São Paulo
“Difícil fazer uma projeção para as Olimpíadas, mas tenho certeza que vamos gerar impacto grande”. É dessa forma que o narrador número 1 da Cazé TV, Luis Felipe Feitas, 36, encara o duelo de recrutar recordes de aparelhos simultaneamente conectados para seguir pelo YouTube —e fora da Mundo— mais de 500 horas dos Jogos de Paris 2024.
O ducto do influenciador Casimiro Miguel não para de crescer e, em menos de dois anos, vem exibindo eventos de grandes proporções, uma vez que a última Despensa do Mundo. Murado de 8 milhões de pessoas acessaram o ducto num único jogo, o das quartas de final, quando a seleção brasileira foi eliminada pela Croácia. Agora o duelo é ainda maior.
Na primeira transmissão olímpica, serão até oito lives abertas ao mesmo tempo, para mostrar tudo o que estiver acontecendo entre os brasileiros que disputam medalhas. Uma estrutura grandiosa se consolida com a compra de um prédio próprio de cinco andares e aparelhos tecnologicamente sofisticados, mas para o pessoal da Cazé, o grande diferencial são seus profissionais e a liberdade que eles têm.
“Temos comunicadores de todos os estilos, mas informação é um princípio imprescindível que não abrimos mão. Somos diferentes e fora da caixa, mas só posteriormente entregar a seriedade que o esporte merece”, avalia Freitas, que também adianta que a Cazé TV não deixará de se posicionar caso alguma coisa polêmico aconteça durante as partidas. “Não poderemos nos omitir quando pautas forem importantes e a nossa voz for necessária.”
Narrador principal. Ser o narrador rotulado uma vez que o número 1 da Cazé TV é um privilégio. Ajudei a edificar a emissora do zero até onde estamos hoje. É um sentimento de orgulho e pertencimento. Um sonho.
Sem dificuldades com linguagem. Falo teutónico, inglês e espanhol. Entendo razoavelmente o gálico. Morei na Suíça com meus irmãos e minha mãe durante quatro meses, e fiz intercâmbio de um ano na Alemanha sozinho.
Estrutura com prédio próprio no Rio. A segmento estrutural é importante para realizar tudo o que planejamos na Cazé TV. A inauguração deste prédio de cinco andares no Rio, uma semana antes da Eurocopa, com equipamentos de última geração, nos possibilita entregar tudo. Precisávamos de uma estrutura que nos permitisse fazer diversas transmissões ao mesmo tempo, e nesse prédio existe a possibilidade de realizarmos oito simultâneas com qualidade. No último caminhar, montamos uma arquibancada, telão e espaço para interação com convidados.
Contratações e talentos. Teremos 200 pessoas envolvidas na operação olímpica, sendo 55 delas comentaristas, 12 narradores e 11 repórteres espalhados por Paris, além de um time de influenciadores para a produção de teor em redes sociais.
Nomes. Entre os repórteres estão o Diogo Defante e a Rapariga Veneno, que são mais alternativos e menos tradicionais em relação ao mundo do esporte. Queremos que essas pessoas sejam elas mesmas. Podemos ter um faceta mais solto, outro mais quadro, e quando se juntam falam de esportes à sua maneira, o que cria uma identidade individual em relação a outras emissoras.
Proposta. São pessoas diferentes potencializando seus talentos com liberdade. E dentre os comentaristas, temos vários ex-atletas, são 14 medalhistas olímpicos, uma vez que Janete, do basquete; Flávio Quina, do judô; Serginho, do vôlei; Lais Souza, da ginástica, que se diz realizada por poder comentar a modalidade sem precisar permanecer contando a própria história do acidente que a deixou tetraplégica.
Seriedade x humor. Uma coisa importante e que é base de conversa entre nós é que esporte é alguma coisa muito importante na vida de muita gente e ele precisa ser respeitado pela sua origem, pelo que representa. As modalidades e os resultados se misturam à vida desses atletas. Temos comunicadores de todos os estilos, mas informação é um princípio imprescindível que não abrimos mão. Somos diferentes e fora da caixa, mas só posteriormente entregar a seriedade que o esporte merece. Cá todo mundo estuda e sabe tudo, desde as modalidades até o que cada desportista vivenciou. Temos a base.
Proibições e veto nas transmissões. Às vezes, alguns podem confundir liberdade com falta de preparação, galhofa. Com o tempo, fomos tendo mais experiência e criando mais amizades, o que foi passando para a tela. Quando não estamos no ar estamos confraternizando e estreitando laços. É tudo procedente. Não há veto nem proibições, mas o que faremos é nos posicionar quando o momento pedir.
Posicionamento. Não compactuaremos com zero de incorrecto que role nos Jogos, com qualquer discriminação ou questão polêmica que aconteça. Não poderemos nos omitir quando pautas forem importantes e a nossa voz for necessária. Vamos dar voz a quem precisar e vencer ou silenciar gritos de quem não merecer. Faremos transmissões em meio a uma efervescência política em vários lugares e não estaremos alheios ao que acontece ao volta.
Investimento e compra de direitos. O que posso falar é que há um grupo de pessoas junto ao Casimiro Miguel que debate sobre os melhores investimentos a serem feitos, as possibilidades. Mas a teoria de buscar por campeonatos e eventos grandes pode partir de qualquer um de nós. É um colegiado. O Casimiro tem visão e opinião importantes nesse processo. Temos 18 patrocinadores para as Olimpíadas de Paris.
Casimiro uma vez que director. As pessoas o enxergam no ar, nas lives, mas eu tenho a chance de conviver com ele uma vez que pessoa física, vou à mansão dele, saímos para jantar juntos, ao cinema. E, olha, o Cazé não gosta de ser chamado de director. Ele é um puta empresário, de muita visão. Quando tem de falar pela empresa, ele passa o recado, sempre com intuito de edificar com todos. Ele serpente, mas sabe que também está cobrando a si, pois ele faz segmento da solução e do problema.
Dinâmica dos Jogos. Teremos diversas lives. Por exemplo: começou o vôlei, vamos mostrar. Portanto, começa o Brasil no basquete, abrimos mais um ducto de transmissão para mostrar e assim por diante. Queremos proporcionar a melhor experiência para o usuário e deixá-lo conectado e à vontade para ver o que quiser.
Recorde de audiência. Nosso recorde foi próximo de 8 milhões de aparelhos conectados simultaneamente durante o jogo Brasil e Croácia na última Despensa do Mundo. França e Portugal, na Eurocopa, foi a segunda maior. Difícil fazer uma projeção para as Olimpíadas, mas tenho certeza que vamos gerar impacto grande, até pelos Jogos serem em horário mercantil.
Próximos passos da Cazé TV. Vamos substanciar o pacote de transmissão de campeonatos de futebol uma vez que o Galicismo, a Liga Europa. Anunciamos recentemente a Libertadores feminina, a Eurocopa feminina, Despensa do Mundo de futsal. O próximo passo é o libido de entregar ao público a melhor cobertura provável e de perdão dos melhores eventos, com facilidade de aproximação e linguagem original e transparente. Tentar evoluir. São muitos concorrentes, mas o compromisso é para além do resultado da métrica de ibope, é com um propósito.