Quis o rumo que Arthur Elias comandasse a seleção brasileira de futebol feminino naquela que deve ser a última Olimpíada disputada pela maior craque de todos os tempos, a jogadora Marta.
“É mais um motivo, dentre tantos, que temos para trabalhar com muito foco”, afirmou ele à pilar na noite de terça (23), logo depois do penúltimo treino da seleção antes da estreia.
O time estreia nos Jogos Olímpicos de Paris na quinta (25), contra a Nigéria. A partida será em Bordeaux.
A grande expectativa é sobre as jogadoras que entrarão porquê titulares na partida. Marta estará entre elas? Ele não confirma, mas diz que as chances são grandes.
Arthur Elias assumiu o comando da seleção em 2023, depois de um fracasso retumbante do time na Despensa daquele ano, em que não conseguiu passar da temporada grupos.
Ele admite que as expectativas da torcida de que as jogadoras voltem com uma medalha no peito são baixas. “Mas a minha é subida. E a do grupo também”, afirma.
EXPECTATIVAS
Porquê foi o treino?
Foi ótimo, gostei bastante, e não somente do treino de hoje. [As jogadoras] Estão indo super muito.
Há muitos anos o futebol feminino do Brasil não traz uma medalha olímpica para vivenda. A expectativa neste ano em relação ao nosso desempenho é baixa. Porquê isso pesa nos seus ombros?
Esta estudo, que é feita pela prensa e pelo público, talvez se deva muito mais a resultados anteriores da seleção.
Mas a minha expectativa é subida. E a do grupo também. Mais do que expectativa, trazer uma medalha para o Brasil é o nosso objetivo.
Não sinto nenhum tipo de pressão. Somente o orgulho de estar cá vestindo a camisa da seleção e comandando o futebol de mulheres do país, um tanto a que me dediquei nos últimos 17 anos da minha vida.
Estou tranquilo e prestes para esse duelo. É uma competição que se caracteriza pelo vestimenta de que muitas seleções podem vencer as Olimpíadas, pelo sistema de disputa e pelo estabilidade que existe na modalidade hoje em dia.
A MELHOR DO MUNDO
Esta deve ser a última Olimpíada da jogadora Marta. Que impacto emocional isso tem no time?
É um vestimenta que está sendo visto de forma muito originário. Todos nós sabemos que provavelmente será a última Olimpíada da Marta. Mas não ficamos conversando sobre isso no dia a dia.
Ele é mais um motivo, dentre tantos, que temos para trabalhar com muito foco.
A Marta é a figura maior do futebol feminino mundial. É uma figura histórica, a maior craque de todos os tempos. Uma conquista dela será de todo o futebol brasiliano.
Para lucrar no futebol, precisamos pensar coletivamente. E ela tem muito compromisso com as ações dentro e fora do campo, tanto com a esfera porquê sem a esfera.
Marta é uma líder nata. Tem uma espontaneidade muito grande, uma fala muito acertada
Ela está cumprindo muito muito isso e vai jogar dentro da propriedade dela, com a liberdade que ela precisa em campo. Vai jogar numa posição em que tem se sentido muito muito. E o grupo pode, sim, potencializar o desempenho dela.
Eu sinto a Marta muito ligeiro, em um grande momento, indo muito muito em seu clube.
Portanto são coisas suplementares. O sonho dela é o sonho de todas as atletas. E a gente vai buscar esse objetivo passo a passo.
Eu imagino que a larga experiência dela ajude as jogadoras mais jovens, que estão estreando em uma Olimpíada.
A Marta é uma líder nata. Tem uma espontaneidade muito grande, uma fala muito acertada, sabe se colocar nos momentos certos.
É uma líder técnica também, que muitas vezes dá o ritmo da equipe dentro de campo. É também uma liderança pelo vestimenta de treinar sempre no sumo, em treinos curtos, mas de muita intensidade e concentração.
ESCALAÇÃO
Ela vai jogar porquê titular, perceptível?
Eu não trabalho muito com equipe titular. O futebol passou recentemente por muitas mudanças, e eu acredito que teremos em breve número de substituições maior, com um elenco mais numeroso de atletas para essas competições.
O grande duelo, portanto, é saber que não importa quem vai jogar, pois todo mundo vai estar prestes.
