Oito Casas Extraordinárias Premiadas Pela Sustentabilidade 16/03/2024 Ilustrada

Oito casas extraordinárias premiadas pela sustentabilidade – 16/03/2024 – Ilustrada

Celebridades Cultura

A teoria de uma “vivenda passiva” preconiza construções com inferior consumo de virilidade, projetadas para priorizar a virilidade solar e atingir uma temperatura interna confortável.

Essa foi uma abordagem recorrente entre os arquitetos finalistas do World Architectural Festival (WAF), evento que inclui prêmios internacionais para profissionais da dimensão.

O diretor do evento, Paul Finch, afirmou à BBC Culture que tem visto “uma preocupação muito maior com a sustentabilidade, refletida também no uso de materiais ecológicos e na adoção de princípios de design de casas passivas”.

Realizado anualmente durante três dias em cidades ao volta do planeta, o festival e seu evento irmão, Inside World Festival of Interiors, oferecem um apanhado global das tendências em arquitetura e design de interiores, respectivamente.

Tapume de 550 profissionais pré-selecionados apresentam seus projetos perante um júri, que inclui arquitetos, designers de interiores e até engenheiros.

O processo de julgamento do evento é atipicamente transparente.

No último dia, os arquitetos pré-selecionados apresentam os seus projetos a outro júri e concorrem aos prêmios de Prédio Internacional do Ano, Paisagismo do Ano, Projeto Porvir do Ano e Interno do Ano.

A próxima edição acontecerá no final do ano em Cingapura.

“Muitas casas têm incorporado uma abordagem criativa aos locais e às suas diversas restrições, transformando dificuldades em oportunidades”, diz Finch.

“Há um interesse maior em se saber quanta virilidade é gasta na fabricação de materiais”, acrescenta Finch.

“A madeira tornou-se cada vez mais popular devido às suas propriedades de sucção de carbono. Os arquitetos também tendem agora a preferir projetos de modernização, em vez daqueles que envolvem demolição e novas construções.”

A BBC Culture analisa oito projetos apresentados em edições recentes do WAF e do Inside.

The Waterloo Street, Sidney, Australia

Vencedora do prêmio WAF para interiores em 2023, esta vivenda foi projetada pela empresa SJB, com sede em Sydney.

Ela tem uma frontaria excêntrica com janelas de tamanhos e espaçamentos irregulares, e um mosaico com materiais reciclados e tijolos quebrados.

As inúmeras aberturas na frontaria favorecem a ventilação procedente, dispensando a urgência de ar condicionado.

Moradia de Pedra Maciça (House of Solid Stone), Jaipur, Índia

Leste projeto recupera um material por muito tempo negligenciado pelos arquitetos locais: o arenito, cujas qualidades robustas e sustentáveis foram ignoradas durante décadas na região.

“Demos a nós mesmos instruções simples: unicamente pedra deveria ser usada para a construção. O lugar parecia mais uma escavação arqueológica do que um canteiro de obras, onde a risca entre o que foi ‘encontrado’ e o que foi ‘feito’ era confusa”, diz Arjun Malik, arquiteto que lidera a Malik Architecture.

Os arquitetos usaram pedra extraída de uma pedreira próxima com ferramentas tradicionais.

A pedra, que tem tons neutros, foi deixada exposta em todo o interno para gerar um efeito homogêneo.

Moradia Ward, Sarnano, Itália

Esta vivenda de veraneio, propriedade de um parelha sueco, resume a tendência atual dos arquitetos de reutilizar materiais existentes encontrados no lugar.

Neste caso, circunstâncias dramáticas forneceram a matéria-prima: uma vivenda com vista para as montanhas Sibillini, perto de Sarnano, foi quase reduzida a escombros por um terremoto em 2016.

A novidade vivenda foi projetada pelo arquiteto parisiense Carl Fredrik Svenstedt e sua estrutura de concreto é revestida com os sobras da construção original, por dentro e por fora.

Sua forma básica é modelada porquê uma vivenda típica, mas com um toque pouco ortodoxo, fazendo com que pareça cortada em segmentos separados.

