'operação vingança' lembra uma aventura de james bond 13/04/2025

‘Operação Vingança’ lembra uma aventura de James Bond – 13/04/2025 – Ilustrada

Celebridades Cultura

Rami Malek, o ator que ganhou um Oscar interpretando Freddie Mercury, parece ter sido de grande prestígio para que o roteiro de “Operação Vingança” saísse do papel e se tornasse um dos filmes de ação badalados da temporada.

Foi por motivo do interesse dele no projeto que Caitríona Balfe, da série “Outlander”, e Laurence Fishburne, da franquia “Matrix”, decidiram embarcar na façanha de agentes secretos com um herói zero convencional.

“Eu conheço Rami há alguns anos e queríamos muito trabalhar juntos. Foi uma paixão à primeira vista”, diz Fishburne, rindo um pouco. “Ele é pomposo e muito um. Não há ninguém uma vez que Rami. Nossa relação no set é tranquila, relaxada. E acho que isso de certa forma faz as pessoas gostarem mais do filme.”

Porquê em “Matrix”, onde é Morpheus, que introduz Neo —Keanu Reeves— num mundo bizarro, em “Operação Vingança” Fishburne assume mais uma vez o papel de mentor de um jovem numa missão, mas desta vez está relutante em transmitir seus conhecimentos.

O título original do filme, “The Amateur”, é menos imaginoso do que o escolhido no Brasil e transmite de modo mais direto a história. O protagonista é realmente um diletante no combate a criminosos que atuam globalmente.

Charlie Heller é um decodificador da CIA, colaborando para a segurança mundial sem trespassar de seu escritório. “Heller não é o herói que nós estamos acostumados a ver nesse tipo de filme. Ele é fisicamente frágil e não tem experiência alguma. Por isso precisa de um mentor”, conta Fishburne, para em seguida sobresair seu personagem.

“Esse roteiro veio para mim já faz um tempo, e achei muito muito construído. E era perfeito para acomodar nós dois”, diz o ator. “Eu me encaixo fisicamente uma vez que Hendersen. Não precisei de muita preparação. Decorava meus textos, passava por uma maquiagem rápida e já estava pronto para gravar.”

O veterano Hendersen precisa dar um curso rápido para Heller usar armas e encarar o trabalho de campo de um agente. Na verdade, o instrutor e a chefia da CIA são obrigados a fazer isso. Quando a mulher de Heller é assassinada em Londres, porque estava na cena de uma ação terrorista e foi tomada aleatoriamente uma vez que refém, ele recorre a seus métodos de hacker. Consegue deslindar todos os criminosos envolvidos e traça as possíveis rotas para caçá-los.

Mas, quando ele vê que a CIA parece não estar disposta a se mexer, decide fazer justiça com as próprias mãos e chantageia seu superintendente na escritório para que permita sua missão de vingança, ameaçando revelar os segredos que carrega depois de anos na função de detetive do dedo.

Mas, logo posteriormente passar por alguns treinos com Hendersen, ele se desgarra do mentor e segmento detrás dos responsáveis pela morte de sua mulher. A partir daí, o filme ganha contornos de façanha de James Bond, num jogo de gato e rato que passa por Londres, Paris, Rússia, Romênia e Turquia. Fishburne quebra expectativas glamurosas diante da pergunta sobre uma vez que é viajar tanto durante as gravações.

“Talvez Rami e outros da equipe possam responder no meu lugar. Porque sou obrigado a revelar um pequeno sigilo —todas as minhas cenas foram gravadas em Londres. Meu personagem aparece em Istambul, em Marselha, mas numa Turquia e numa França muito britânicas. Mas os outros tiveram que viajar muito.”

Independente do exaltação que cada testemunha possa ter pelo filme, uma coisa é inegável —Malek e Fishburne têm uma química poderosa na tela. Sem entrar em spoilers, o roteiro oferece chance de uma novidade façanha da dupla. “Seria muito lítico. Porque eu me diverti muito e vejo muito potencial para isso. Mas, para nós, atores, depende muito da história que eles decidirem racontar numa próxima vez.”

Fishburne não vê problemas em retornar várias vezes a um personagem. Na verdade, sua curso é um atestado disso. Além dos filmes “Matrix”, ele teve participações muito elogiadas em séries de streaming com dezenas de episódios, encarando muito o repto de passar muito tempo com um mesmo personagem. Bons exemplos são “Hannibal”, “Black-ish” e “C.S.I.”. “Porquê eu disse, o importante é ter boas histórias.”

O ator destaca uma curiosidade: muito jovem, ele repetiu participações em duas franquias de sucesso nos anos 1980: “Libido de Matar”, com Charles Bronson, e “A Hora do Pesadelo”, com o monstro das mãos de navalha, Freddy Krueger. “Eu atuo em dois filmes em cada uma, mas nos dois casos fazendo personagens diferentes!” Certamente, os produtores gostaram mais do ator do que dos personagens. “Parece que sim”, diz Fishburne, rindo.

Folha

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