Filme venceu prêmios de sindicatos de Hollywood importantes, que têm membros votantes em generalidade com a Ateneu. Oscar 2025 acontece neste domingo (2). Mark Eidelshtein e Mikey Madison em cena de ‘Anora’
Drew Daniels/Universal Pictures
Depois de altos e ordinário, reviravoltas e algumas grandes surpresas, “Anora” finalmente chega na semana do Oscar 2025 com o status de grande predilecto à categoria de melhor filme — graças a vitórias em algumas das mais importantes premiações dos sindicatos de classes de Hollywood, os principais “termômetros” da Ateneu de Artes e Ciências Cinematográficas americana.
Oscar 2025: Veja lista completa dos indicados
A maior premiação do cinema acontece neste domingo (2), em Los Angeles, com apresentação do comediante Conan O’Brien — e transmissão ao vivo da TV Mundo.
Os prêmios dos sindicatos são considerados bons indicadores para suas respectivas categorias do Oscar por compartilharem muitos membros com a Ateneu. Ou seja, muita gente vota em um e, depois, no outro.
Os quatro grandes
São quatro organizações principais que podem ser consideradas indicadoras de porquê pensa a Ateneu de Artes e Ciências Cinematográficas, organizadora do Oscar:
PGA: Sindicato dos Produtores da América
DGA: Sindicato dos Diretores da América
SAG: Sindicato dos Atores
WGA: Sindicato dos Roteiristas da América (que premia original e adequado)
*as siglas vêm do inglês
Sindicatos indicam predilecto ao Oscar 2025
Arte g1
‘Anora’ na frente
“Anora” chega à reta final da corrida com um bom nepotismo à categoria principal do Oscar depois vencer os prêmios de maior prestígio dos sindicatos dos produtores, dos diretores e dos roteiristas de Hollywood.
Desde 2005, 14 filmes foram os preferidos do PGA e do DGA. Deles, 11 saíram ganhadores da Ateneu — uma taxa de 78,6%.
Até os três filmes que perderam parecem ajudar o caso do filme sobre a stripper americana e o herdeiro de um oligarca russo. Enfim, todos foram superados pelo ganhador do WGA de roteiro original, também oferecido a “Anora”.
Sua vitórias também diminuem consideravelmente as chances de seus adversários, em próprio já que os outros dois prêmios foram para duas obras diferentes.
Se “Conclave” lucrar o Oscar, será o primeiro a fazê-lo com exclusivamente um troféu de melhor elenco do SAG na bagagem. O mesmo pode ser dito de “Nickel boys”, vencedor do roteiro adequado do WGA.
Para os demais, entre eles o brasílico “Ainda estou cá”, a serra é ainda mais subida. Nenhuma produção não foi escolhido na categoria principal da Ateneu sem pelo menos um prêmio dos quatro sindicatos.
Diretor (e roteirista e montador e produtor) de “Anora”, Sean Baker tem o nepotismo entre os colegas no Oscar, também. Em 77 edições, 65 vencedores do DGA ganharam a estatueta.
Atuações com pouca emoção
Karla Sofía Gascón (‘Emilia Pérez’), Demi Moore (‘A substância’), Fernanda Torres (‘Ainda estou cá’), Cynthia Erivo (‘Wicked’) e Mikey Madison (‘Anora’) concorrem ao Oscar de melhor atriz
Divulgação
Se as duas categorias de coadjuvantes parecem fechadas antes mesmo do pregão no dia 2, o SAG deste domingo (23) parece ter encerrado uma corrida das mais abertas dos últimos anos e inserido um pouco de incerteza em outra com um predilecto evidente.
Na disputa que mais interessa aos brasileiros, infelizmente Demi Moore (“A substância”) tem as duas mãos no Oscar de melhor atriz depois de vencer a maior secção das principais premiações da temporada.
Mikey Madison chegou a ser cotada depois de vencer o britânico Bafta, mas a veterana se firmou na liderança com o SAG. Desde 1994, a vencedora da organização só não levou o Oscar em sete ocasiões.
Entre os atores, o sindicato causou uma boa incerteza no nepotismo de Adrien Brody (“O brutalista”), que havia levado tudo até portanto, ao premiar Timothée Chalamet (“Um completo ignoto”). Caso o jovem não ganhe o Oscar, ele vai ser exclusivamente o sexto escolhido do SAG a não consegui-lo.
O responsável por uma dessas zebras do pretérito? O próprio Brody, que ganhou seu primeiro Oscar por “O pianista”, em 2003, sem nenhum outro prêmio na temporada.
Nas categorias de coadjuvantes, Kieran Culkin (“A verdadeira dor”) e Zoë Saldaña (“Emilia Pérez”) basicamente venceram tudo até o momento e qualquer outro nome chamado será uma surpresa gigante.
Demi Moore, Timotheé Chalamet e ‘Conclave’ levaram prêmios no SAG
Jordan Strauss/Invision/AP
Fonte G1