A vivenda foi construída para resistir a tremores e sua conexão interior-exterior é reforçada por enormes janelas que emolduram vistas pitorescas, enquanto uma piscina infinita reflete o firmamento.

Galeria residencial Three Spring, Bunurong Land, Austrália

Esta residência familiar perto de Melbourne, projetada pelos arquitetos locais da KGA Architecture, abriga uma coleção de obras de artistas australianos.

A construção assimétrica possui duas áreas separadas indiretamente conectadas por corredores oblíquos em vez de portas convencionais.

Há uma espetacular livraria de pé-direito duplo com janelas altas em círculo.

As janelas têm vista para um jardim com enormes piscinas ornamentais.

No interno, uma paleta quente e terrosa (principalmente com tons de ocre, terracota e berinjela) foi escolhida para se integrar às cores naturais da paisagem circundante.

Moradia LRM, São Paulo, Brasil

Esta vivenda retangular e claramente geométrica ocupa um terreno longo e estreito que tem, nas laterais, imóveis imediatamente adjacentes.

O principal objetivo do Studio AG Arquitetura, com sede em São Paulo (SP), foi gerar uma sensação de mais espaço, um pouco que foi conquistado principalmente com a instalação de vidros abundantes e a conexão da vivenda com um jardim. Também foram contruídos dois andares adicionais.

O longo piso térreo contém uma cozinha, sala de estar e sala de jantar. Um gramado imediato à sala de jantar leva a uma dimensão coberta para refeições ao ar livre.

No segundo piso estão os quartos e, no terceiro, escritório, liceu, sauna e piscina externa.

As janelas foscas do solo ao teto dão privacidade e favorecem a ventilação procedente.

Moradia Mawhitipana, ilhéu Waiheke, Novidade Zelândia

Os proprietários desta vivenda de veraneio disseram aos arquitetos do escritório MacKay Curtis, com sede em Wellington, que gostariam de estar em contato direto com a natureza, com áreas ao ar livre para passar mais tempo fora do que dentro de vivenda.

Situada no cumeeira de uma encosta íngreme, a vivenda em grande segmento revestida de madeira oferece vistas deslumbrantes da Baía de Mawhitipana.

Um deck extrínseco se estende pelo terreno e passa por árvores sem perturbar suas raízes.

As venezianas de madeira com frestas favorecem a ventilação procedente e também permitem que o som das ondas da praia adentrem no interno da vivenda.

Apartamento orla, Rio de Janeiro, Brasil

A impressionante vista panorâmica da praia de Ipanema é um dos principais atrativos deste apartamento.

Os arquitetos do Studio Arthur Casas, com sede em São Paulo (SP), projetaram o imóvel para um parelha com dois filhos pequenos.

O uso extensivo de materiais naturais em toda a vivenda, incluindo pisos de pedra na sala de estar e paredes revestidas de madeira, assim porquê os tons arenosos, contribuem para gerar um envolvente relaxante.

Ao demarcar vistas ao ar livre, essas cores tranquilas ajudam a atrair a atenção para o exterior.

Moradia da Bandeira (Flag House), Whistler

O brasílico Studio MK27 projetou a Flag House, uma vivenda de veraneio em Whistler, no setentrião de Vancouver.

Seus proprietários tinham visto alguns projetos do MK27 no Brasil e encomendaram para o estúdio o projeto de sua vivenda.

O estúdio, fundado por Marcio Kogan nos anos 1970, é sabido por suas casas modernistas adaptadas para um clima tropical.

Mesmo com o clima zero tropical do Canadá, os arquitetos aplicaram um dos seus princípios-chave nesse projeto: estabelecer uma potente conexão entre o interno e o exterior.

A vivenda nivelado, relativamente baixa, integra-se perfeitamente com a paisagem.

Ela é composta por duas formas quadradas, um posta sobre a outra.

A maior, um espaço habitável com frontaria de vidro, é sustentada por uma base revestida de madeira escura; o piso superior parece flutuar sobre essa “caixa subalterno”.

Folha

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