre a guerra que, à idade, completava um ano.
Desta vez, o festival acaba de desconvidar membros do partido político de extrema direita Escolha para a Alemanha para o evento de lhaneza, que acontece no chique Berlinale Palast, na rossio Marlene Dietrich, região meão de Berlim.
O invitação é uma antiga tradição. A Berlinale chegou a tentar mantê-la quando, no início deste mês, mais de 200 profissionais do audiovisual teutónico levaram uma epístola de repúdio às redes sociais pedindo que o festival cancelasse o invitação.
A organização declarou ao site americano The Hollywood Reporter que o protocolo é invitar os políticos eleitos pelo país, e que os membros do partido venceram as últimas eleições para o Bundestag, o parlamento teutónico. “Eles também são representantes de comitês políticos voltados à cultura e outros grupos. Isso é um indumentária e nós temos que aceitá-lo”, disse a nota.
Mas voltou detrás. “Hoje, os diretores da Berlinale decidiram desconvidar os cinco políticos do partido Escolha para Alemanha anteriormente convidados”, afirmou uma novidade nota, assinada pela dupla de diretores, Mariëtte Rissenbeek e Carlo Chatrian.
“O partido e muitos de seus membros e representantes têm opiniões profundamente contrárias aos valores fundamentais da democracia. As exigências de uma sociedade homogênea, as restrições à imigração e as deportações em volume, as observações homofóbicas e racistas, muito uma vez que o severo revisionismo histórico e o extremismo de direita dito, podem ser encontrados no partido. Portanto, informamos que eles não são bem-vindos na Berlinale”, escreveram os diretores.
Lavadas as mãos, os diretores estarão no palco do Berlinale Palast no início da noite ao lado da presidente do júri deste ano, a atriz quênio-mexicana Lupita Nyong’o, que levou Oscar de coadjuvante por seu trabalho em “12 Anos de Escravidão”, de 2013. O evento poderá ser escoltado ao vivo pelo site da Berlinale ou para quem recebe sinal da emissora de TV alemã ZDF/3sat, a partir das 15h30 do horário de Brasília.
O filme exibido a seguir, para os convidados, não será transmitido. Trata-se da estreia mundial de “Small Things Like These”, ou coisas pequenas uma vez que essas, que participa da competição principal, do incógnito belga Tim Mielants.
Mas ele chega muito escoltado. O badaladíssimo Cillian Murphy, o homem-bomba indicado ao Oscar por seu papel em “Oppenheimer”, protagoniza essa história, que se passa na Irlanda da dez de 1980. Ao entregar carvão no convento lugar, um mercador faz uma invenção que o obriga a enfrentar seu pretérito e o silêncio de uma cidade controlada pela Igreja Católica. Também está anunciada a presença de Matt Damon, um dos produtores da obra.
Filmes também aguardados em competição são “Hors du Temps”, do galicismo Olivier Assayas, e “A Traveler’s Needs”, do sul-coreano Hong Sang-soo, que venceu o Urso de Prata em Berlim, em 2020, por “A Mulher que Fugiu”.
O primeiro trata de dois irmãos, um diretor de cinema e um jornalista músico, que passam a quarentena contra Covid confinados na lar de sua puerícia com seus novos parceiros. “Um sentimento de irrealidade invade lentamente suas vidas diárias.”
No segundo, a sinopse promete o seguinte: “Uma francesa tem uma vez que alunas duas mulheres coreanas. Ela toca flauta gulodice para uma moço no parque. Ela gosta de deitar nas pedras e tomar makgeolli para se consolar”. Makgeolli é um vinho gulodice de arroz, de consistência leitosa e cor acinzentada.
Virando a lente para a América, Kristen Stewart, que foi a presidente do júri no ano pretérito, faz a gerente de um ginásio perto de Las Vegas, nos Estados Unidos, onde uma fisiculturista se apaixona por ela. Esse paixão vai gerar violência e crimes.
E Adam Sandler continua sua missão por papéis respeitáveis, desta vez uma vez que um astronauta que teme que sua esposa não esteja esperando quando ele retornar à Terreno. “Spaceman”, de Johan Renck, traz ainda Carey Mulligan e Isabella Rossellini.
“Shikun”, do israelense Amos Gitai, traz Irène Jacob e adapta a clássica peça “Os Rinocerontes”, de Eugène Ionesco, em uma coleção de episódios que dramatiza a subida do pensamento dominador.
Outros destaques são “Another End”, com Gael García Bernal, “Abiding Nowhere”, do malaio Tsai Ming-liang, “The Visitor”, reinvenção de “Teorema”, de Pier Paolo Pasolini, “Turn in the Wound”, de Abel Ferrara com Patti Smith, e “Cidade; Campo”, da brasileira Juliana Rojas.