O futebol já não permite que você jogue com 11 atletas, e depois de um limitado tempo de folga, repita as 11 mesmas atletas. Para ter qualidade, eu rodo muito o elenco, uso elas em jogos diferentes.
Mas a Marta entra porquê titular no jogo contra a Nigéria?
Ela tem uma grande chance, sim, de ser titular, por tudo o que tem feito nos treinamentos.
Portanto pode confirmar?
Eu não posso narrar para você, Mônica, antes de narrar para elas [as jogadoras]. Seria, porquê líder, um erro. Elas vão ter logo mais essa confirmação.
A gente treina algumas opções, entendeu? Eu tenho treinado com algumas variações. Todas elas foram rodando, no projecto Espanha, no projecto Japão e no projecto Nigéria [países que o Brasil enfrentará na primeira fase]. Eu fui rodando bastante porque a gente nunca sabe muito antes quem serão as titulares. E todas elas precisam estar preparadas.
Nesta quarta (24) teremos o último treino. E aí, sim, será definida a equipe que vai transpor de titular. Acredito que todas vão estar muito confortáveis pois já experimentaram o nosso projecto de jogo simulando contra aquilo que a gente imagina da Nigéria.
DERROTAS
Antigamente, a seleção brasileira era poderoso, e o campeonato pátrio era fraco. Hoje é o oposto. Por quê?
Na Despensa América o Brasil seguiu vencendo e sempre indo muito. Nas datas Fifa também mostrou competitividade subida contra as principais seleções. Enfrentou a Espanha, a Inglaterra e fez grandes jogos, nunca deixou de ser competitiva.
Mas alguns resultados nas últimas grandes competições, porquê Despensa do Mundo e Olimpíadas, realmente não vêm sendo positivos. Todo mundo que está no meio do futebol feminino acredita que a seleção poderia ter ido mais primeiro nessas competições.
Estou esperando o momento de estrear e com lazeira de esfera, querendo fazer o melhor para tutelar o nosso país
O vestimenta de o campeonato ter melhorado seu nível se deve, sim, à decisão acertada da CBF [de obrigar grandes clubes a terem times femininos]. Os clubes abriram as portas para o futebol das mulheres, deram mais estrutura e a resposta foi rápida.
Mas os campeonatos do mundo inteiro melhoraram. Essa ação [da CBF] contribuiu para que a gente não ficasse ainda mais para trás.
No futebol você não controla o resultado.
RENOVAÇÃO
O Brasil demorou muito para fazer a renovação da sua seleção?
A renovação é feita de forma originário. Não adianta a gente forçar. Precisamos penetrar para as melhores do momento. Precisamos convocar por merecimento, por aquilo que as atletas estão fazendo em seus clubes. E, simples, pelo padrão de jogo e a eficiência que demonstram na seleção e o quanto contribuem para o envolvente. Não é um tanto só.
Das 18 jogadoras convocadas, 14 nunca disputaram uma Olimpíada. Porquê está a impaciência delas? Há um comitiva psicológico?
Porquê eu disse, o que vale para mim é o que a jogadora faz pela seleção. Ok, o Brasil tem 14 das 18, a Nigéria tem 18 das 18, a Espanha tem 18 das 18 [jogadoras estreantes em Olimpíadas]. Porque a Espanha nunca disputou Jogos Olímpicos. E é tida porquê a grande seleção, por valor, por ter sido campeã.
A questão da impaciência é super originário. Em nível controlado e canalizado para aspectos positivos, ela é muito importante. Porque quando não existe impaciência é porque vai ser muito difícil ter motivação.
Obviamente que a gente precisa controlar um pouco o nervosismo, situações que atrapalham o sono, que é tão importante para a preparação e a recuperação dos atletas.
Eu sinto o grupo com impaciência boa, ligeiro, optimista. Estou esperando o momento de estrear e com lazeira de esfera, querendo fazer o melhor para tutelar o nosso país.
Vamos enfrentar Espanha, considerada a mais poderoso dessa chave inicial, o Japão e a Nigéria. O que esperar?
A Nigéria empatou com a Inglaterra no mata-mata da Despensa. Perdeu da vice-campeã nos pênaltis.
É uma seleção que historicamente toma muito pouco gol. Na Despensa, só tomou gol em um jogo contra a Austrália. E segue assim. É uma grande seleção. Acho que nossos três jogos serão equilibrados. Todos os jogos da Olimpíada vão ser muito equilibrados.